Cruzeiro 1x2 Corinthians - 19/07/2009: mudanças entre as edições

De CruzeiroPédia .:. A História do Cruzeiro Esporte Clube
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* 48 – Fim de jogo.
* 48 – Fim de jogo.
* Kléber: “A gente jogou superbem contra um time que é considerado o melhor do país, mesmo com o trauma pela peda do título da Libertadores e com um jogador a menos.”
* Kléber: “A gente jogou superbem contra um time que é considerado o melhor do país, mesmo com o trauma pela peda do título da Libertadores e com um jogador a menos.”
==Vídeos==


==Atuações==
==Atuações==

Edição das 20h02min de 27 de novembro de 2020


Confrontos
(clique no jogo para navegar)
Por temporada
Escudo Cruzeiro 2004.png 1x2 Escudo Estudiantes.png Gol aos do Escudo Santo André.png 0x2 Escudo Cruzeiro 2004.png
Por Campeonato Brasileiro
Escudo Cruzeiro 2004.png 0x3 Escudo Atlético-MG.png Gol aos do Escudo Santo André.png 0x2 Escudo Cruzeiro 2004.png
No estádio Mineirão
Escudo Cruzeiro 2004.png 1x2 Escudo Estudiantes.png Gol aos do Escudo Cruzeiro 2004.png 1x0 Escudo Sport.png
Contra Corinthians
Escudo Corinthians.png 0x3 Escudo Cruzeiro 2004.png Gol aos do Escudo Corinthians.png 0x1 Escudo Cruzeiro 2004.png

[edit]

Escudo Cruzeiro 2004.png
1 × 2
Escudo Corinthians.png



Informações

Data: domingo, 19 de julho de 2009 às 16:00
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão

Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha
Assistente 1: Fabrício Vilarinho da Silva
Assistente 2: Christiane Passos Sorento


Público e Renda

Público pagante: 32.595
Público Presente: 35.036
Renda Bruta: R$ 629.629,72 R$ 629.629,72 <br />Cr$ 629.629,72 <br />NCr$ 629.629,72 <br />Cz$ 629.629,72 <br />NCz$ 629.629,72 <br /> (preço médio: R$ 19,32 )


Escalações

Cruzeiro
  1. (T) Fábio
  2. (T) JonathanSimbolo jogador base.png
  3. (T) Henrique Cartão amarelo recebido aos  (1)
  4. (T) Leonardo Silva  Cartão vermelho recebido aos
  5. (T) Gerson MagrãoSimbolo jogador base.png Substituição realizada de jogo ( 16.(R) Athirson )
  6. (T) Fabrício Cartão amarelo recebido aos  (1)
  7. (T) Marquinhos Paraná
  8. (T) Fabinho Alves
  9. (T) DuduSimbolo jogador base.png Substituição realizada de jogo ( 15.(R) Elicarlos )
30. (T) Kléber  Gol aos 39 do 39' (2T) P
  9. (T) Wellington Paulista Substituição realizada de jogo ( 17.(R) Thiago Ribeiro )
Técnico: Icone-Treinador.png Adilson Batista

Corinthians
  1. Felipe
  2. Diogo
  3. Chicão
18. Diego Cartão amarelo recebido aos
17. André Santos
  6. Christian
  7. Jucilei
  8. Elias Cartão amarelo recebido aos Substituição realizada de jogo ( 15. Marcinho )
11. Morais Cartão amarelo recebido aos Substituição realizada de jogo ( 26. Jackson )
10. Jorge Henrique Gol aos do Substituição realizada de jogo ( 17. Marcelinho )
  9. Pictograma-Futebol.png RonaldoSimbolo jogador base.png Gol aos do
Técnico: Icone-Treinador.png Mano Menezes


Reservas que não entraram na partida

Cruzeiro
12. Andrey

Pré-Jogo

Ainda de ressaca pela perda da Libertadores, no meio de semana, Cruzeiro encara o Corintiãs, campeão da Copa do Brasil, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Ronaldo Nazário, o Fenômeno, jogará no Mineirão pela primeira vez desde que se transferiu, em agosto de 1994, do Cruzeiro para o PSV.

