Sportivo Luqueño 1x3 Cruzeiro - 14/03/1976
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Por Copa Libertadores da América | |||
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No estádio Defensores del Chaco | |||
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Contra Sportivo Luqueño | |||
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Data: domingo, 14 de março de 1976 às 21:00
Local: Assunção, Paraguai
Estádio: Defensores del Chaco
Árbitro: Omar Delgado
Assistente 1: Angel Coerezza
Assistente 2: Ramón Barreto
Público pagante: 25.000
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: Cr$ 521.000,00 R$ 521.000 <br />Cr$ 521.000 <br />NCr$ 521.000 <br />Cz$ 521.000 <br />NCz$ 521.000 <br /> (preço médio: Cr$ 20,84 )
Sportivo Luqueño
1. Gregorio Arce
2. Aristides Galeano 4' (2T)
3. Cleto Fretes
4. Gilberto Fleitas
5. Eudoro Ríos
6. Baudelio Sanabria 34 (2T) ( Alfredo Haywood )
7. Benito Sandoval 29' (1T) P
8. Francisco Rivera
9. Julio Nicolichia 12' (1T)
10. Orlando Jiménez
11. Eulalio Cardozo 4 (2T) ( Heminio Cantero )
Técnico: Carlos Arce
Cruzeiro
1. (T) Raul
9. (T) Nelinho
20' (2T)
3. (T) Moraes
12. (T) Darci Menezes
6. (T) Vanderlei
30' (1T)
13. (T) Piazza
8. (T) Zé Carlos
30' (2T) ( 4.(R)
Isidoro
)
14. (T) Roberto Batata
3' (2T)
11. (T) Eduardo Amorim
7. (T) Jairzinho
39' (1T)
10. (T) Joãozinho
Técnico: Zezé Moreira
Sobre o jogo[editar]
Após o antológico 5×4 sobre o Inter, o Cruzeiro viajou ao Paraguai para enfrentar o Deportivo Luqueño e o Olímpia, respectivamente, vice e campeão paraguaio de 1975. O Luqueño vencera o clássico local por 3×2. Portanto, o jogo do domingo, 14mar76, seria o confronto dos vencedores da 1ª rodada. Suspenso, Palhinha era o único desfalque. Piazza retornava à equipe, recuperado da contusão que o afastou do jogo contra o Inter. O Cruzeiro não fez um bom 1º tempo. A defesa teve trabalho pra conter a correria dos atacantes paraguaios. Palhinha fazia falta e Piazza voltou mal. Mesmo com boa atuação de Joãozinho, o ataque não funcionou. Pra complicar, o Luqueño fez 1×0 aos 29 e perdeu chances para ampliar ainda no 1º tempo.
O gol paraguaio surgiu de um lance polêmico. Após cobrança de falta, a bola lançada na área tocou no braço de Darci Menezes. Na sobra, Jimenez chutou à queima-roupa e Raul fez uma grande defesa. O juiz deu escanteio, os paraguaios reclamaram e ele voltou atrás, marcando pênalti. Foi a vez dos jogadores celestes reclamarem, mas não teve jeito. Sandoval cobrou e marcou.
Zezé Moreira aproveitou o intervalo pra acalmar e reorganizar o time, que voltou melhor para a 2ª etapa. O empate saiu logo aos 3 minutos. Roberto Batata recebeu pela direita, driblou um zagueiro, entrou na área e quando a zaga fechou em Jairzinho, esperando o passe, ele bateu de esquerda pra vencer Arce.
Melhor em campo, o Cruzeiro pressionou e não demorou a virar. Aos 20, Nelinho cobrou falta com a violência habitual, a bola explodiu no travessão, bateu nas costas do goleiro e foi pro fundo do gol. Zezé fez então uma alteração que já se tornara costumeira. Trocou Zé Carlos por Isidoro. O volante, que era um coringa, foi para a lateral direita e Nelinho para o meio de campo. Com essa alteração, feita na maioria dos jogos desde as finais do Brasileiro, treinador dava novo gás à defesa e ao ataque.
Notas[editar]
- O Luqueño, campeão paraguaio de 51, 53 e 07, é de Luque, cidade da Grande Assunção, onde fica a sede da Conmebol.
- Chilavert e Romerito foram suas maiores revelações.
- De família faticamente cruzeirenses, Isidoro, nascido em Viçosa-MG, em 1953, era reserva de Oldair Barcchi no Esab, time de uma fábrica de soldas, de Contagem. Quando chegou à Toca da raposa, Zezé Moreira colocou-o sob tutela de Palhinha, que cuidou do garoto como se fosse um o irmão mais novo. Este foi um dos fatores que fizeram do jovem inexperiente um jogador sereno e taticamente perfeito.
Fonte[editar]
- Livro Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1921-2013- RIBEIRO, Henrique - Caxias do Sul-RS: Editora Belas Letras Ltda., 2014. 405 p.
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais