José João Perozzi Bonfim
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Informações pessoais | ||
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Nome completo | José João Perozzi Bonfim | |
Data de nasc. | 28/05/1915 (109 anos) | |
Local de nasc. | ||
Posição | Meia | |
Jogos | 68 (Oficiais: 27 / Amistosos: 41) | |
Gols | 0 (0 P, 0 F) | |
Elenco atual? | Não | |
Resultados em campo | ||
29 V - 14 E - 25 D | ||
Primeiro jogo | ||
Madureira 4x3 Palestra Itália - 20/01/1937 | ||
Último jogo considerado | ||
Palestra Itália 2x0 Atlético-MG - 12/01/1941 |
Histórico[editar]
O apelido Caieira surgiu em Sabará (MG), quando morou numa região onde, anteriormente, funcionou uma casa de queimação de cal. Logo, em sua primeira partida, foi chamado de "capitão da caieira".
Veio do Alves Nogueira de Sabará (MG), em dezembro de 1931, já com o apelido abreviado: Caieira. No entanto ele assinou contrato, simultaneamente, com o Atlético. Acabou ficando no Galo, até abril de 1932, quando retornou ao Alves Nogueira. O futebol da capital passava por um período de dissidência e os clubes se dividiram em duas ligas que organizaram seu próprios campeonatos. Assim como vários atletas, Caieira se inscreveu no Alves, que disputava o Campeonato da Liga Mineira, e pelo Cruzeiro, que disputava o Campeonato da Associação Mineira. Em agosto de 1932, ele deixou o Alves e retornou ao Cruzeiro para a disputa do returno do campeonato. Transferiu-se para o Atlético, em janeiro de 1933, mas retornou ao Cruzeiro, um mês depois, para daí para frente atuar em todas as posições do time. Caieira foi escalado como médio direito e esquerdo, centromédio, zagueiro, meia direita e ponta direita. Somente a partir de 1937, é que Caieira foi firmar-se numa única posição. A partir daquele ano, ele foi escalado pelo técnico Nello Nicolai para formar a dupla de zaga com Canário. A partir daí, se transformou no melhor da posição e titular absoluto na Seleção Mineira. E foi como zagueiro que ele viveu um dos lances mais marcantes do futebol mineiro nos anos 30. Um choque de cabeça com o atacante Guará, no clássico de junho de 1939, deixou o jogador atleticano inconsciente em campo. Guará foi hospitalizado e permaneceu em coma por alguns dias. O atacante se restabeleceu, mas nunca mais voltou a ser o mesmo jogador. O acidente que envolveu os dois grandes jogadores resultou no livro "A Cabeçada Fatal" - uma das primeiras obras escritas em Minas com o tema futebol. Após o título de 1940, no auge da carreira, foi negociado ao Botafogo em maio de 1941. Os 30 contos de réis que o Cruzeiro recebeu na transação serviram para colocar as contas em dia. O clube passava por uma grave crise financeira. Como atleta do Cruzeiro atuou na Seleção de BH em 1933, 1937 e 1940 e pela Seleção Mineira de 1934, 1938, 1939 e 1941[1].
Dados ano a ano[editar]
Confrontos como jogador adversário[editar]
Enfrentou o Cruzeiro 0 vezes: 0 V, 0 E, 0 D. Marcou 0 gols.
Jogos[editar]
Não há registro de jogos como adversário