Adílson Baptista só tem um beque à disposição, Leonardo Silva, por isto, improvisa o volante Henrique na zaga central. Na armação, ele escala o juvenil Dudu.

Zezé Perrella e Ronaldo tiram fotos, lado a lado. Ficou para trás o episódio em que o Fenômeno disse, em entrevista ao animador de auditório, Faustão, que era magro nos tempos de Cruzeiro devido à fome.

Na época, a brincadeira gerou uma nota oficial do presidente do clube mineiro com uma saraivada de críticas ao centroavante.

Agora, relações normalizadas, o Cruzeiro entraga placa na qual expressa, a seu ex-atleta, “reconhecimento por tudo que representa para o futebol brasileiro, em especial para o Cruzeiro Esporte Clube”.

Carlos Cruz, presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos -AMCE- entrega outra placa ao Fenômeno que, em seguida, deixa molde de seus pés para a calçada da fama. O telão do estádio mostra as homenagens.

Do lado de fora, milhares de torcedores formam imensas filas para comprar ingressos. Entrevistado, Zezé Perrella disse que a culpa é dos que, mesmo tendo ingressos à disposição desde quinta-feira, deixaram para comprá-los em cima da hora.

Com mais de meia hora de jogo, torcedores ainda estavam entrando no estádio.

Lance a lance

Primeiro Tempo

  • 16h03 – Começa o jogo. Times com uniformes tradicionais. Cruzeiro defende o Gol da Cidade e dá a saída.
  • 01 – Fabrício levanta a bola, Wellington Paulista escora, Kléber chuta de fora da área, de primeira, por cima do travessão.
  • 03 – Jorge Henrique cruza, Fábio defende.
  • 05 – Ronaldo pega na bola pela primeira vez e é vaiado.
  • 06 – Marquinhos Paraná (MP) lança Wellington Paulista (WP), mas Chicão chega antes e corta.
  • 09 – Elias cruza pela direita, Leonardo Silva (LS) cede escanteio.
  • 10 – Torcida do Cruzeiro dá show no Mineirão.
  • 12 – Animados, 5 mil corintianos tentam enfrentar, no grito, a torcida celeste, sem sucesso.
  • 18 – Dudu recebe de Kléber, dentro da área, mas chuta enviezado. Boa sai à esquerda de Felipe.
  • 19 – Kléber rouba bola na intermediária, passa a WP, que cruza da direita. Gerson Magrão (GM), pela esquerda, ajeita para o chute forte de MP. Bola desvia em Kléber e sai pela linha de fundo.
  • 22 – Elias passa a Ronaldo que, sob intensa vaia da torcida celeste e cercado por Herique, faz lançamento de 25 metros, da esquerda pra direita. Jorge Henrique deixa Leonardo Silva para trás, apanha a bola, dribla Fábio, que sai pra tentar abafar o lance, e toca pras redes sem dificuldade. Cortintiãs 1×0.
  • 25 – Henrique entra duro em Jorge Henrique (JH) e recebe cartão amarelo.
  • 26 – GM lança MP dentro da área. Diego corta.
  • 27 – Ronaldo recebe livre, na frente do arco celeste, e chuta. Bola bate na mão de Leonardo Silva e volta pra defesa de Fábio. Juiz marca pênalti e expulsa o beque. Ronaldo cobra com paradinha. Fábio defende à sua esquerda. Defesa fica com o rebote.
  • 29 – Elias comete falta em MP e recebe cartão amarelo.
  • 30 – WP, pela esquerda, cruza alto. Kléber não alcança a bola.
  • 31 – Elicarlos substitui Dudu. Fabinho Alves passa a jogar de zagueuiro ao lado de Henrique.
  • 32 – Fabrício derruba André Santos e recebe cartão amarelo.
  • 34 – Moraes entra de sola em Fabrício e recebe cartão amarelo.
  • 35 – Jonathan cruza da direita, Kléber ajeita, MP chuta por cima do travessão.
  • 36 – Fabrício cruza da direita, Felipe corta, GM apanha o rebote, mas conclui mal, pra fora.
  • 37 – GM passa bola a Kléber, que devolve de calcanhar deixando o lateral na cara do gol. O chute sai torto, passando por cima do travessão.
  • 41 – GM cruza, Felipe corta.
  • 43 – GM cruza, do bico da área, pela esquerda. WP disputa com Chicão e Diego, pelo alto, bola sobra para Jonathan que, acossado por Christian, chuta forte, da entrada da pequena área, pras redes. Juiz anula o gol acusando falta do atacante sobre o beque. Não houve ilegalidade no lance. Cruzeiro foi assaltado.
  • 44 – Morais recebe livre, dentro da área, e toca por cima de Fábio, que sai tentando abafar. Bola acerta o poste direito do arco celeste e sai pela linha de fundo.
  • 46 – Kléber é derrubado na intermediária. WP bate a falta, mas pega mal na bola que sai à esquerda de Felipe.
  • 47 – Fim do 1º tempo.
  • Fabrício: “Bobeamos e deixamos o Jorge Henrique na cara do gol. E ainda tivemos uma expulsão, o que tornou mais difícil a partida. Agora, é tentar ao menos empatar pra recompensar a torcida pelo apoio que ela nos tem dado.”

Segundo Tempo

  • 17h06 – Começa o 2º tempo. Saída do Corintiãs. Nenhum alteração nas equipes.
  • 01 – Diogo avança pela direita em velocidade, invade a área e chuta cruzado. A bola percorre a pequena área celeste, sem que JH consiga desviá-la para o gol vazio, esai a tiro de meta.
  • 02 – Diego comete falta em MP e recebe cartão amarelo.
  • 04 – Elicarlos lança GM, mas a bola escapa pela linha de fundo.
  • 05 – Kléber toca mão na bola, no meio de campo, e recebe cartão amarelo.
  • 06 – WP cruza, da direita, Felipe defende.
  • 07 – Kléber é derrubado no bico da área e pede pênalti. Juiz manda seguir.
  • 08 – Elias chuta forte, rasteiro, de fora da área. Fábio defende no canto direito.
  • 09 – Ronaldo recebe pela direita e chuta forte. Fábio fez boa defesa.
  • 10 – Thiago Ribeiro (TR) substitui Wellington Paulista.
  • 11 – Jonathan vai à linha de fundo e cruza para trás. Kléber chuta mal, bola sai pela linha de fundo.
  • 12 – Ronaldo faz o pivô, JH chega chutando, bola passa por cima do travessão.
  • 13 – Elicarlos cruza, Chicão desvia a bola com a mão. Juiz goiano, aspirante da Fifa, manda seguir o jogo.
  • 14 – JH recebe na intermediária, avança em velocidade e chuta.Fábio defende.
  • 15 – Athirson substitui Gerson Magrão.
  • 16 – Kléber serve Henrique, na entrada da área. Beque chuta, Cristhian cede escanteio. Elicarlos cobra, Diego corta. Elicarlos fica com rebote e volta a cruzar. Chicão espana.
  • 17 – Jadson substitui Moraes.
  • 18 – TR faz jogada de ponta-direita e e cruza rasteiro. Na tentativa de concluir, Kléber tropeça na bola e a zaga cede escanteio.
  • 19 – MP chuta de fora da área, Felipe defende.
  • 20 - TR cruza, Felipe corta, de soco.
  • 21 – MP chuta, de fora da área, Felipe corta, de soco.
  • 22 – Elias entra livre na defesa celeste e chuta, por cima do travessão.
  • 23 – Fábio lança Jonathan, que arranca pela defesa corintiana e passa a TR. O atacante não consegue dominar a bola e é desarmado na meia-lua.
  • 24 – Acossado por Fabinho Alves, Ronaldo entra na área e chut. Fábio defende.
  • 25 – Marcelinho substitui Jorge Henrique.
  • 26 – Fabrício chuta forte, de fora da área. Felipe espalma. No rebote, TR cabeceia, goleiro volta a defender.
  • 27 – Kléber entra livre na área, perde o controle da bola e chuta mal. Chicão corta, TR também conclui mal. Diego corta.
  • 30 – Jonathan recebe passe de Kléber, na entrada da área, domina e chuta forte. Felipe espalma pra escanteio.
  • 31 – Jucilei puxa contra-ataque pela direita, aplica gaúcha em Fabrócio, atrai Fabinho Alves, que deixa Ronaldo livre, e cruza. Livre de marcação, o Fenômenoarremata com um tiro seco, no canto direito de Fábio, que salta, mas não consegue evitar o gol. Corintiãs 2×0.
  • 33 – Kléber dribla Jucilei e chuta cruzado. Felipe espalma pra escanteio.
  • 34 – Marcinho substitui Elias.
  • 36 – Kléber dribla Christian e chuta. Chicão desvia pra escanteio.
  • 39 – Thiago Ribeiro faz jogada pela direita e cruza. Kléber protege a bola e se enrola com Chicão caindo tão logo o beque encosta nele. Juiz marca pênalti, que o Gladiador cobra com um chute alto no meio do arco. Cruzeiro 1×2.
  • 40 – Jucilei cruza da direita, Fábio espalma.
  • 41 – Ronaldo entra livre na área e chuta pra defesa de Fábio.
  • 42 – Christian chuta, Fábio defende.
  • 46 – Athirson vai à linha de fundo, pela esquerda, e cruza. Thiago Ribeiro cabeceia, a bola passa por Felipe e Chicão, em cima da risca, consegue cortá-la com o joelho. Kléber tenta ficar com o rebote e divide com Felipe, que defende salvando o gol de empate.
  • 48 – Fim de jogo.
  • Kléber: “A gente jogou superbem contra um time que é considerado o melhor do país, mesmo com o trauma pela peda do título da Libertadores e com um jogador a menos.”

Atuações

  • Fábio – Voltou a salvar o time em lances capitais. No pênalti batido pelo Fenômeno, inclusive. Mas defendeu também bolas altas, rasteiras, no canto, no meio do gol, nos pés dos atacantes etc.
  • Jonathan – Melhorou no 2º tempo quando foi pro ataque sem medo de ser feliz.
  • Henrique – Encarou o melhor atacante do país sem muita proteção do meio de campo, que passou boa parte do jogo tentando tirar diferença imposta pelo Corintiãs logo no início da partida.
  • Leonardo Silva – No lance do 1º gol, deixou Jorge Henrique escapar para receber o lançamento do Fenômeno. Fez um pênalti (ou não fez?) providencial e foi expulso. Já teve tardes mais felizes vestindo a azul-estrelada.
  • Gerson Magrão – Começou bem, com ímpeto de atacante, mas foi caindo na medida em que as jogadas iam dando errado e a torcida se impacientava com ele. Se mantivesse um ritmo, razoável que seja, durante 90 minutos, ganharia, de vez, a posição na equipe.
  • Athirson – Fez uma boa jogada, no finalzinho. E ela quase resultou num gol de Thiago Ribeiro. Mas continua lento, sem poder de marcação e previsível nas jogadas que articula.
  • Marquinhos Paraná – Foi um bom volante e um meia surpreendente. Fez o que Ramires já não vinha fazendo nas últimas partidas: chegar ao ataque com qualidade e até arrematar com perigo.
  • Fabrício – Esforçado. E sobrecarregado, pois Marquinhos Paraná teve de avançar além da conta para suprir a falta de um jogador na equipe.
  • Fabinho Alves – Bom volante, beque razoável. Será muito útil na caminhada do time no Brasileiro.
  • Dudu – Pouco tempo em campo, pouca inspiração, mas nenhuma inibição. É preciso ter calma com ele.
  • Elicarlos – Discreto. Marcou. E quase mais anda.
  • Kléber – Lutador. Abusa do jogo individual, cava faltas em excesso, às vezes, emperra o ataque. Mas tem força e qualidade técnica pra, muitas vezes, resolver sozinho as jogadas. Não duvido que o treinador o escale como centroavante deixando Thiago Ribeiro como segundo atacante. É a formação ofensiva que deu melhores resultados desde que o Gladiador chegou ao Cruzeiro.
  • Wellington Paulista – Lutador, mas pouco municiado quase nada pôde fazer.
  • Thiago Ribeiro – Movimentou-se bem pelos dois lados do campo, colocou Kléber na cara do gol e quase marcou no último lance da partida. Deve recuperar seu posto no ataque e, quando acontecer, seria bom verticalizar mais as jogadas ao invés dos passes laterais, que desidratam seu jogo.
  • Adílson Batista – Montou outro “catadão meia-boca” com o que restou de jogadores em condições de jogo. Pra piorar teve um jogador expulso antes de a partida chegar a seu primeiro terço. Terá imensa dificuldade para rearmar o time. Os dois jogos seguidos fora de casa, nesta semana, serão cruciais para o futuro do clube na competição. Se não somar ao menos 4 pontos, ao invés de mirar no G4 terá que lutar pra escapar da Z4. Neste caso, o mundo cairá sobre sua cabeça. Que tenha boa sorte na empreitada, pois os times marcados pra caírem estão acumulando pontos inesperados e preocupantes.
  • Torcida – Surpreendeu os analistas de futebol (em especial o Domingos Sávio Baião, da Globo), que fazem pouco caso dela, comparecendo em grande número, mesmo depois de gastar muito dinheiro pra acompanhar a frustrante final de Libertadores três dias antes. Empurrou o time o tempo todo e só perdeu a paciência com Gerson Magrão e Athirson pelos sucessivos erros que ambos cometeram. Está fazendo sua parte na luta pela recuperação da equipe que vive um inesperado inferno astral.
  • Juiz & Bandeiras – Os bandeiras não comprometeram. O juiz foi péssimo. Anulou gol legítimo do Cruzeiro num momento crucial da partida. Deixou de marcar pênalti de Chicão no 2º tempo, por um lance semelhante ao que resultou na expulsão de Leonardo Silva no 1º. No final, com o jogo decidido, marcou pênalti para o Cruzeiro em jogada duvidosa quando Kléber se atirou sobre Chicão.
  • Adversários – Por pouco, o Corintiãs não complica um jogo fácil. O Cruzeiro foi camicase no 2º tempo deixando amplos espaços para o Timão jogar. Mas a sucessão de contra-ataques desperdiçados quase põe a perder uma vitória que se desenhava fácil, principalmente, devido ao tradicional apito amigo que protege o time paulista desde tempos imemoriais. Ronaldo, com um passe e um gol, foi o nome da partida. Jorge Henrique criou dificuldades para marcação celeste devido à incessante movimentação. E Jucilei foi boa surpresa, pois desarma e ataca com eficiência. Chicão anulou um gol do Cruzeiro e tirou outro em cima da linha. No fim das contas, foi quem decidiu a partida.

O que foi dito

  • “Fábio, A Muralha da 12ª rodada. O Cruzeiro perdeu, em casa, para o Corinthians, por 2×1, na 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas, não fosse Fábio, a derrota poderia ter sido ainda pior. O goleiro fez grandes defesas e ainda pegou um pênalti de Ronaldo, batido com uma paradinha.” (Globo.com)
  • “Mesmo com um jogador a mais desde os 27′ do primeiro tempo, o Corinthians sofreu para vencer a primeira fora de casa. O lance da falta de Wellington Paulista em Chicão é tão duvidoso quanto o pênalti de Chicão em Kléber Rooney. Pênalti, de verdade, foi o toque de mão – não marcado – do mesmo Chicão.” (André Kfouri, em seu blog)
  • “Ronaldo foi o protagonista da vitória cruzeirense (sic). Deu belo passe ra Jorge Henrique no primeiro gol Alvinegro, cobrou a penalidade defendida por Fábio e fez o segundo gol de seu time. O jogo começou morno no Mineirão. Morais caiu muito por dentro, destoou do que faz normalmente o titular Dentinho quando o campeão paulista e da Copa do Brasil quer se armar para contra-atacar. O Corinthians perdia bolas e errava passes. O time mineiro ganhou volume de jogo. Até Ronaldo, aos 22, achar Jorge Henrique que inaugurou o placar. Extremamente frio, após o primeiro gol, o Corinthians fez a bola correr, Jorge Henrique, inspirado, apareceu com o gol escancarado e rolou pra Ronaldo. Ele chutou em gol. Vi apenas uma vez o lance ( nesta segunda-feira verei por outros ângulos e se mudar de opinião, aviso). Achei que foi pênalti. Leonardo Silva evitou em cima da linha com o braço e levou o cartão vermelho. O centroavante desperdiçou a chance de ampliar. O Cruzeiro, mesmo com um a menos, trabalhou bem a bola. Jonathan, um pouco mais por dentro, e, pela esquerda, ajudou a levantar bolas na área corintiana. Numa dessas, um desvio de Wellington, e o gol de empate sai em seguida. Vendo uma falta, o árbitro anulou. E errou! O time celeste foi ao vestiário revoltado com o apitador. O 2° tempo começou com Diogo sendo muito acionado. O Cruzeiro tentou adiantar seus laterais para dar suporte ao meio-campo. Dudu saiu pra Elicarlos entrar e Fabinho Alves foi pra zaga. O Corinthians abriu seu time, começou a chegar no fundo com muita facilidade e sempre em igualdade de atletas, e só não ampliou o placar nos primeiros 10 minutos por pura falta de competência. Sem medo de ser feliz, Adilson arriscou. Deu a resposta ofensiva. Colocou Thiago Ribeiro para dar mobilidade ao ataque. O jogo ficou muito interessante com a proposta corajosa e arriscada dos mineiros. Athirson entrou na lateral esquerda e apoiou bem. Os visitantes responderem trocando Morais por Jadson, o que indica o objetivo de acalmar o jogo. Marquinhos Paraná se multiplicou, Thiago Ribeiro explorou o corredor direito, e o Cruzeiro chega ao ponto alto de seu jogo. Cristian colou em Thiago, Jadson esperou por Athirson, foram as respostas corintianas para a situação. Mesmo com um a menos, Adilson criou o desconforto. Com 32, porém, o risco não compensou. A pressão cruzeirense previa o gol tomado da forma como foi. Fabinho Alves se viu sozinho contra dois, um deles era Ronaldo que não perdoou. Aos 39 Kléber sofreu pênalti, numa de suas várias tentativas de cavá-lo, e diminuiu. Eu não marcaria a penalidade. No lance final, incrível, Chicão tirou em cima da linha cabeceio de Thiago, e no rebote Felipe foi valente e pulou nos pés de Kléber. Garantiu a vitória corinthiana. Mas a história a se contar nessa partida foi a variedade de recursos e a valentia tática do Cruzeiro, que chegou perto do empate, além, claro, das jogada de Ronaldo.” (Vítor Birner, em seu blog)
