Emelec 0x0 Cruzeiro - 17/04/2001
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No estádio George Capwell | |||
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Contra Emelec | |||
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Data: terça-feira, 17 de abril de 2001
Local: Guaiaquil, Equador
Estádio: George Capwell
Árbitro: Rafael Torrealba
Assistente 1: Gustavo Brand
Assistente 2: Robison Aldana
Público pagante: Não disponível
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: Não informado
Emelec
1. Daniel Viteri
2. Franklin Corozo 42' (2T) ( Christian Gomez )
3. Augusto Poroso
4. Pedro Aguirrez
5. Walter Ayoví 29' (2T) ( Otilino Tenorio )
6. Jhon Cagua
7. Carlos Hidalgo
8. Richard Borja
9. Wellington Sánchez
10. Moisés Candelario
11. Carlos Juárez
Técnico: Rodolfo Motta
Cruzeiro
1. (T) André Döring
2. (T) Luisinho Netto
3. (T) Cléber
35' (2T)
4. (T) Luisão
5. (T) Alex Santos
6. (T) Marcus Vinícius
7. (T) Marcos Paulo
8. (T) Sérgio Manoel
9. (T) Jorge Wágner
36' (2T) ( (R)
Marcelo Djian )
10. (T) Marcelo Ramos
11. (T) Alessandro Cambalhota
33' (2T) ( (R)
Adriano Chuva )
Técnico: Felipão
Sobre o jogo[editar]
Após uma partida muito fraca tecnicamente, o misto do Cruzeiro empatou por 0 a 0 com o Emelec, nesta terça-feira, em Guaiaquil, Equador. Para se ter uma idéia, o lance de maior emoção da partida aconteceu aos 37 minutos do segundo tempo, quando o goleiro André se chocou com um atacante do Emelec e desmaiou no gramado. Após seis minutos de atendimento médico, André recuperou-se e seguiu na partida.
Com este resultado, o Cruzeiro mantém a campanha invicta na Libertadores da América e chega aos 13 pontos em 5 partidas pelo Grupo 4. A equipe de Minas já havia assegurado inclusive a primeira colocação do grupo, por isso entrou em campo sem sete titulares.
Já o Emelec chega a 6 pontos em 5 jogos e segue na briga pela segunda vaga do grupo com o Olimpia, do Paraguai.
Com a obrigação de ganhar, os jogadores do Emelec se mostraram afobados desde o início, inclusive apelando para muitas faltas. O árbitro venezuelano Rafael Torrealba foi conivente com a violência e puniu poucas vezes com o cartão amarelo. Se errou no aspecto disciplinar a favor do Emelec, o juiz prejudicou o time da casa ao não marcar dois pênaltis, um de Luizão e outro de Alex.
No segundo tempo, os equatorianos mantiveram o domínio da partida, mas não chegaram muitas vezes com perigo ao gol de André por causa de cruzamentos errados e de falta de categoria de seus atacantes. Aos oito minutos, Alessandro perdeu a melhor chance do Cruzeiro no jogo, ao chutar fraco, para fácil defesa do goleiro Viteri.[1]
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O Cruzeiro foi a Guayaquil com o time misto, com sete reservas, e saiu de lá com 13 pontos e 5 jogos, líder e classificado pra segunda fase do torneio. O Emelec, com 6 pontos, manteve-se na disputa pela segunda vaga com Olimpia. O jogo foi morno e até os 15, os goleiros não foram molestados. Aos 17, Marcelo ramos deu trabalho Viteri, com boa cabeçada. Dos 20 em diante, o ataque do Emelec melhorou e André começou a se destacar. Num lance cara-a-cara com Ayoví, aos 21, fez boa defesa no canto direito. Apesar da pressão e dos seguidos ataques, os equatorianos pecaram excessivamente nas finalizações. Aos 34, o Cruzeiro foi beneficiado por um erro do árbitro. Alex derrubou Sánchez dentro da área, mas Torrealba nada marcou.No segundo tempo, os equatorianos mantiveram o domínio, mas não chegaram muitas vezes com perigo ao gol do Cruzeiro, por causa de cruzamentos errados e de falta de categoria de seus atacantes. Aos 53, Alessandro perdeu a melhor chance do Cruzeiro, chutando fraco, pra defesa de Viteri. partir de 55, o Emelec sufocou o Cruzeiro. Mesmo tendo mais espaços pra explorar na defesa adversária, o time celeste encontrou dificuldades pra concretizar as jogadas ofensivas. A ligação entre o meio-campo e o ataque ficou prejudicada devido à grande concentração de jogadores em seu campo defensivo. Enquanto isso, o Emelec insistiu nas jogadas pelo setor esquerdo de seu ataque, sempre com a participação de Ayoví. Aos 85, Cleber foi expulso ao atingir Sánchez. Pra recompor a defesa, Felipão sacou Jorge Wágner e lançou Marcelo Djian. Aos 82, após choque entre o goleiro André e Borja, o jogo ficou paralisado por 6 minutos. Com a superioridade numérica, a pressão do Emelec se prolongou até o final, mas sem sucesso. Os jornais equatorianos reclamar de violência do time celeste, que teve Clubão expulso aos 80. Mas a verdade é que a pancadaria foi generalizada. Só na ateia inicial, o Emelec cometeu 26 faltas contra 13 do Cruzeiro. E nos amarelos, houve empate, com três jogadores de cada lado recebendo a advertência.
Pós jogo[editar]
Os principais jornais do Equador destacaram nesta quarta-feira que o Cruzeiro abusou de faltas violentas contra o Emelec, no empate em 0 a 0, terça-feira passada, no Estádio George Campwell, em Guaiaquil, em jogo válido pela penúltima rodada do grupo 4 da Copa Libertadores.
Na partida, cada equipe recebeu três cartões amarelos. O Cruzeiro ainda teve o zagueiro Cléber expulso aos 35 minutos do segundo tempo.
Porém, o Emelec cometeu mais faltas que o Cruzeiro. Basta dizer que, somente no primeiro tempo, foram 26 infrações do time equatoriano, contra 13 da equipe mineira:
"Os números dizem tudo", revoltou-se o técnico cruzeirense Luiz Felipe Scolari, contestando as reportagens dos jornais equatorianos sobre o jogo.
A delegação do Cruzeiro embarcou de volta ao Brasil na tarde desta quarta-feira. Após uma escala em Lima, no Peru, o time mineiro desembarcará por volta da 0h50 desta quinta em São Paulo.
A chegada a Belo Horizonte está prevista para o meio-dia de quinta-feira. À tarde, os jogadores terão de se apresentar na Toca para o primeiro treino como preparação para o clássico de sábado próximo, contra o América, pelo Estadual.[2]
Referências[editar]
Fonte[editar]
- Livro Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1921-2013- RIBEIRO, Henrique - Caxias do Sul-RS: Editora Belas Letras Ltda., 2014. 405