Atlético-MG 0x1 Cruzeiro - 27/06/1993
Confrontos (clique no jogo para navegar) | |||
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Por temporada | |||
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Por Campeonato Mineiro | |||
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No estádio Mineirão | |||
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Contra Atlético-MG | |||
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Data: 27 de junho de 1993 às 17:00
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Lincoln Afonso Bicalho
Assistente 1: José Eugênio
Assistente 1: Marco Antônio Martins
Público pagante: 27.860
Público Presente: Não disponível
Renda: Cr$ 3.651.000,00 R$ 3.651.000 <br />Cr$ 3.651.000 <br />NCr$ 3.651.000 <br />Cz$ 3.651.000 <br />NCz$ 3.651.000 <br /> (preço médio: Cr$ 131,05 )
Atlético-MG
1. Luis Henrique
2. Luciano
3. Orlando 35' (2T)
4. Ryuler
5. Paulo Roberto 35' (2T)
6. Valdir
7. Toinho Pereira
8. Alessandro ( Reinaldo )
9. Sérgio Araújo
10. Aílton
11. Bira ( Gilson )
Técnico: Nelinho
Cruzeiro
1. Paulo César
2. Rogério Lage
3. Robson
4. Célio Lúcio
5. Genilson
6. Douglas
7. Ademir
8. Luís Fernando Flores
(
Ramon Menezes
)
9. Edenilson
(
Éder Aleixo
35' (2T) )
10. Cleison
34' (2T)
11. Roberto Gaúcho
35' (2T)
Técnico: Eduardo Amorim
Sobre o jogo
O América deve ao Cruzeiro um título estadual em sua história. A generosidade cruzeirense aconteceu na última rodada do Campeonato Mineiro de 1993. O título foi disputado num quadrangular final que também contou com as participações de Atlético e Democrata de Valadares. Sem chances de chegar ao título, o time estrelado foi ao clássico contra o Atlético, no Mineirão, pela última rodada, em 27 de junho, com a missão de evitar a conquista do rival. Galo e América somavam 7 pontos e, caso terminassem com a mesma pontuação, ainda teriam que decidir o título em um jogo-extra. O América fez a sua parte e derrotou o lanterna Democrata por 4 a 1, em Valadares, mas só comemorou o título, após o Cruzeiro vencer o Galo por 1 a 0, mesmo com um jogador a menos em campo.
O Cruzeiro entrou no quadrangular ostentando o título da Copa do Brasil que conquistou três dias antes da estreia contra o Democrata. As convocações do lateral Nonato e do meio-campista Boiadeiro para a Seleção Brasileira, os desfalques por contusão e o cansaço com a maratona de jogos resultaram numa participação irregular nos jogos das finais do Estadual. O empate sem gols contra o América, pela quarta rodada, no Mineirão, significou a despedida estrelada. Com três pontos em quatro jogos ficou a três dos líderes América e Atlético. Não havia combinação de resultados nas rodadas seguintes que fosse capaz de beneficiar o Cruzeiro. Assim bastou cumprir a tabela e lutar pela vaga de vice, que significava uma das vagas para a Copa do Brasil do ano seguinte.
Na última rodada, o América foi a Valadares enfrentar o lanterna Democrata. Para o alviverde não bastava vencer, mas torcer pelo Cruzeiro contra o Galo. No segundo tempo, o alviverde vencia o Democrata por 3 a 1, em Valadares, quando o árbitro Lincoln Afonso Bicalho deu cartão vermelho ao volante Ademir, do Cruzeiro, no Mineirão. O clássico seguia empatado sem gols, mas com um jogador a mais em campo, as chances do Galo de vencer o jogão e chegar ao título aumentaram. No entanto, aos 79 minutos, o ponta esquerda Roberto Gaúcho lançou a bola para a área e o atacante Cleison desviou de cabeça para o fundo das redes: Cruzeiro 1 a 0. O América estava a 10 minutos de soltar o grito de campeão, após 22 anos de jejum! O jogo em Valadares já havia terminado, mas os americanos tiveram que aguardar o final do clássico. Logo após o gol de Cleison, o árbitro distribuiu mais quatro cartões vermelhos: Éder e Roberto Gaúcho, pelo Cruzeiro e Orlando e Paulo Roberto, pelo Atlético. As expulsões tornaram o jogo mais aberto e, portanto, mais imprevisível. O Cruzeiro administrou o placar, venceu o Galo e os americanos puderam, enfim, comemorar o seu título.
Fontes