Cruzeiro 7x0 Nacional-UB - 05/12/1965: mudanças entre as edições
m (Substituição de texto - "emplumado" por "atleticano") |
(Sem diferença)
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Edição das 09h28min de 24 de setembro de 2019
Confrontos (clique no jogo para navegar) | |||
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Por temporada | |||
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Por Campeonato Mineiro | |||
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No estádio Mineirão | |||
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Contra Nacional-UB | |||
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Data: domingo, 5 de dezembro de 1965
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Joaquim Gonçalves
Assistente 1: Witan Marinho
Assistente 2: Elmo Sanches
Público pagante: 5.656
Público Presente: 6.500
Renda Bruta: Cr$ 5.297.500,00 R$ 5.297.500 <br />Cr$ 5.297.500 <br />NCr$ 5.297.500 <br />Cz$ 5.297.500 <br />NCz$ 5.297.500 <br /> (preço médio: Cr$ 936,62 )
Cruzeiro
1. Tonho ( Fábio )
2. Pedro Paulo
3. William
4. Vavá
5. Neco
6. Piazza 22' 74'
7. Dirceu Lopes
8. Tostão 17' 49'
9. Wilson Almeida
10. Marco Antônio 54' 66' ( Rossi )
11. Hilton Oliveira 78'
Técnico: Aírton Moreira
Nacional-UB
1. Netinho
2. Jackson
3. Gilberto Peres
4. Batatais
5. João Carlos
6. da Silva
7. Tati
8. Zuley ( Robertinho )
9. Manoel
10. Tinoco
11. Toninho
Técnico: Tam
Sobre o jogo
Chegando a Belo Horizonte, os jogadores do Naça se assustaram só de ler manchete do O Diário: “Rolo Compressor Pode Esmagar Nacional”. Aterrorizante premonição. Mesmo com a cancha desgastada pelo excesso de jogos e de chuvas o que, teoricamente, prejudicaria seu toque de bola o Cruzeiro não demorou a definir o jogo. Aos 17 do 1º tempo, Hilton cruzou, Tostão marcou. Simples, mas eficiente. Cinco minutos depois, Piazza recebe de Tostão a chuta no ângulo. De novo, sem complicação.
No 2º tempo, o rolo compressor passou ainda mais pesado. Aos 4, Marco Antonio serviu, Tostão marcou. Aos 9, Wilson Almeida cobrou escanteio e Marco Antônio fez 4 x 0. O Nacional não conseguia passar do meio de campo. Aos 21, Piazza serviu a Marco Antônio, que cortou dois zagueiros e fuzilou: 5 x 0. Depois do jogo, Jackson diria: “É impossível jogar neste estádio!”. Aos 29, Hilton tabelou com Tostão e serviu Piazza, que driblou o goleiro e rolou para o gol vazio: 6 x 0. Aos 33, Marco Antônio fez fila na defesa adversária e serviu Hilton que empurrou a bola para as redes: 7 x 0. Depois disso, o Cruzeiro descansou. Se o juiz marcasse um pênalti, que fingiu não ver e as duas bolas na trave tivessem entrado, seria 10 x 0.
O Cronista Malagueta contou que, depois do jogo, um diretor do Naça ameaçou: “Vou mandar dez jogadores embora!” Um gaiato quis saber: “Só vai ficar um? Pra quê?”. Furioso, o cartola arrematou: “Pra não me deixar mentir quando eu contar esse jogo!”
Na segunda-feira, além do placar, a torcida celeste saboreou outra vitória. O Cruzeiro apareceu pela primeira vez na frente do Atlético no ranking de público e arrecadação. Uma surpresa. Até então, os atleticanos eram tidos como imbatíveis nestes quesitos.
Fonte
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais