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Cruzeiro 2x1 São Paulo - 27/05/2009
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De CruzeiroPédia .:. A História do Cruzeiro Esporte Clube
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==O que foi dito== *“A festa no Mineirão foi linda antes de iniciar o jogo e quando fizemos os gols. Fora isto poucos momentos nosso torcedor gritou e cantou com afinco. O culpado de tudo era o nervosismo estampado na cara de cada torcedor e, principalmente, não sei o porquê, daquele que fica no setor da Máfia Azul. Onde estava a bateria? Estava faltando aquela turma de sempre. Não vi o Fubá por lá e nem aquele tantão de torcedores da Máfia pulando, batendo os tambores e conduzindo a torcida na mesma altura de outras ocasiões. Não entendi! Mas vi nosso time jogar muito bem, embora alguns jogadores não estivessem em boa noite. Meu menininho Ramirez já está fora de sintonia com o time. Kléber levou muitas faltas não marcadas mas se preocupou demais em cair. Se estivesse mais preocupado em partir pra cima marcar gols, o resultado poderia ter sido melhor. Fabrício fez o certo que é chutar ao gol do inexperiente goleiro Dênis, Pena que os chutes saíram sem direção nenhuma. Não gostei do Adilson ter colocado o Thiago Heleno no lugar do Léo Fortunato. O que está dando certo não se altera. Gosto muito mais to Fortunato ao lado do grande Leonardo Silva. Chutamos muitas bolas pro gol na direção em que o nariz apontava. Temos que treinar chutes certeiros e rasos. Temo que o placar pequeno seja muito complicado segurar lá em São Paulo. Espero que o Adilson não tente segurar um empate, senão…. Tem que ter ambição de gols pra seguir na libertadores. Somos melhores e temos que ir prá cima não descuidando da defesa, é claro.” (Beth Makennel, torcedora) *“Três observações sobre o gol tricolor: 1. Gerson e Athirson jogavam juntos pelo setor esquerdo e falharam ao deixar o adversário livre para fazer o cruzamento; 2. Heleno também errou seu posicionamento e permitiu que o atacante adversário cabeceasse livre. Inadmissível um zagueiro com aquela estatura que não tire os pés do chão e 3. Após o milagre do goleiro Fábio, o rebote fica limpo pro outro atacante finalizar empatando a partida. Havia outros dois jogadores no lance, Leonardo e Fabrício, que foram lentos e não acompanharam o adversário.” (Bruno Chiari, torcedor) *“Aquela confusão aos 31 do 1º tempo foi fundamental. Os jogadores do Cruzeiro ficaram compreensivelmente revoltados pela atitude covarde do Richarlyson, mas não se deixaram levar pelas provocações dos são-paulinos, que pareciam saber que não seriam expulsos. Depois disso, o time se impôs e conseguiu um gol na hora perfeita, sem dar chance pro tricolor bajulado reagir. Adílson Baptista foi obrigado a mexer no time, mas parecia não ter contado com a extrema ousadia (para os padrões de Muricinho) do técnico contrário em mandar o time dele pra frente. Acharam um gol, mas o time azul reagiu com uma nova mexida de seu treinador. Ogol do guerreiro pé-quente Zé Carlos coroou o time que foi a campo pra jogar e não pra bater. Merecidíssima e importantíssima vitória.” (Leo Vidigal, torcedor) *“O Cruzeiro jogou muito e era para ter saído com a classificação assegurada. Todos foram bem, alguns com mais destaque. Thiago Ribeiro fazia sua melhor partida no ano, pena que sentiu dores na coxa. Adilson mais uma vez provou que entende mais que comentarista esportivo e corneteiro secador.” (JR Galvão, torcedor) *“O 1º tempo parecia mais um Cruzeiro e Tupi que um jogo contra o todo poderoso tricampeão brasileiro. Tem gente que imagina que o São Paulo se impõe em qualquer lugar. Muricy deve dar aula de cera para os jogadores. Ô time chato. Henrique e Jonathan jogaram muito. Paraná esteve abaixo do que normalmente joga. Mesmo assim, em vários lances mostrou que é mestre.” (Gustavo Sobrinho, torcedor) *“Quando vi a escalação com 4 volantes, confesso não gostei, mas pensei: o Adilson anda muito bem e, mais do que eu, ele sabe o que faz. O São Paulo é um time eficiente ganhador, tem força física e sorte, ou alguém duvida que eles acharam aquele gol? O Adilson colocou 2 zagueiros altos, Leonardo Silva e Thiago Heleno, pra conter as jogadas aéreas e funcionou. Gostei também do Paraná, encarregado de marcar o Jorge Wagner, que tem um bola aérea muito forte, e do ataque com o rápido Thiago Ribeiro e o Kléber brigando com os zagueiros. Gostei muito da postura e da vontade de ganhar do time no 1º tempo. A entrada do Zé Carlos no 2º tempo foi perfeita! Atacante forte e rompedor, na dose certa para brigar contra os zagueiros tricolores. Fábio foi perfeito, melhor em campo e não merecia ter levado gol. Adilson deu ao Muricy um pouco do seu veneno: muita pegada e jogadores fortes que não afinam. Não por acaso os gol(s) foram do Leonardo Silva e do Zé Carlos.” (Agnaldo Morato, torcedor) *“Perder é bom? Não é. Quando o São Paulo entende como satisfatória uma derrota de 2×1 para o Cruzeiro, no Mineirão, não faz a análise correta do resultado. Teria sido razoável a derrota se o vencedor na partida de ida fosse inferior ao São Paulo. Mas é exatamente o contrário. O Cruzeiro é superior ao time de Muricy Ramalho em 2009. Foi campeão estadual – o adversário não foi. O Cruzeiro faz uma Libertadores muito superior ao São Paulo. O São Paulo não vence há sete jogos (desde abril). O Cruzeiro não para de ganhar. No jogo de ontem, o Cruzeiro foi amplamente superior. E por que? O Cruzeiro tem jogadas pelos lados de campo, o meio de campo é superior e o ataque, mais ainda. Podemos dizer que a defesa do São Paulo não funciona tão bem quanto antes, o Ramires de hoje é o Hernanes de ontem, e o Kléber-2009 é ainda melhor do que aquele do Palmeiras. E o Cruzeiro, além de bom, tem uma estrela espantosa. Zé Carlos, ex-Paulista, recém-inscrito na Libertadores, entrou aos 16min e decidiu o jogo aos 20min do segundo tempo. Leonardo Silva marcou primeiro e Washington empatou. Enfim, o Cruzeiro é favorito, mesmo tendo tomado o tal gol dentro de casa. É melhor, ontem foi melhor e, se Muricy não fizer alguma mágica, está pronto para ser melhor no Morumbi. PS: o que foi aquele bico de Riharlyson em Jonathan, que estava caído no gramado? Impressionante que quase ninguém se indigne. Nem o árbitro.” (Lédio Carmona, em seu blog) *“O choque de estilos ficou claro na partida do Mineirão. As alternativas de domínio também. Na maior parte dos 90 minutos o Cruzeiro foi melhor. Saiu para o jogo, buscou o ataque, teve mais posse de bola, e venceu por méritos. Se deparou com o sistema defensivo bem armado que cometeu pequenas falhas no lado esquerdo, onde Jean e Richarlyson desarmavam. Naquele flanco o Cruzeiro criou as melhores oportunidades, entre elas, a do gol da vitória marcado por Zé Carlos. O São Paulo entrou fechado para contra-golpear e levantar bolas na área. Com 4 atrás e 2 volantes de marcação, Muricy deixou Borges no banco para ter a opção de velocidade com Dagoberto. Quando ganhou o meio, controlou o duelo. Mas a bola, como sempre, pouco chega pelo chão. Por isso, Adilson Baptista se preocupou durante a semana com a marcação da jogada aérea são-paulina. Quase conseguiu neutralizá-la e ainda viu Leonardo Silva marcar o gol, de cabeça, após cobrança de escanteio. A zaga do São Paulo, desde as saídas de Fabão e, depois, do seu substituto na linha de 3, Alex Silva, perdeu qualidade nos desarmes dos cruzamentos. A única falha da Raposa nesse tipo de lance foi a do gol. Dois zagueiros diante de 2 atacantes não podem perder a bola por cima, em tais condições, para o Dagoberto. Washington, outra vez órfão na frente, aproveitou o rebote do cabeceio e empatou. O resultado foi justo. A vantagem agora é cruzeirense. Mas lembro que quando foi desclassificado nas duas últimas Libertadores, o São Paulo venceu o jogo de ida por 1×0, vantagem melhor que a adquirida pelos mineiros. Muricy tem elenco superior com mais alternativas e 3 semanas para preparar a equipe. Não há favorito para chegar na semifinal.” (Victor Birner, em seu blog) *“O Cruzeiro venceu bem o São Paulo pela Libertadores e tem futebol, time, elenco, entrosamento, camisa e história para segurar o Tricolor, que tem tudo isso – mas não jogou melhor que o rival no Mineirão, e não tem atuado bem em 2009.” (Mauro Beting, em seu blog) *“É claro que o São Paulo tem todas as chances de passar pelo Cruzeiro. O duelo está equilibradíssimo depois da vitória por 2×1 do time mineiro. Mas vamos falar a verdade: o Tricolor ainda não fez nenhuma – e repito, nenhuma – grande partida em 2009. Ao contrário do Cruzeiro, que vem mais jogando mais bola…” (André Rizek, em seu blog) *“Pelas 4as da Copa Libertadores, este clássico brasileiro nos encheu de uma expectativa muito grande. O Cruzeiro, invencível em casa há tantos jogos, e o São Paulo, com problemas e sem jogar pela competição há mais de 30 dias. Foi uma partida mais dinâmica de se ver. Melhor do que a final entre Barcelona e Manchester United. Agora, o São Paulo vai tentar mudar a história. O Cruzeiro tentará segurar o passaporte para as semifinais.” (Edu Lima, ex-jogador, em seu blog) *“Quem achou que a opção do técnico Adilson Batista de escalar o Cruzeiro com três volantes seria muito defensiva se enganou. Empurrado por um Mineirão lotado por mais de 52 mil pagantes, o time celeste partiu com tudo ao ataque e imprimiu velocidade, característica principal do seu jogo. Sem Wagner, machucado, a responsabilidade de criar as jogadas caiu sobre Ramires.” (GloboEsporte.Com) *“Tivemos oportunidades de fazer gols e marcamos um. Esse foi o jogo que vi. Fazer gol fora de casa na Libertadores é fundamental. Foi um resultado normal, e não um grande placar. Queríamos ganhar. Não acabou nada ainda. É preciso esperar o outro resultado. Nós temos de apertá-los lá e buscar a vitória.” (Muricy Ramalho, técnico do São Paulo) *“O gol saiu num bom momento. Já estava pra acabar o 1º tempo, período em que a equipe do Cruzeiro se encontrava melhor na partida. A gente fica feliz de poder ter ajudado. A gente sabia dessa força do São Paulo na bola parada, mas, em contrapartida, também temos uma excelente bola parada, tanto ofensiva como defensiva. É uma força que a gente tem, uma jogada que temos que usar bastante por ter bons cobradores. Temos usado muito isso. Temos treinado bastante essa jogada de bola de escanteio, de faltas. O São Paulo marcou bastante, usou o meio-de-campo com jogadores específicos pra marcação e isso dificultou um pouco. Mas o Cruzeiro saiu dessa marcação e, mesmo sendo um jogo truncado, a equipe rodou a bola, conseguiu ter a posse dela. Jogo de Libertadores é assim: a gente não tem só que jogar, às vezes a marcação é fundamental.” (Leonardo Silva, beque do Cruzeiro) *“A obrigação deles é vencer agora. O resultado é bom porque a responsabilidade foi jogada pro outro lado. Eles fizeram um gol aqui, complicou um pouquinho, mas se a gente fizer um gol lá também vai complicar muito pra eles. Na minha opinião, jogamos bem. Mantivemos a posse de bola durante praticamente todo tempo. Complicou pra eles marcarem nosso time, pois tocamos muito bem a bola. Temos que jogar lá da mesma forma. O primeiro lance foi pênalti. Eu já tinha colocado a bola na frente, botei o corpo para proteger e bater com a esquerda, mas fui empurrado. O juiz complicou demais o jogo, sem critério nenhum. Faltas iguais ele não dava, ou invertia.” (Kléber, atacante do Cruzeiro) *“O time lutou muito. Conseguiu fazer 1x 0, mas o adversário conseguiu empatar. Mas tivemos sabedoria, inteligência e calma pra conseguir fazer o 2º gol. Graças a Deus, o trabalho foi bem feito.” (Athirson, lateral-esquerdo do Cruzeiro) *“Fico feliz por todas as defesas, porque sei o grau de dificuldade de cada uma. Temos que dar mérito ao grupo, que conseguiu impor um bom ritmo. Todo mundo está empolgado, está querendo e a gente vai em busca do Brasileiro também. No lance do gol do São Paulo, infelizmente depois que eu fiz a defesa o Washington estava atento ali e conseguiu fazer o gol por mérito próprio. Ele estava bem posicionado. A gente criou várias oportunidades e temos que dar méritos também ao goleiro adversário, que foi bem. Importante é a equipe ter saído com a vitória depois de muita luta, com a torcida empurrando time a todo momento.” (Fábio, goleiro do Cruzeiro) *”Acho que o Cruzeiro tem condição de ir a São Paulo e empatar ou vencer. Estou contente, satisfeito, e não vou ficar lamentando o gol do São Paulo. Temos condições de ir ao Morumbi e conseguir a classificação. Isso é que é importante. O Cruzeiro fez um bom jogo, teve momentos de dificuldade, claro, estávamos jogando contra o São Paulo. Depois do gol do adversário, partimos pra cima, fizemos o segundo e continuamos indo para cima, trabalhando bem, tentando envolver pelo meio, rodando bem a bola, errando alguns chutes, mas o importante é que estávamos em busca do terceiro gol.” (Adílson Baptista, técnico do Cruzeiro)
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