Roberto Monteiro
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Informações pessoais | ||
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Nome completo | Roberto Monteiro | |
Data de nasc. | 24/07/1949 (26 anos) | |
Local de nasc. | ||
Falecido em | 13/05/1976 † | |
Local da morte | Belo Horizonte | |
Pé | Destro | |
Apelido | Roberto Batata | |
Número | 7 | |
Posição | Atacante | |
Jogos | 285 | |
Gols | 110 (2 P, 1 F) | |
Elenco atual? | Não | |
Resultados em campo | ||
170 V - 73 E - 40 D | ||
Primeiro jogo | ||
Peñarol 1x0 Cruzeiro - 20/01/1971 | ||
Primeiro Gol | ||
Vélez Sarsfield 3x6 Cruzeiro - 06/02/1971 | ||
Último jogo considerado | ||
Alianza Lima 0x4 Cruzeiro - 12/05/1976 |
História[editar]
Roberto Monteiro, conhecido como Roberto "Batata", (Belo Horizonte, 24 de julho de 1949 - Belo Horizonte, 13 de maio de 1976) foi um futebolista brasileiro.
Atacante de vigor físico, oportunismo e velocista. Em 1976, quando o Cruzeiro participava da Taça Libertadores da América, Roberto Batata sofreu um acidente automobilístico, logo após chegar do exterior, ocasionando seu falecimento.
Roberto Batata fez 110 gols com a camisa cruzeirense, atuando de 1971 a 1976, somente com a camisa do Cruzeiro, em 281 partidas.
Nasceu a 24 de julho de 1949. Começou sua carreira jogando no time amador do Banco Real (extinto Banco da Lavoura), de onde se transferiu para as categorias de base do Cruzeiro. Em 1971, o ponta Natal foi negociado com o Corinthians, e "Batata", apelido dado pelo ex-treinador, João Crispim, por gostar de batata frita, ocupou a posição.
Teve uma carreira curta jogando de 71 a 76, marcando 110 gols em 281 partidas pelo Cruzeiro. Sua estreia aconteceu em Montevidéu, num amistoso contra o Peñarol, em 20 de janeiro de 1971. O Cruzeiro perdeu o jogo por 1 a 0, mas ganhou um novo fenômeno na ponta direita. Jogador rápido e objetivo, driblava com facilidade e chutava forte a gol. Além disso, caracterizava-se pela boa impulsão. Foi convocado para atuar pela Seleção Brasileira e disputar a Copa América de 1975. Esteve em campo em 6 jogos pela Seleção e fez 3 gols.
Em maio de 1976, o Cruzeiro começava sua arrancada rumo a conquista da Taça Libertadores. Havia vencido o internacional, Olímpia e Cerro Porteño. Na 2ª fase, estreava com uma goleada de 4 a 0, frente ao Alianza, em Lima, no Peru. "Batata" foi escolhido pela imprensa peruana como o melhor em campo, juntamente com Nelinho, e por isso, após o jogo, foi convidado por torcedores para conhecer a cidade. Segundo o lateral Nelinho, que o considerava seu melhor amigo, por causa do passeio ambos chegaram atrasados ao aeroporto e levaram uma bronca do técnico, Zezé Moreira. Mas, não houve tempo, para mais nenhuma homenagem de torcedores às suas belas apresentações.
A morte[editar]
No dia 13 de maio de 1976, dois dias após o jogo em Lima, Roberto faleceu num acidente de automóvel, aos 26 anos, no km 182, da rodovia Fernão Dias. O jogador ia rever sua esposa, Denize, e o seu filho, Leonardo, então com 11 meses, na cidade de Três Corações-MG, quando envolveu-se em um acidente com o seu Chevette. Sua morte comoveu o país e na partida de volta contra o mesmo Alianza, no Mineirão, o Cruzeiro, venceu por 7 a 1. Exatamente, o numero de sua camisa.
Depois da dramática final de 1976, quando numa “molecagem” de Joãozinho, o Cruzeiro arrebatou o título, os jogadores rezaram em campo e dedicaram o título ao ex-companheiro.
O falecimento de Roberto Batata chocou não só a torcida cruzeirense, como todo o meio esportivo. O enterro do jogador parou a cidade. Seu corpo foi levado por um caminhão do Corpo de Bombeiros, acompanhado por uma multidão a pé, desde a Sede do Barro Preto até o Cemitério do Bonfim.
O que foi dito sobre ele[1][editar]
“Roberto Batata era extremamente divertido e um jogador espetacular. Um ponta-direita nato.” - Raul Plassman, goleiro celeste entre 1966 e 1978
“Íamos juntos para os treinos, dividíamos o quarto na concentração. Quando penso em Roberto, me vem a imagem de um filho.” - Dirceu Lopes, segundo maior artilheiro da história do Cruzeiro
“Ele era nossa adoração, não consegui me refazer até hoje. Dentro do meu peito tem um buraco, não aceito a morte dele.” - Elge Monteiro, irmã de Batata
“Era muito brincalhão, sempre sorridente. Colocava apelido em todos os sobrinhos.” Sérgio Monteiro Detalond, sobrinho de Batata
“O Batatinha era um jogador muito bom tecnicamente, tinha ótima estatura, passadas largas. Se encaixava de maneira extraordinária naquele time do Cruzeiro.” Wilson Piazza, camisa 5 da Raposa em 556 partidas
“Era uma pessoa muito positiva, alegre. Tinha uma facilidade impressionante para imitar as pessoas. Ele ficava prestando atenção e depois imitava direitinho, os trejeitos e tudo.” Otávio Monteiro, irmão de Batata
Dados por ano[editar]
Títulos[editar]
- Campeonato Mineiro Juvenil (1968)
- Taça Minas Gerais (1973)
- Campeonato Mineiro: 1972, 1973, 1974,1975
- Copa Libertadores da América 1976 post mortem