Otávio Fantoni
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Informações pessoais | ||
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Nome completo | Otávio Fantoni | |
Data de nasc. | 04/04/1907 (27 anos) | |
Local de nasc. | ||
Falecido em | 08/02/1935 † | |
Local da morte | Roma, Itália | |
Apelido | Nininho | |
Posição | Atacante | |
Jogos | 66 (Oficiais: 37 / Amistosos: 29) | |
Gols | 2 (0 P, 0 F) | |
Elenco atual? | Não | |
Resultados em campo | ||
47 V - 6 E - 13 D | ||
Primeiro jogo | ||
Palestra Itália 2x3 Caçapavense - 11/10/1925 | ||
Primeiro Gol | ||
Palestra Itália 4x1 Sport-JF - 21/04/1930 | ||
Último jogo considerado | ||
Atlético-MG 3x0 Palestra Itália - 22/03/1931 |
Otávio Fantoni, mais conhecido como Nininho, foi um jogador do Palestra Itália.
Nasceu em uma família de futebolistas cruzeirenses: era primo dos irmãos João Fantoni (Ninão), Leonízio Fantoni (Niginho) e Orlando Fantoni. Os quatro começaram a carreira no então Palestra Itália mineiro e jogariam todos na Lazio, onde ficaram conhecidos como uma dinastia: Ninão foi Fantoni I, ele foi Fantoni II, Niginho foi Fantoni III e Orlando, Fantoni IV.[1] Destes, só não jogou ao lado de Orlando, que só iniciou a carreira já após a morte de Nininho.
Ele foi para o clube italiano em 1930, juntamente com Ninão, e no ano seguinte ambos receberiam a companhia de Niginho.
Dos Fantoni, apenas Nininho jogou pela Seleção Italiana: a Itália sediaria a Copa do Mundo de 1934, mas teria de disputar as eliminatórias para se classificar - foi o único anfitrião que teve de submeter às eliminatórias.[2] A Azzurra jogou apenas uma partida, uma vitória de 4 x 0 em Milão sobre a Grécia, que abriu mão da disputa.[2] Nininho ou Fantoni II atuou naquela partida ao lado de Filó (ou "Guarisi", para os italianos), e de outros dois sul-americanos, os argentinos Enrique Guaita e Luis Monti.[2] Apesar disso, acabou não incluído entre os convocados pelo técnico Vittorio Pozzo para jogar no mundial.
Menos de um ano depois da Copa, morreria precocemente:[2] em jogo contra Torino, feriu o nariz. O machucado, aparentemente sem gravidade, não sofreu cuidados e evoluiu para uma infecção, que por sua vez gerou uma septicemia que o mataria em fevereiro de 1935. No mesmo ano, os primos Ninão e Niginho deixariam a Lazio, fugindo da convocação do exército italiano para lutarem na invasão à Abissínia[1].