Cruzeiro 6x1 Americano - 14/09/1966
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Por temporada | |||
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Por Taça Brasil | |||
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No estádio Mineirão | |||
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Contra Americano | |||
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Data: quarta-feira, 14 de setembro de 1966
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Altamir Vieira
Assistente 1: Doraci Jerônimo
Assistente 2: Joaquim Gonçalves
Público pagante: 6.531
Público Presente: 7.000
Renda Bruta: Cr$ 9.170.400,00 R$ 9.170.400 <br />Cr$ 9.170.400 <br />NCr$ 9.170.400 <br />Cz$ 9.170.400 <br />NCz$ 9.170.400 <br /> (preço médio: Cr$ 1.404,13 )
Cruzeiro
1. (T) Raul ( (R) Tonho )
2. (T) Ilton Chaves
3. (T) William
4. (T) Cláudio Danni
5. (T) Piazza
6. (T) Neco
7. (T) Natal
8. (T) Zé Carlos 34' (2T)
9. (T) Evaldo 6' (1T) 4' (2T)
10. (T) Marco Antônio 24' (1T) 5' (2T)
11. (T) Hilton Oliveira
Técnico: Airton Moreira
Americano
1. Dias
2. Budica
3. Zé Henrique
4. Marcinho
5. Zé Alcindo 44' (2T)
6. Gilberto
7. César ( Adalberto )
8. Edinho
9. Gessi
10. Geraldo Brás
11. Paulo Roberto 14' (2T)
Técnico: José Damas Ortiz
O jogo[editar]
Sem Tostão, poupado, e Dirceu Lopes, contundido, o tripé de meio de campo cruzeirense se desfez. O time jogou num 4-2-4 clássico.
Pior para o Americano. Com Piazza e Zé Carlos perfeitos na marcação e na armação, o Cruzeiro teve quatro atacantes para azucrinar a defesa fluminense. Um deles, Natal, estava endiabrado.
Os gols foram surgindo em ritmo de treino, como previra William.
Aos 6, Evaldo recebeu lançamento de Zé Carlos e chutou de pé trocado no canto direito do goleiro: 1×0.
Aos 24, Marco Antônio desarmou Zé Alcindo, passou a bola a Natal. O ponta driblou três defensores antes de devolvê-la ao centroavante, que chutou de pé direito: 2×0.
Placar discreto para um 1º tempo em que o Cruzeiro passeou em campo.
Aos 5 do 2º, Natal acertou o travessão numa batida de falta. No rebote, Marco Antônio fez 3×0.
Aos 14, Paulo Roberto driblou três cruzeirenses e diminuiu: 3×1.
Aos 34, Natal bateu outra falta. Dias soltou. Zé Carlos fez 4×1.
Aos 41, Evaldo recebeu lançamento de Natal e chutou na saída do goleiro: 5×1.
Aos 44, Dias soltou a bola de uma falta batida por Natal. Apavorado, Zé Alcindo, o marcador do Diabo Louro, fez contra: 6×1.
Pós jogo[editar]
No dia seguinte, os jogadores receberam Cr$100.000 de bicho.
Dois dias depois, caiu a pedra 1 no sorteio realizado na sede da CBD, no Rio de Janeiro, para definir o mando de campo nas quartas-de-final da Taça do Brasil.
Jorge Abhraão, representando Felício Brandi, escolheu jogar a primeira partida em Porto Alegre.
Quatro dias depois, Tostão voltou ao time no superclássico. Perdeu pênalti, marcou gol, deu espetáculo.
A semana de oito dias, que começara com 5×1 sobre o América, terminava com 2×0 sobre o Atlético. A torcida cantou: “É coelho no almoço e galo no jantar!”
Fonte[editar]
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais