Editando Palmeiras 3x1 Cruzeiro - 30/09/2018 (seção)

== Atuações ==
* TORCIDA CELESTE não ocupou todo o espaço disponível, nem viu seu time jogar futebol aceitável. Fez um pouco de farra com o pênalti a favor, mas coisa passageira, de pouco mais de dez minutos. Depois, ficou só esperando o tempo passar para encarar a macarronada de domingo.
* RAFAEL fez o que pôde. Não teve culpa nos gols e também não cometeu falhas.
* EZEQUIEL foi escolhido pelo comentarista Maurício Noriega como o Judas do time. E quando o comentarista da televisão fala, o torcedor concorda, sem se dar ao trabalho de pensar. No primeiro gol, ele estava fazendo o balanço defensivo, protegendo a área e o chute do Lucas Lima, de fora da área, ainda desviou em Cabral. Por que o lateral foi escolhido para levar a culpa? No segundo gol, Dudu faz um cruzamento perfeito, ele perde a disputa com Hyoran que vinha na corrida e teve mais impulso. Lance de jogo, acontece toda hora. No fim, ele evitou o quarto gol, quando Leo tentou chapelar e perdeu a bola para o Bigode. Mas acerto não conta, quando o torcedor já escolheu tem seu culpado universal.
* MANOEL teve trabalho gigantesco, com a incessante pressão dos porcos, levou bolada, trombada, canelada, entrou rachando, deu chega-pra-lá no colorido Deyverson, enfim, jogou para valer, ao contrário de metade do time que foi só passear em Sampa.
* LEO perdeu uma disputa com o Bigode, no fim, obrigando Ezequiel a entrar em ação para evitar o quarto gol porcino. Afora isto, rebateu, cortou bolas rasteiras e aéreas e teve um trabalhão na cobertura da lateral esquerda. Foi o melhor do jogo.
* HERMES teve que encarar Rocha, Dudu e Lucas Lima. No fim, até o Deyverson foi para sua beirada de campo. O torcedor deve achar pouco um caboclo encarar três adversários, contando apenas com o apoio de um beque, Leo, no caso, pois volantes e meias não deram força a ele. Futebol, para quase todos os torcedores é um jogo de Tênis de onze contra onze. Só existem disputas individuais, o coletivo é desprezado.
* ROMERO foi uma lástima, não marcou, não apoiou, não encontrou Lucas Lima, não ocupou espaços, não protegeu a bequeira. Parecia amedrontado, nem carrinho deu. Foi sua pior partida pelo Cruzeiro.
* CABRAL marcou mal. Foi só um pouco melhor do que o colega Romero. Um pouco mais combativo do que ele, mas tecnicamente também fracassou, sem acionar os atacantes com seus passes de boa qualidade e sem criar dificuldade para os armadores adversários.
* BRUNO não tem habilidade para criar, mas pode ser útil fechando o lado direito e aparecendo para arrematar no ataque. Nesta partida, ajudou na marcação, mas nada criou na frente e nem teve chance de arrematar jogadas.
* MANCUELLO foi o menos ruim entre os meio-campistas, mas também não criou muito. Seu melhor lance foi a cobrança de pênalti perfeita.
* DAVID ciscou um pouco no começo do jogo, depois sumiu.
* RANIEL perdeu gol feito no primeiro ataque celeste, mas arriscou jogadas, incomodou a biqueira do Porco. Salvou-se em meio a tanta mediocridade.
* FRED não via a corda bola.
* SOBIS não viu a cor da bola.
* ARRASCAETA não viu cor da bola.
* MANO poupou além da conta e o time ficou desconjuntado, desentrosado, inofensivo. Aproveitou o jogo pra testar as condições físicas de Arrascaeta e Fred. Perdeu e não foi por um placar maior por conta do trio Rafael, Manoel e Leo.
* CRUZEIRO deixou em Beagá Fábio, Dedé, Henrique, Lucas, Robinho, Neves, Rafinha, Barcos, Sassá (poupados), Egídio (suspenso) e Murilo (luxação no ombro). Com tanta gente fora, não foi surpresa o futebol ruim apresentado. Desentrosado, desanimado, incapaz de reagir, o time criou apenas duas chances de gol e mereceu a sepuada.
* PALMEIRAS dominou os cento e tantos minutos de jogo, sem ser incomodado. Teve bom jogo pelas laterais e um armador inspirado. A defesa não foi incomodada e os três pontos foram mais fáceis de ganhar do que ração no cocho.
* ÁRBITROS erraram duplamente no pênalti a favor do Cruzeiro, pois Gomez cortou a bola coma mão fora da área. Erraram ao marcar falta dentro da área e erraram ao não amarelo ao beque. Acertaram todas as demais marcações, mas a dupla Leite/Noriega encheu o saco dele o tempo todo. Como o torcedor leva mais em conta a opinião dos narradores e comentaristas do que a realidade visível olho nu, o nhenhenhém pós-jogo não acaba.