Bruno Vicintin
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História[editar]
No dia 31 de agosto de 2015 foi anuciado como novo vice-presidente de futebol. Chegou para ajudar a escolher novo diretor de futebol e novo técnico.
"Nós vamos escolher um diretor que atenda ao clube. Um nome que agrade a torcida, e que saiba administrar a grandeza de um clube como o Cruzeiro." [1]
No dia 4 de outubro de 2017 anunciou[2] sua saída do clube.
Polêmica na despedida[editar]
Áudios do ex-vice de futebol do Cruzeiro, Bruno Vicintin, foi divulgado nesta quinta-feira em grupos de Whatsapp, sobre a sua posição de deixar o cargo no clube, confirmado nessa quarta-feira. De acordo com Vicintin, sua decisão aconteceu devido ao choque de posicionamento antes e depois das eleições presidenciais da última segunda-feira, vencida pelo empresário Wagner de Sá Pires. Um dos motivos de sua saída foi o convite de Pires a Itair Machado, ex-presidente do Ipatinga, para gerir o futebol cruzeirense em sua gestão.
“O que aconteceu foi o seguinte: o Itair antes da eleição jurava de pé junto que nunca mais iria trabalhar com futebol na vida. E o Gilvan (de Pinho Tavares – atual presidente) e o (José Francisco) Lemos – atual vice-presidente – não aceitavam de jeito nenhum que tirassem o Guilherme Mendes (diretor de comunicação). Um dia depois da eleição, eu vi que começou esse 'sururu' todo, eu liguei para o Gilvan e para o Wagner e marquei para falar. Até porque quando eu falei com o Wagner, ele me disse que não ia mexer nada com futebol”, iniciou.
“Daí eu liguei para o Gilvan e disse: 'vamos ligar para o Wagner para a gente conversar, porque já se passaram dois dias depois das eleições, para a gente parar as especulações e não quero isso para mim'. Aí, chegamos lá e a conversa foi a seguinte: quero que o Itair vá para o futebol e que ele trabalha com você. E eu disse que o que eu entendi que o Itair era da confiança dele, que tinha investido dinheiro na sua campanha e que não era isso que tinha sido falado antes da campanha. E que eu tinha a minha equipe já formada, que era o Tinga, Klaus, Guilherme e Pedro, e que para eu continuar, tinha que continuar com a minha equipe. E ele disse que não, que eu tinha que conversar com o Itair, que nós nos daríamos muito bem”, continuou Vicintin.
“Eu disse que não tinha problema nenhum com o Itair, mas que eu cheguei em um nível do futebol que eu posso escolher a minha equipe. Aí Gilvan falou várias coisas para ele, que eu prefiro não falar, e que o Wagner disse que ele estava nos Estados Unidos, que ele voltava em uma semana. Eu sinceramente não tinha nada para falar com o Itair, que estava claro qualquer intenção, que eu estava entregando o cargo porque o Cruzeiro não tinha chance de ser campeão, não tinha chance de cair”, completou.
Para concluir, Bruno Vicintin ainda confirmou que se soubesse disso tudo antes do pleito, ele fatalmente não teria apoiado nenhum candidato nesse pleito de segunda. “Eu cheguei, entreguei o cargo, chamei todo mundo, que era uma decisão pessoal minha, e que eu não quer que ninguém deveria tomar decisão pensando em mim, que o bem maior nosso é o Cruzeiro, mas as condições de trabalho não eram as que me haviam combinadas antes da eleição. Se eu soubesse que era isso, eu provavelmente eu teria feito igual ao Pedrinho (Supermercados BH), e teria neutro na eleição, não ajudado na eleição. Infelizmente ou felizmente foi isso que aconteceu”, encerrou.[3]
Carta de despedida[editar]
"Chegou o momento de despedida. Foram quase seis anos intensos dedicados a essa instituição gigantesca chamada Cruzeiro Esporte Clube. Quero agradecer aqui a todos que contribuiram para essa hitória, de dtítulos nacionais conquistados, mas também de luga e muito sacrifício.
A história começou em 2012, quando fui convidado para ser auxiliar da vice-presidência de base. Fomos campeões brasileiros sub-20. Naquele ano, o Brasil começava a ser nosso. Em 2013, fui promovido a superintendente das divisões de de base. Ao todo, foram mais de 30 títulos conquistados, nacionais e internacionais, além da hegemonia regional em todas as categorias. No profissional, fomos bicampeões brasileiros com 11 jogadores da base no elenco. Em setembro de 2015, fui promovido a superintendente de futebol profssional, quando o clube estava sem diretor de futebol, sem treinador e a um ponto da zona de rebaixamento. No caminho para a Toca, para minha coletiva de apresentação, recebi um telefonema de uma pessoa que eu respeito muito, falando que não era para eu assumir, pois o Cruzeiro estava sem dinheiro, desorganizado e que a queda era certa. Lembrei na hora da frase do meu filho, no dia anterior, quando ele escutou no rádio citarem meu nome. 'Papai, o Cruzeiro precisa de você.' Meu mairo orgulho não foram os títulos, mas sim não ter dado meia volta naquele momento. E ter acreditado nos meus sonhos. Deixo este exemlo para você, Massi, meu filho.
A caminhada foi dura, de aprendizado e evolução, mas falo com segurança que nucan faltou entrega em 2016, e, mesmo um ano tão difícil, quase conqusitamos a Copa do Brasil, parando na semifinal para o campeão. O ano de 2017 comecóu cheio de esperança, e mesmo durante as tuburlências, algo que fez acreditar que coisas boas aconteceriam, pois o trabalho estava sendo bem feito. Ser campeão é para poucos. Ainada mais de um tiítulo que buscávamos há 14 anos. Ter trabalhado e conhecio tantas pessoas que amam realmente o clube não tem preço.
Agradeço, primeiramente, ao presidente Gilvan de Pinho Tavares pela confiança e ensinamentos. Ao doutor Francisco Lemos por ter trazido um menino de 20 e poucos anos para detro do clube. Até hoje não sei o que ele viu em mim. Ao Márcio Rodrigues pela oportunidade e amizade. Hermínio Lemos, Gustavo Gatti, doutor Dalai, pela amizade. Ao meu irmão Antônio Assunção, por ser um dos poucos mais cruzeirenses que eu.
Aos meus irmãos Klauss Câmara e Paulo César Tinga. Como disse para vocês dentro do campo, recebendo o troféu de pentacampeão, é uma honra que levarei por toda minha vida ter trabalhado com vocês. Nenhuma diretoria do Brasil faria o trabalho de blindar nossa comissão e elenco tão bem como vocês fizeram. Minha eterna gratidão a vocês dois. Ao Guilherme Mendes e ao Pedro Moreira, por todos os momentos vividos juntos. Vocês também escreveram seus nomes na história do Cruzeiro. A todos os funcionários que trabalharam comigo das Tocas I e II. Seria impossível citar todos, porém vocês sabem que estão no meu coração.
Aos que trabalharam e já saíram, queria agradecer ao meu irmão Alexandre Mattos por todos os ensinamentos. Anos atrás, na arquibancada do Mineirão, nós sonhávamos e brincávamos em conquistar o mundo com o Cruzeiro. Não chegamos lá Mas todos concordam que chegamos muito longe. Que outros sonhadores das arquibancadas ocupem nossos lugares.
Ao Mano Menezes, meu primeiro e último treinador. Quando você aceitou voltar em 2016, naquele momento tão difícil, falei que seria eternamente grato, como sou. Aos nobres cruzeirenses que nos deixaram durante ssa caminhada, como minha amada sobrinha Carol, o meu amigo Carlinhos, presidente da Máfia Azul, e o torcedor Eros, que vocês tenham comemorado muito nossos títulos aí do céu, assim como todos os cruzeirenses.
Para finalizar, queria agradecer a todos os meus amigos que estiveram comigo nesta caminhada. Sem a força de vocês eu não conseguiria passar pelos momentos ruins e não seria tão bom comemorar as grandes vitórias. Ao meu pai Ricardo, à minha mãe Mariza, à minha irmã Adriana, ao meu cunhado Bernardo, e à minha esposa Paula. Espero, de coração, que tenha deixado vocês orgulhosos. Vocês são a única coisa no mundo que amo mais que o Cruzeiro.
Sei que errei muito, mas nunca por falta de vontade ou de humildade. Saio da diretoria com a certeza de ter me entregado por completo e ter feito o melhor que pude pelo clube que amo. Quem sabe o que Deus guarda para o futuro? Por enquanto sigo como mais um entre oito milhões de loucos, que largam tudo para ter ver, Cruzeiro, e fazem isso por amor. Sigo dando minha vida por você. E farei isso para sempre. #FechadoComOCruzeiro todos os dias da minha vida!"
Títulos[editar]
Profissional[editar]
Sub-20[editar]
- Campeonato Brasileiro 2012