  • “O Corinthians terminou o primeiro tempo ganhando do Cruzeiro por apenas 1×0, gol de Jorge Henrique em passe de Ronaldo. Não ganhou de mais menos porque Fábio pegou bem um pênalti com paradinha mal batido por Ronaldo ou porque Morais perdeu um gol certo no fim dos primeiros 45 minutos. Não ganhou de mais não porque Gérson Magrão perdeu um gol imperdível já quando o Cruzeiro tinha apenas 10 jogadores, pois Leonardo Silva fôra expulso ao fazer o pênalti desperdiçado pelo Fenômeno. O grande responsável pelo placar magro foi Morais, que sempre errou o último passe que poria um corintiano na cara do gol. Diogo também colaborou, já no comecinho do segundo tempo, ao concluir mal uma bela arrancada pela direita. Um segundo tempo, diga-se, em que o Corinthians ameaçava a cada instante com a ampliação do marcador, Fábio impedia e, na resposta, o Cruzeiro, mesmo com 10 e cheio de desfalques, ameaçava também o empate. A dor da perda da Libertadores parecia superada e a torcida, mais de 32 mil pagantes, fazia sua parte generosamente. Athirson entrou no lugar de Gérson Magrão e o menino Jadson entrou no lugar de Morais. Kléber jogou fora o empate aos 18, em jogada de Fabrício pela zona de André Santos, que não marcava ninguém. E Felipe se desdobrava em chute de Marquinhos Paraná, quando o time mineiro já fazia por merecer o empate, apesar de Elias ter chutado por cima, bisonhamente, o segundo gol corintiano, aos 21. A primeira vitória corintiana fora de casa corria sérios, e desnecessários riscos, porque o capitão William faz muita falta. E Jorge Henrique, cansado, deu lugar a Marcelinho, outro garoto. Aos 31, enfim, em jogada de Jucilei no contra-ataque, a bola acabou nos pés dele, de Ronaldo, para fazer seu primeiro gol fora de São Paulo com a camisa corintiana, o sexto no Brasileirão, o 17o. na temporada, contra o seu ex-clube. O Cruzeiro não merecia o castigo, mas com 10 fica mesmo impossível. Mesmo assim, aos 38, Kléber cavou bem um pênalti, com Chicão e o árbitro entrando na dele. Ele mesmo bateu, no meio do gol, e diminuiu, prêmio a quem abriu mão da lua-de-mel para jogar e não desfalcar ainda mais o time. O Mosqueteiro paulista resistiu graças a Chicão que salvou na linha fatal uma cabeçada de Thiago e a Felipe que saltou nos pés de Kléber, aos 47.” (Juca Kfouri, em seu blog)
  • “Estava na hora de vencer fora. Pela sequência, uma vitória fora é muito boa. Quem consegue dá um salto na tabela e vai se aproximando. Nós aproveitamos bem a oportunidade. Seria um jogo difícil para o Cruzeiro depois da Libertadores. Estou dizendo que essa equipe tem condições de brigar pelo título desde o fim da Copa do Brasil. Mas ter condições não é suficiente. É preciso provar dentro de campo as condições. São jogos duríssimos. Vamos enfrentar um adversário que se encontra nas primeiras colocações e precisamos fazer o resultado contra equipes assim.” (Mano Menezes, treinador do Corintiãs)
  • “É ótimo rever os amigos e o clube que me projetou para o mundo. Estou feliz com as coisas dentro de campo e com os 3 pontos. É bom marcar gols, independente de como sejam. Bati o pênalti mal. Não quis fazer gol no Cruzeiro, mas no final mudei de idéia e fiz. O importante é sair daqui com os 3 pontos e ter revisto os amigos. Temos que correr sempre atrás.” (Ronaldo, centroavante do Corintiãs)
  • “A gente tem que jogar desse jeito sempre. Infelizmente não deu pra conquistar um bom resultado. Criamos várias chances, mesmo com um jogador a menos, mas só conseguimos fazer um gol. Perdemos muitas oportunidades. A torcida apoiou porque viu nosso empenho. Temos que continuar assim.” (Marquinhos Paraná, volante do Cruzeiro)
  • “Mostramos reação, tivemos várias chances. Provamos que temos um grande time, mesmo com dez jogadores. Vamos com tudo agora no Brasileiro. Podem esperar que vamos dar trabalho.” (Fabrício, volante do Cruzeiro)
  • “A cada ano, o Brasileiro se torna difícil. É uma competição em que as equipes estão se preparando. Nós priorizamos a Libertadores então vamos ter que correr atrás e encarar as consequências de ter aberto mão de alguns jogos pra que a equipe estivesse apta para jogar a Libertadores. Agora, temos que fazer o mesmo que fizemos em outros campeonatos e começar a conquistar as vitórias. Hoje, estivemos bem próximos. Antes de sofrer o primeiro gol a equipe estava criando, teve oportunidades e infelizmente não fizemos. Mas acho que a resposta foi boa dentro de campo pela semana que nós tivemos. Acho que a equipe reagiu muito bem.” (Fábio, goleiro do Cruzeiro)
  • “Temos que enaltecer o comportamento dos jogadores, que estão vindo da perda de um título importante e reagiram. Houve poder de reação, apesar de todo o cansaço físico e mental. O importante foi que a equipe criou, mesmo com um jogador a menos, então podem ficar tranquilos que vamos reagir. Não tem porque ter desespero. Um time que joga com o atual campeão da Copa do Brasil, que tem um padrão de quase dois anos com o Mano Menezes, um bom time, com grandes jogadores e você, com 10, enfrenta de igual para igual, então não dá para ficar preocupado. Eu gostaria de parabenizar o nosso torcedor, que deu uma demonstração de paixão, de respeito, de carinho e de incentivo. E nós vamos tentar retribuir esse carinho dentro de campo, com uma colocação digna e com o objetivo que nós temos. O jogo em si, a gente precisava acelerar um pouquinho, principalmente no 1º tempo, virar um pouco a bola e achei que a gente demorou. Aí, com a expulsão, o Corinthians acabou fazendo o gol, depois teve uma penalidade e com o Leonardo expulso, a gente teve algumas dificuldades. Já no 2º tempo arriscamos, ficou um jogo igual, lá e cá, e nós nunca recuamos. Tentamos buscar o empate. A gente dorme tranquilo porque criamos. Infelizmente, a bola não quis entrar. Vamos tentar nos recuperar diante do Santo André.” (Adílson Baptista, treinador do Cruzeiro).
  • “A CBF tem que explicar qual o critério que adota, porque jogos de grande envergadura têm que ter os árbitros de melhor qualidade técnica, que são os FIFA. É o segundo jogo que esse juiz apita do Campeonato Brasileiro. E ele vem a Belo Horizonte apitar Cruzeiro x Corinthians e tem três erros clamorosos contra a gente. Vamos de novo enviar uma correspondência para a CBF, com o DVD de todos os lances. Elmo Cunha não teve critério, anulou um gol legítimo do Cruzeiro. Se na penalidade ele entende que o jogador do Cruzeiro estava com os braços abertos, teria que dar um pênalti e expulsar um jogador do Corinthians num lance igual. Como nós colocamos da vez passada, o Cruzeiro agora vai manifestar publicamente sempre que sentirmos que há incoerência do departamento de árbitros da CBF na escolha dos juízes.” (Eduardo Maluf, Diretor de Futebol do Cruzeiro)
  • “O resultado mais justo teria sido o empate. Mais pelo volume do jogo do que por méritos individuais ou pelo comportamento do time, que foi previsível e sem imaginação. Mesmo tendo bons coadjuvantes, agora que perdeu o Ramires, esse time sem o Kléber não é nada. Ele erra ao cavar tantos penaltis (ironicamente foi num penalti cavado que saiu o gol), mas injeta vontade no time, chama a responsabilidade, serve os companheiros em condições primorosas e faz gols.” (Rodrigo Dylan, torcedor)
  • “Jogando com 10 jogadores e contra um time que se defende muito bem, o Cruzeiro criou mais de 10 lances de gols em todo o jogo. E isto é pouco? O Cruzeiro não é um time previsível e sem imaginação, mas, que temos uma grande dependência do Kléber atualmente é uma grande verdade. Precisamos de outros jogadores que tentem fazer coisas diferentes. Wagner nos faz falta na atual conjuntura. É balela dizer que o Athirson ou Dudu ou ainda o Bernardo sejam substitutos dele. Não são. O time tem criado as chances e perdido. Jogadores cavam faltas ao invés de prosseguir nas jogadas (Wéllington Paulista e Thiago Ribeiro padecem deste mal crônico). E a nossa jogada de bola parada não tem sido eficaz (Leonardo Silva está jogando no sacrifício). É preciso calma, mas não muita.” (João Chiabi Duarte, torcedor)
  • “O time reagiu bem à perda da Libertadores. Apesar dos desfalques e da expulsão do nosso melhor zagueiro, não fosse o soprador de apito, poderia ter saído com um resultado positivo. Situado na zona do rabaixamento, a pressão será maior. Por isto é importantíssimo o apoio da torcida, mesmo em situações adversas. Vendo nossos adversários, não há motivo pra desespero. Basta jogar o que sabemos e colocar as melhores peças. WP não tem futebol pra continuar como titular. Mal por mal, prefiro o Thiago Ribeiro, que se movimenta mais. O Cruzeiro precisa contratar atacantes e zagueiros pra não ter que improvisar como fez ontem.” (Palmeira, torcedor)
  • “Kléber personifica o individualismo em sua plenitude. Mesmo improvisado, o Cruzeiro atuou bem, dominou o Corintiãs no início do jogo e a historia da partida poderia ter sido diferente caso: 1) Uma das chances do Cruzeiro nos minutos iniciais tivesse sido convertida. 2) O árbitro não tivesse errado em lances cruciais para o desenrolar do jogo. As improvisações não me assustaram e muito menos o resultado. O adversário, cantado em verso e prosa como favorito ao título, não chega entre os seis ao final. Enquanto tiver proteção dos árbitros, avança, do contrário é como a maioria. Gostei da reação do Cruzeiro ontem.” (Evandro Oliveira, torcedor)

Fontes

  • Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais