Hebert Carlos Revétria Acevedo
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Informações pessoais | ||
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Nome completo | Hebert Carlos Revétria Acevedo | |
Data de nasc. | 27/08/1955 (69 anos) | |
Local de nasc. | ||
Apelido | Revétria | |
Posição | Atacante | |
Jogos | 63 | |
Gols | 22 (0 P, 0 F) | |
Elenco atual? | Não | |
Resultados em campo | ||
35 V - 18 E - 11 D | ||
Primeiro jogo | ||
URT 0x3 Cruzeiro - 22/06/1977 | ||
Primeiro Gol | ||
Villa Nova-MG 0x2 Cruzeiro - 26/06/1977 | ||
Último jogo considerado | ||
Uberaba 2x0 Cruzeiro - 29/04/1979 |
Histórico[editar]
O Carrasco dos Clássicos[editar]
Hebert Carlos Revétria Acevedo, que jogou no Cruzeiro de 1977 à 1978, fez 63 partidas e marcou 22 tentos. Naquela época o Campeonato Mineiro era disputado em duas fases de pontos corridos, os campeões das duas fases disputavam a final. O Atlético-MG foi campeão da primeira fase e o Cruzeiro da segunda. E foi aí que a história do uruguaio Revétria começou no nosso clube, antes mesmo de estrear.
No dia 25 de setembro de 1977 Cruzeiro e Atlético-MG faziam a primeira partida da final num Mineirão cheio, com presença de 61.698 pagantes. O Atlético-MG acabou vencendo a partida com um gol de Danival, marcado aos 28’ do primeiro tempo. Os atleticanos encheram o peito pra gritar campeão muito antes da hora, o jogador listradinho Cerezo foi as rádios (leiam: Itatiaia) soltar foguetes antes da hora, disse que enquanto ele e uns outros jogassem ali não perderiam para o Cruzeiro. O clima ficou tenso pra segunda partida.
O Cruzeiro entrou precisando de uma vitória a qualquer custo, era questão de honra, a vitória levaria os times à terceira partida, a “nega”. Era 2 de outubro, quando o uruguaio recém contratado entrou ao lado de Joãozinho, ninguém ali imaginava que era o estreante quem ia fazer a festa da torcida azul. Com seu black-power, bigode e cordão de medalinha marcantes o “hermano uruguayo” encaçapou três bolas no fundo das redes alvi-negras. Primeiro Marinho marcou 1x0 pra eles, e Revétria empatou. Já no segundo tempo Revétria marcou mais dois gols decidindo a partida, no final Reinaldo ainda diminuiu o placar. Atlético-MG 2 x 3 Cruzeiro.
A terceira partida ocorreu uma semana depois, no dia 9. Jogo difícil, disputado e tenso. Reinaldo acabou acertando uma bola aos 35’ e colocando o Atlético-MG na frente, diante dos 122.534 presentes. Os times foram ao intervalo com o jogo tendendo ao lado negro da lagoa.
Quando voltaram o gol demorou a sair, até os 70’ quando Revétria marcou o gol inúmeras unhas foram roídas nas arquibancadas. De novo, o uruguaio mudou a história do jogo: empatando o placar. O título foi decidido na prorrogação, na qual o Cruzeiro se sagrou campeão marcando 2 gols, com Lívio e Joãozinho.
Há indícios de que atleticanos que compareceram ao jogos da final de 1977 até hoje sonham com gols de Revétria, alguns tentaram resolver o trauma com tratamento psiquiátrico, mas é só chegar perto de um deles e dizer “Revétria” que começam botar ovos. Revétria saiu do Cruzeiro em 1978 e foi para o futebol mexicano, mais tarde encerrou a carreira no River Plate, mas até hoje cultiva relações com o Cruzeiro. Inclusive foi o próprio que nos convidou para aquele Torneio de Verão, no qual também sapecamos as penas do emplumadinho.[1]
Dados ano a ano[editar]
Confrontos como jogador adversário[editar]
Enfrentou o Cruzeiro 0 vezes: 0 V, 0 E, 0 D. Marcou 0 gols.
Jogos[editar]
Não há registro de jogos como adversário