Cruzeiro 5x0 Palmeiras - 02/09/2007
Confrontos (clique no jogo para navegar) | |||
---|---|---|---|
Por temporada | |||
| |||
Por Campeonato Brasileiro | |||
| |||
No estádio Mineirão | |||
| |||
Contra Palmeiras | |||
|
[edit]
Data: domingo, 2 de setembro de 2007 às 16:00
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Wilson Souza de Mendonça
Assistente 1: Jossemar José Diniz Moutinho
Assistente 2: Alcides Augusto de Lira Júnior
Público pagante: 31.064
Público Presente: 33.708
Renda Bruta: R$ 418.029,00 R$ 418.029 <br />Cr$ 418.029 <br />NCr$ 418.029 <br />Cz$ 418.029 <br />NCz$ 418.029 <br /> (preço médio: R$ 13,46 )
Cruzeiro
1. (T) Fábio
2. (T) Jonathan
3. (T) Emerson Nunes
4. (T) Thiago Martinelli 24' (2T)
6. (T) Fernandinho ( 13.(R) Mariano )
8. (T) Ramires
5. (T) Charles
10. (T) Wagner 40' (1T) ( 15.(R) Kerlon )
11. (T) Maicosuel 39' (2T)
7. (T) Marcelo Moreno 25' (1T) 10' (2T) ( 17.(R) Diego )
9. (T) Alecsandro
Técnico: Dorival Júnior
Uniforme do jogo[editar]
Pré-Jogo[editar]
No 1º turno, o Cruzeiro surpreendeu o Palmeiras, no Parque Antártica, encaixando vários contra-ataques espetaculares. Foi a partida que revelou a dupla Roni-Araújo de bons resultados, porém de curta duração na história da competição.
Hoje, o time paulista deve aplicar a mesma receita, no Mineirão. Resta saber se, mirando apenas na pontuação do São Paulo, o time celeste vai atacar feito índio de faroeste, sem quaisquer cuidados defensivos. Espero que não.
O público deve ser bom, embora abaixo do que prometia a euforia pelas 6 vitórias seguidas no Brasileiro. A goleada de 6 x 0 do líder sobre o mesmo Paraná Clube, que tirou 2 pontos do Cruzeiro três dias antes, sinalizou, pra muita gente, a impossibilidade de redução da diferença de pontos entre os ponteiros do torneio. Mas não é bem assim. Faltam 15 rodadas e o time do treinador Muricy Ramalho ainda pode virar o fio.
O que o torcedor celeste precisa ter em mente é que o tricampeonato brasileiro não é a única recompensa a ser buscada. Participar da Libertadores é baita prêmio de consolação. E o Palmeiras é adversário direto nesta dipsuta.
Fundamental será não perder o jogo. O que vier, além disso, será lucro. Nada de desespero durante a partida, pois. É apoiar o time e comemorar qualquer vantagem contra os perseguidores no final da rodada.
Lance a lance[editar]
Primeiro Tempo[editar]
Surpreendentemente, o Palmeiras veio ao Mineirão disposto a encarar o Cruzeiro. Não tomou as cautelas que lhe valeram, até aqui, a segunda melhor campanha fora de casa. Atacou e deu espaços para o contra-ataque celeste.
A 1 e aos 4 minutos, Charles acertou dois chutes perigosos de fora da área. Makelele respondeu aos 8, sem direção. Aos 9, Moreno furou com o gol aberto. Martinez, o melhor do Verdão, acertou uma bomba que Fábio mandou a corner, com dificuldade, aos 18. Na cobrança, Gustavo mandou a bola no travessão com uma cabeçada fulminante.
A tragédia palmeirense teve início na metade do 1º tempo. Aproveitando-se das subidas dos volantes paulistas, Fernandinho e Ramires revezavam-se na construção de ataques pela ponta esquerda. Aos 23, Ramires disparou e foi atropelado pelo enxadista Pierre com um carrinho. É bem verdade que o palmeirense acertou primeiro a bola, mas, na seqüência também castigou o tornozelo do Queniano, que ainda valorizou o lance com um salto acrobático. Pierre levou o 2º amarelo e, naquele momento, o jogo se definiu.
Aos 25, Cavalieri saiu jogando errado. Alecsandro recuperou a bola e, do meio de campo, lançou Moreno. O Boliviano aplicou um lençol do goleiro palmeirense: Cruzeiro 1 x 0. Os paulistas tentaram manter-se firmes na marcação com a troca de Edmundo por Francis. Pouco adiantou. O Cruzeiro aumentou a pressão e fez 2 x 0 aos 39. Jonathan arrancou de seu campo de defesa e passou a bola a Alecsandro que serviu Wagner. O armador entrou na área e, mesmo acossado por dois defensores, tocou na saída de Cavalieri: 2 x 0.
Nesta partida, Wagner foi mais comedido na marcação. Economizou energia, voltou menos ao campo defensivo, concentrou-se mais na criação. O outro meia, Maicosuel, foi quem mais ajudou os volantes na contenção. E ainda encontrou fôlego para subir ao ataque em sua melhor partida com a azul-estrelada.
Segundo Tempo[editar]
O Cruzeiro voltou com uma tranqüilidade até então desconhecida neste campeonato. Tocou a bola sem pressa e esperou a SEP arriar a mochila de vez para sacramentar a vitória. Aos 10, Wagner passou a bola a Ramires, que lançou Moreno. O Boliviano desvencilhou-se de Leandro Silva e fuzilou: Cruzeiro 3 x 0.
Seguiram-se 37 minutos de um passeio histórico. Na SEP, apenas Martinez tentou jogar. Os demais, apavorados diante da goleada iminente, sumiram em campo. As jogadas eram criadas e desperdiçadas aos montes. Aos 24, contudo, Wagner cobrou escanteio, pela direita, e Martinelli antecipou-se a zaga para cabecear e fazer 4 x 0.
Naquele momento, o Criuzeiro acabava de quitar uma fatura em aberto há 8 anos, desde os 7 x 3 da Mercosul, no Parque Antártica. Mas a SEP pedia mais. Queria receber com juros. Foi atendida. Aos 39, Maicosuel acertou um balaço, da intermediária. No ângulo. Cavalieri nem viu por onde a gorduchinha passou: 5 x 0.
Antes disso, a mando do DJ, que assistiu o jogo das cativas, Ivan Izzo, o técnico da pista, trocou Wagner, Fernandinho e Moreno por Kerlon, Mariano e Diego, respectivamente. Sábia poupança de energia.
Kerlon, além de muito esforço, esteve a pique de marcar com uma bela finalização aos 35. Tão brilhante quanto a falta cobrada por Alecsandro, aos 46. A bola bateu no travessão e caiu em cima da risca. Teria sido o 6º gol. Um pouco demais para o Palestra paulista. Um pouco menos do que merecia seu gerente de futebol.
Vídeos[editar]
Atuações[editar]
- Torcida – Deu espetáculo. Mas, convenhamos, estava fácil demais torcer. Com o Cruzeiro embalado e o Palmeiras desanimado, foram 70 minutos de festa ininterrupta.
- Fábio – Defendeu chute malicioso do Martinez, levou sorte na bola que acertou o travessão e quase não teve mais o que fazer.
- Jonathan – Teve campo pra jogar, depois que o Palmeiras perdeu um jogador e tomou o 1º gol. E não se fez de rogado. Até participou da confecção do 2º gol.
- Emerson – Um erro ao subir com a mão levantada na área e uma virada de jogo defeituosa foram seus pecados. No mais, outra boa atuação.
- Thiago Martinelli – Firme. E ainda fez um gol.
- Fernandinho – Ótimo atacante no 1º tempo. No 2º, esteve mais burocrático.
- Charles – Outra atuação fundamental para a equipe. Embora tenha errado alguns passes, tomou uma penca de bolas do adversário. Jogador essencial.
- Ramires – Já perdeu até a graça comentar o futebol do Queniano. O padrão de eficiência dele jamais se altera quer na defesa, quer no ataque. Outra belíssima atuação. Com direito a servir o Moreno no 3º gol.
- Maicosuel. Fez de tudo um pouco: defendeu, armou, atacou e marcou um golaço chutando da intermediária.
- Wagner – Mais armador, menos marcador. Fez um gol, criou outras oportunidades.
- Alecsandro – Produziu uma penca de jogadas de categoria. Acertou o travessão numa batida de falta, que foi um pecado não ter resultado no 6º gol.
- Marcelo Moreno - Com 2 gols, foi o nome do jogo. Não é especialmente talentoso. Nem precisa. Corre muito, desloca-se com agilidade, dá passes e faz belos gols. Aquele do lençol sobre o Cavalieri foi uma pintura.
- Kerlon – Voltou bem, após 6 meses recupernado-se de uma cirurgia no joelho. Lutou muito e acertou uma bomba, que raspou o travessão. Será sempre um tormento para as defesas cansadas toda vez que substituir os titulares lá pelo meio do 2º tempo.
- Diego – Sem tempo pra mostrar trabalho.
- Mariano – Apesar de pouco tempo em campo, procurou o jogo atacando com disposição.
- Dorival Júnior – Técnico de um time que vence de 5 x 0 está coberto de razão seja o lá o que tenha recomendado a seus jogadores.
Transmissão[editar]
- Sportv
Fontes[editar]
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais