Cruzeiro 5x0 Estudiantes - 16/02/2011
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Por Copa Libertadores da América | |||
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No estádio Arena do Jacaré | |||
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Contra Estudiantes | |||
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Data: quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 às 22:00
Local: Sete Lagoas, MG
Estádio: Arena do Jacaré
Árbitro: Carlos Amarilla
Assistente 1: Milcíades Saldívar
Assistente 2: Carlos Cáceres
Público pagante: 10.955
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: R$ 377.267,50 R$ 377.267,5 <br />Cr$ 377.267,5 <br />NCr$ 377.267,5 <br />Cz$ 377.267,5 <br />NCz$ 377.267,5 <br /> (preço médio: R$ 34,44 )
Cruzeiro
1. (T) Fábio
2. (T) Pablo
3. (T) Gil
4. (T) Victorino
5. (T) Marquinhos Paraná
17. (T) Roger 18' (1T)
7. (T) Gilberto ( 6.(R) Diego Renan )
8. (T) Henrique
9. (T) Wellington Paulista ( 11.(R) Thiago Ribeiro )
10. (T) Montillo 39' (1T) 14' (2T) ( 18.(R) Dudu )
11. (T) Wallyson 1' (1T) 37' (2T)
Técnico: Cuca
Estudiantes
1. Agustín Orión
2. Federico Fernández
3. Leandro Desábato
4. Germán
5. Gabriel Mercado
6. Braña
7. Verón
8. Leandro Benítez ( Nuñez )
9. Nelson Benítez
10. Enzo Pérez
11. Gastón Fernández ( Rodrigo López )
Técnico: Eduardo Berizzo
Uniforme do jogo[editar]
Pré-Jogo[editar]
Cruzeiro e Estudiantes replicam a final da Libertadores 2009 na abertura da edição de 2011.
No Cruzeiro, apenas três titulares daquela final estarão em campo. O Estudiantes terá seis remanescentes.
No banco, dois novos treinadores, Cuca e Eduardo Berizzo substitutos de Adílson Baptista e Alejandro Sabella, protagonisrtas da decisão de 2009.
O estádio desta reprise comporta pouco mais de 1/4 do público que compareceu ao Mineirão há dois anos e meio.
Apesar de tudo, o jogo será peleado e com cara de decisão, pois o grupo 7 tem três candidatos pra duas vagas.
Cuca não tem problmas pra escalar a equipe e deve substituir Thiago Ribeiro por Wallyson.
Eduardo Berizzo conta com todos os titulares. Será outra guerra!
Lance a lance[editar]
Primeiro Tempo[editar]
- 21h57 – Times em campo com uniformes tradicionais.
- 21h58 – Execução do Hino Nacional.
- 22h04 – Começa o jogo. Cruzeiro à esquerda das cabines.
- oo – Banco de reservas do Cruzeiro: Rafael Monteiro, Leo Simões, Diego Renan, Leandro Guerreiro, Dudu, Thiago Ribeiro, Ernesto Farias. Banco de reservas do Estudiantes: César Taborda, Raúl A. Iberbia, Facundo S. Roncaglia, Pablo C. Barrientos, Maximiliano E. Núñez, Matías A. Sánchez, Hernán R. López.
- 01 – Gol! WP passa a Wallyson, que chuta da entrada da área. Bola desvia em Re e encobre Orion, que estava adiantado, e vai pra rede. Cruzeiro 1×0.
- 02 – Braña choca-se com Montillo e sai de campo na maca.
- 03 – Bola na área pincha. Desabato corta de cabeça.
- 04 – Braña volta a campo com uma rede vermelha na cabeça.
- 05 – Wallyson comete falta em Benítez
- 06 – Leandro Benítez cobra, Gilberto desvia, Desabato cabeceia, Fábio defende.
- 07 – WP comete falta em Braña, no meio de campo.
- 08 – Perigo! Fábio sai da área, rebate a bola nos pés de Verón, que arrisca de longe. Pablo corta dentro da área.
- 09 – Pérez chuta, bola desvia em Gil e sai a escanteio.
- 10 – Wallyson recebe passe de Montillo, mas sai coma bola pela lateral do campo.
- 11 – Gilberto corta mal, dentro da área, Verón passa a Braña, que tenta devolver, mas a bola sai pela linha de fundo.
- 12 – Capiau tecnológico! Um idiota persegue Verón com uma luz de laser.
- 13 – Desabato recua pra Orion.
- 14 – Montillo chuta de longe, fraco, bola fica com Orion.
- 15 – Mercado dribla Roger na ponta-direita, mas é desarmado por Gilberto.
- 16 – Amarelo! WP derruba Desabato, no meio de campo.
- 18 – Gol! Montillo lança Roger Galera, que corta Verón e chuta rasteiro. Bola entra tirando tinta do poste direito de Orion. Cruzeiro 2×0.
- 19 – Torcida grita “Cuca!:
- 20 – Verón chuta de fora da área, Fábio defende.
- 21 – Desabato cruza, Fábio defende.
- 22 – Roger Galera lança Wallyson, que entra na área e se joga na disputa com Re. Não houve nada.
- 23 – Montillo vence Re na corrida e chuta cruzado. Orion defende.
- 24 – Verón cobra falta, Fábio defende, Montillo puxa contra-ataque e chuta cruzado, bola sai pela linha de fundo.
- 25 – Estudiantes não se apavorou com os dois gols, mas não encontra espaços pra chegar ao arco celeste.
- 26 – Gastón Fernandez entra na área, mas é combatido por Gil e deixa bola escapar pela linha de fundo.
- 28 – Montillo cruza, Henrique ajeita para Marquinhos Paraná, que conclui. Bola acerta o último degrau da arquibancada.
- 29 – Principal jogada pincha é a saída de Mercado pela direita. Gilberto não sai da defesa.
- 30 – Amarelo! Braña fala demais na orelha do Amarilla, que se irrita com a cornetagem.
- 31 – Verón divide com Henrique. Pisão do argentino.
- 32 – Faltas: Estudiantes 10×8.
- 33 – Victorino comete falta em Fernandez, no meio de campo.
- 34 – Verón cobra levantando a bola na área. Nelson Benítez cabeceia, Fábio defende.
- 35 – Verón derruba Henrique no meio de campo.
- 36 – Leandro Benítez chega junto em Wallyson.
- 37 – Amarelo! Gil chega junto em Perez. Marquinhos Paraná reclama e recebe cartão amarelo.
- 38 – Perez troca passes com Verón, que chuta. Fábio defende.
- 39 – Nelson Benítez derruba Montillo.
- 40 – Gol! Roger Galera cruza, Montillo entra livre, dribla Orion e toca pra rede. Cruzeiro 3×0.
- 41 – Nelson Benítez cruza da esquerda, diretamente pra linha de fundo.
- 42 – Torcida celeste faz festa. Bandeira rosa na porta do hotel dos pinchas deu ziquizira pros arrentinos.
- 43 – Desabato sobe na área e comete falta em Victorino.
- 44 – Roger Galera encobre Nelson Benítez com um toque de calcanhar, mas é desarmado por Verón, logo adiante.
- 45 – Fim de 1º tempo. Roger Galera se declara morto de cansado.
Segundo Tempo[editar]
- 23h06 – Começa o 2º tempo. Times voltaram sem alterações.
- 01 – Nelson Benítez chuta de fora da área, bola sai por cima do travessão.
- 02 – Desculpe, garota! Deborah Secco, ansiosa, procura o Síndico na arquibancada. Mas o Síndico não compareceu à Arena.
- 03 – Leandro Benítez faz jogada pela esquerda e cruza. Fábio defende.
- 04 – Amarelo! Desábato reclama com o Juiz. Falta técnica.
- 05 – Gilberto cruza da esquerda, Desabato afasta.
- 06 – Gil desarma Pérez, Mercado fica com o rebote e chuta forte. Bola acerta Victorino e sai pela linha de fundo. Escanteio.
- 07 – Wallyson cruza da direita, Orion defende sem dificuldade.08 – Estudiantes toca bola sem pressa na intermediária de ataque.
- 08 – Amarelo! Henrique pisa no tornozelo de Mercado.
- 09 – Verón cobra falta, Victorino corta de cabeça.
- 10 – Amarelo! Leandro Benítez dá um pescoção em Victorino na lateral direita do Cruzeiro.
- 11 – Braña derruba Roger Galera no meio de campo.
- 12 – Troca! Leandro Benítez por Nuñez.
- 14 – Gol! Gilberto e Henrique tabelam, defesa corta, bola fica com Montillo, que pega de prima, da entrada da área. Bola passa debaixo da barriga de Orion. Bob Faria pede placa para o argentino celeste. Cruzeiro 4×0.
- 15 – Provocação! Torcida cruzeirense provoca Verón gritando “Sorín, Sorín, Sorín!”
- 16 – Burrice! Torcedores estúpidos atiram bagulhos no campo. Amarilla ameaça parar o jogo.
- 17 – Amarelo! Federico Fernandez passa o rodo em Marquinhos Paraná.
- 18 – Gilberto pede substituição.
- 19 – Verón cobra falta, mal, mal, bola fica com Fábio.
- 20 – Substituição! Gilberto por Diego Renan.
- 21 – Marquinhos Paraná lança Wallyson nas costas da bequeira platense. O chute sai forte, mas torto. Tiro de meta.
- 22 – Braña dá uma pancada em Marquinhos Paraná. Juiz tá economizando cartão com o volantão argentino.
- 23 – Defesaça! Verón lança Pérez, que conclui cara a cara com Fábio. Goleiro defende com os pés.
- 25 – Troca! Roger Galera por Dudu.
- 26 – Diego Renan derruba Germán Re.
- 27 – Cruzeiro toca bola, torcida grita “Olé!”
- 28 – Victorino erra passe, tromba com adversário, bola fica com Pérez, que chuta forte da entrada da pequena área. Fábio defende com dificuldade.
- 29 – Acabou o spray! Juiz acabou com o spray marcando 43 faltas e teve de pedir outra latinha.
- 30 – Dudu disputa com Re e cai. Segue o jogo!
- 31 – WP lança Wallyson, que chuta forte, por cima do travessão.
- 32 – Troca! Wellington Paulista por Thiago Ribeiro.
- 33 – Braña chuta de longe, bola sai à direita de Fábio.
- 34 – Troca! Gastón Fernandez por Rodrigo López.
- 35 – Público pagante: 10.955.
- 36 – Defesaça! Pérez chuta de fora da área, de curva. Fábio faz uma ponte e desvia pra escanteio.
- 37 – Gol! Dudu lança Thiago Ribeiro, que vai à linha de fundo e cruza. Diego Renan arremata. Bola acerta Orion e bate no peito de Wallyson. Cruzeiro 5×0.
- 38 – Amarelo! Gil derruba Pérez. Tava demorando!
- 41 – Verón cobra falta levantando a bola na área. Fábio sobe e tira com os punhos.
- 42 – Dudu tenta puxar contra-ataque, mas erra o passe e estraga a jogada.
- 43 – Cruzeiro toca bola. Torcida grita “Olé!”
- 44 – Nuñez vai à linha de fundo e chuta cruzado. Fábio defende.
- 45 – Fim de jogo. Foguetório. Cruzeiro arranca na liderança do grupo 7. Roger Galera está achando que Deborah Secco foi à Arena pra vê-lo. Cara sem noção… Cala-te boca!
Vídeos[editar]
Atuações[editar]
- Fábio – Assustou a torcida com uma saída aloprada, que Verón quase tranformou em gol, fez duas defesaças a foi correto nos demais lances.
- Pablo – Como lateral ou terceiro beque, cumpriu bem as obrigações ofensivas deixando o ataque pra quem leva mais jeito pra coisa.
- Gil – Dentro de seu estilo “deixa que eu chuto” esteve bem. O cartão desnecessário no final, foi só pra não perder o costume. Importante é não ter comprometido.
- Victorino – Boa estréia. Cometeu uma gafe no final, que teria sido relevante se o placar não estivesse definido. De resto, sobriedade e eficiência.
- Gilberto – A lateral não é mais a dele. Pra não comprometer, ficou mais plantado.
- Diego Renan – Entrou com fome de bola, querendo mostrar serviço. Participou do último gol.
- Henrique – Ficou ali pela meiúca dando e levando porrada dos caciques Verón e Braña. Importante é que os argentinos não tiveram moleza com ele.
- Marquinhos Paraná – Conhece os atalhos. Está sempre no caminho da bola. Congestionou o meio de campo ajudando a desarticular a armação dos pinchas, que é feita um pouco aquém da intermediária ofensiva do time de La Plata, justamente, onde Verón senta praça. MP aprendeu que, com o dono do time não se brinca, e tratou de podar seus ajudantes de ordem, Braña, Benítez e Perez.
- Montillo – Jogou como em seus melhores dias. Participativo, com deslocamentos, passes de boa qualidade e conclusões perfeitas. Foi um dos nomes do jogo.
- Roger Galera – Fez um belo gol, deu alguns passes precisos e ciscou um pouco pela banda esquerda do ataque. No final do 1º tempo, o cansaço o derrubou. Foi substituído e saiu aplaudido na etapa final.
- Wallyson – Ponteiro direito, secretário de lateral, e centroavante eventual, cuidou bem de sua parte do gramado. De quebra, ainda estava virado pra luas nas conclusões.
- Thiago Ribeiro – Entrou no 2º tempo querendo mostrar jogo e fez uma bela jogada que resultou no último gol.
- Wellington Paulista – Deu um passe pra gol e aprontou o fuzuê de sempre: cai, levanta, volta a cair, reclama, leva cartão amarelo, tromba, sacode os braços, agita a galera, concede simpáticas entrevistas e assim vai levando, aos trancos e barrancos, sua vida de artilheiro.
- Dudu – Animado aprontou correria, que os hermanos tristes e cansados não puderam controlar. Se tivesse mais tempo, teria aprontado alguma pra cima deles. Tá ficando enturmado e desinibido. Boa promessa.
- Cuca – Ficou sem dormir depois do RapoCota. Deve ter sido quando resolveu jogar tudo no ventilador. Como bom mestre cuca, aprontou uma incrível sopa de letras que assustou, mas acabou dando certo. Obviamente, contou com um gol espírita a 50seg e com a falta de ritmo dos pinchas, que perderam tempo poupando titulares nas competições de verón, ops!, verão e entraram na Libertas relaxadões. Pouco importa. Mão cheia sobre adversário encardido sempre marca a passagem de treinadores pelo Cruzeiro. Taticamente, seu segredo foi “arrecuá os arfe”, desembolar a intermediária, dando mais espaço pra movimentação de Montillo e fechar a meiúca com Henrique e Marquinhos Paraná. De quebra, contou com uma noite de Natal do jovem Wally, que os gringos nunca sabiam onde estava.
- Torcida – Bah… Onze mil? Bah… Jogar sapato na cancha? Bah… Ficou devendo. Ficamos devendo, pra ser mais preciso. Time 5×0 Torcida.
- Juiz & Bandeiras – Bons. Sem mais.
- Deborah Secco – Esteve na Arena para trocar idéias com o Síndico. Como ele não compareceu por ter copmpromisso com outra sete-lagoana famosa, ela voltou pra casa com um tal Galera Flores. Decepcionada, of course.
- Rogério Correia & Bob Faria – Contidos. Bons.
- Estudiantes – Berizzo levou paliza. Mais: tomou cachetazo. Verón joga. Mesmo quando nada funciona, com a bola nos pés, ele sabe o que faz. Braña abriu a caixa de ferramentas e bateu com vontade em quem passava por perto. Orión? Fóóómmm! Pérez é o cara. Desabato é um gladiador. O resto, jacaré comeu.
O que foi dito[editar]
- Enzo Pérez, meia-atacante do Estudiantes: Eles definiram a partida nos primeiros 10, 15 minutos. Entramos desconcentrados e, nesse tipo de jogo, isto não pode acontecer. Não esperávamos por isto, pois o Estudiantes é um time muito duro, com experiência internacional. Bom, agora já está feito. Com erros se aprende também. Espero que tenhamos aprendido e vamos corrigir as falhas durante a semana, sem dúvida.
- Cuca, treinador do Cruzeiro: Ganhamos a partida hoje no sábado passado. Quando terminou o jogo de sábado passado, estava todo mundo puto da vida. Todo mundo mordido e, às vezes, isto é bom. Hoje, entramos com vontade, dividindo todas as bolas, com medo de perder, que é ótimo ter, pois aí ninguém brinca. O time foi competitivo. E se não for, você fica no meio do caminho nesta competição. Se você aprende a perder, aprende a ganhar também. De sábado pra domingo, não dormi, de tão puto com a derrota. Quem sabe se a gente tivesse ganhado no sábado, o time não teria tido essa atitude hoje. Era muito provável. Se tivesse vencido, ia entrar mais relaxado, mais tranquilo, e podia perder hoje. Tudo que Deus faz é bom. Aconteceu aquilo pra gente pôr um algo mais, os 100% de cada um. Quando a gente põe o 100%, o resultado vem. Eu não esperava 5×0, mas tinha convicção de vencer. Até falei pra todos que está sendo tratado como um jogo de revanche, e eu nem estava aqui. Mas eu também estava com espírito de revanche. O Cruzeiro não foi campeão hoje, mas tirou um peso principalmente do torcedor, aquele que esteve no fatídico jogo. Vamos ter outro jogo contra o Estudiantes, neste ano ainda, na casa deles, mas a gente está muito contente com o que a equipe produziu hoje. Tentamos criar o fator surpresa, pra ter o controle do jogo no meio do campo e força pelos lados. Deu certo, mas você não consegue montar uma equipe sem treinamento se os caras não forem determinados taticamente. Aí vira bagunça. Tem que conhecer seus jogadores, confiar no posicionamento tático deles, como executaram hoje. Depois de assistirmos os teipes do Estudiantes contra o Quilmes e Newell’s Old Boys, entendemos a equipes deles, o jeito que jogam, estudamos bem e pusemos em campo uma equipe montada pra esta partida. É por isso que a gente tem que usar as peças. Não adianta pedir ao Thiago pra fazer essa função, por que vai sacrificá-lo muito. Só que o Wallyson sabe fazer, porque é jogador de velocidade e de lado de campo. É ali onde ele gosta. A gente explorou a característica do jogador, dando liberdade bem maior pro Montillo, o Roger e o Gilberto. Ficou uma equipe bem organizada no setor defensivo graças ao Pablo, que também encaixou bem na sobra, ao Victorino, ao Gil. O adversário teve algumas chances, não muitas. De uma maneira geral, o 5×0 serviu pra levantar o astral de todo mundo. E o Victorino teve estréia muito boa, segura. Ele tem uma bola aérea boa, impulsão boa, e tomara que mantenha isto e ainda dê uma evoluída.
- Wallyson, atacante do Cruzeiro: Foi muito bom marcar os dois gols, mas importante foi a vitória. A gente sabia que seria difícil, mas graças a Deus estreamos com o pé direito. Estou muito feliz. É a primeira Libertadores que disputo e fiz dois gols. Uma noite que vou guardar pra sempre. Cuca viu quais as peças seriam mais importantes. Graças a Deus, eu e o Roger fizemos a diferença. Ou melhor, a equipe toda fez a diferença.
- Valdir Barbosa, gerente de futebol do Cruzeiro: Vamos deixar um aviso. Esses torcedores que estão atirando objetos em campo não sãocruzeirenses, são bandidos infiltrados na torcida. Se alguém for preso e o clube sofrer qualquer sanção, o clube vai acioná-lo judicialmente por perdas e danos, morais e financeiros. Depois não adianta ir para a imprensa e dizer ‘o torcedor não tem como pagar’. Nós vamos até a última conseqüência contra esse bando de irresponsáveis. Não é possível, o time ganhando de 5×0 e aparece um pilantra pra jogar uma coisa em campo. Não jogaram nada de grave hoje, mas uma hora vai acontecer. Eles têm que ter responsabilidade e responder pelos seus atos.
- Roger Galera, meia do Cruzeiro: O coletivo fez uma grande partida. As peças se encaixando as coisas ficam mais fáceis. Hoje, todo mundo está de parabéns, não tem como destacar individualidades. Lógico que alguns sobressaíram, mas o coletivo sobressaiu muito mais que o individual. Houve toque de bola, envolvemos o Estudiantes, que tem muita qualidade. Quando as coisas se tornam públicas, elas tomam proporção muito maior. Nunca citei o nome do Gilberto em nenhum momento, nunca quis denegrir a imagem dele. Neste jogo, ele saiu muito aplaudido, isso mostra que o torcedor não tinha nada contra o Gilberto e a favor de mim. Isso foi demonstrado hoje, jogaram todos. O torcedor aplaudiu todos. Torcida é isso aí. A gente tem que saber digerir da melhor maneira possível e hoje fizemos um grande jogo.
- Montillo, armador do Cruzeiro: Sabíamos que seria uma partida muito importante. Fico feliz com a minha atuação. Mostramos dentro de campo a força de todos os jogadores, não só individualmente, pois assim não ganharíamos nada.
- Juca Kfouri, em seu blog: Com 50 segundos de jogo em Sete Lagoas o Cruzeiro já estava na frente, gol de Wallyson, em passe de Roger. Roger que fez o que sabe: jogar futebol. Foi dele o segundo gol, aos 17, depois de receber de Montillo e dançar na frente de Verón. O Cruzeiro tratava os argentinos como se fossem estudantes de pré-primário. E o terceiro gol não tardou, desta vez com Montillo recebendo de Roger. Cuca foi ousado, mexeu em diversas posições: pôs Gilberto na lateral para Roger jogar, tirou Thiago Ribeiro e escalou Wallyson e fez a estreia, muito boa, por sinal, do zagueiro uruguaio Victorino. Três vira seis acaba? Quase. Porque mesmo mais preocupado em administrar a vantagem, o Cruzeiro não deu chances para o Estudiantes e ainda fez mais dois gols: com Montillo, de primeira, de fora da área, ao pegar um rebote com um sem-pulo fabuloso, aos 14; e, aos 37, em mais um contra-ataque como nasceram os segundo e terceiro gols, Wallyson, de peito, fez 5 a 0. Uma exibição para torcedor algum botar defeito e para Mineirão lotado, embora diante de uma Arena do Jacaré com menos gente do que se esperava, quase 11 mil pagantes, quando a direção cruzeirense esperava 20 mil. Azar de quem não foi.
- Site Oficial do Estudiantes: A Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, serviu de cenário para a derrota do Estudiantes frente ao Cruzeiro, por 5×0, pela 52ª edição da Copa Libertadores de América. O argentino, Montillo, ex San Lorenzo, foi o fator de desequilíbrio. O campeão argentino recebeu seu primeiro golpe numa jogada desafortunada logo aos 50 segundos. A equipe de Eduardo Berizzo tratou de se recompor, mas quando dominava a partida, sofreu num contragolpe o segundo gol e, logo mais, o terceiro. O 2º tempo foi monótono com o Estudiantes forçando sem sucesso e o Cruzeiro esperando em seu campo. Com o resultado favorável, ele soube aproveitar o bom momento de Montillo e Wallyson pra fazer 5×0. É um resultado pra ser esquecido, pra virar a página. Ainda há muito chão pra percorrer e, se tem uma coisa que nosso time sabe fazer, é passar por cima das adversidades.
- Canchallena, suplemnto esportivco do La Nacion: Un sonoro cachetazo recibió Estudiantes en el debut de la Copa Libertadores. Un golpe que dejará una marca y que invitará al replanteo. Un tropiezo que desnudó las flaquezas estructurales de un equipo que se evidenció descompensado, incómodo con el esquema que propuso el entrenador Berizzo, irresoluto para contrarrestar el aceitado y veloz juego de Cruzeiro… El gol de Wallyson, a los 49 segundos, trastocó cualquier planificación y aumentó los riesgos, que fueron demasiados y por pasajes innecesarios. El resultado de ese intercambio determinó el contundente y lapidario 5-0, en el debut de los platenses en el Grupo 7 de la Copa Libertadores. Estudiantes está acostumbrado a vestirse con las ropas de actor principal, pero esta vez cumplió un rol secundario. El cambio de vestuario no tardó en producirse y se desencadenó muy rápido, después de una acción desafortunada: Wallynton remató, la pelota se desvió en Ré y cayó a espaldas del arquero Orion. La idea que pregona Berizzo sufrió un giro inesperado, pero el equipo no tuvo las respuestas para acomodarse a la necesidad. Y aunque Juan Sebastián Verón insinuó manejar la pelota, Estudiantes se expuso a la rapidez del rival, que en cada réplica generó peligro sobre el arco de Orion. No fue casualidad que Cruzeiro, después de sufrir un tiro libre en contra, aumentara la diferencia. Roger, un volante con caracteríticas ofensivas y un excelente socio de Montillo -la figura-, escaló por la banda izquierda, dejó desairado a Verón -que retrocedía- y con un remate esquinado estiró las cifras. Fue el golpe que devastó a Estudiantes, que a esa altura intuyó que no sería una noche agradable la que tendría en esta ciudad. Buscó sostener la idea, pero confundió las formas. En ese intercambio de golpes terminó demasiado lastimado. Maltrecho desde el resultado, dañado desde el funcionamiento. Llegaron los goles de Montillo, que con dos magníficas definiciones desató la locura de los hinchas. Primero, aprovechando un excelente contraataque -al área llegaron tres jugadores de Cruzeiro y un defensor de Estudiantes-, el N° 10 eludió a Orion y tocó al arco vacío; en el segundo tiempo, tomó de aire un rechazo y, con complicidad de Orion, que opuso una floja resistencia, hizo el doblete . Y hasta hubo tiempo para que Wallyson, de atropellada, sellara el resonante triunfo. Tuvo algunas situaciones Estudiantes para descontar, para que fuera un poco más decoroso el marcador, pero Enzo Pérez -el más incisivo- no logró doblegar a Fábio. Un duro impacto para un ciclo que recién está dando sus primeros pasos, una goleada que, como quedó expuesto en algunos pasajes del segundo tiempo, obligará a Estudiantes a aprender a desenvolverse bajo el nuevo sistema, en el que el vértigo se impone a la pausa.
- As, jornal esportivo espanhol: Não houve outra cor que não o azul do Cruzeiro imperando na partida. O Cruzeiro dominou durante os 90 minutos e anulou, com seu jogo e disposição, o conjunto argentino.
- El Dia, de La Plata: Estudiantes ficou sem proposta futebolística, cometeu erros importantes atrás e no meio, não teve volume de jogo nem foi agressivo. Cometeu erros pontuais que pagou com cinco gols. O Cruzeiro aproveitou as falhas do rival, teve precisão e velocidade, e com espaços para manobrar, especialmente pelos lados, se tornou incontível. Três dos cinco gols nasceram de contra-ataques.
- 12. Renato-SP, no PHD: Observei atentamente o posicionamento do Marquinhos Paraná in loco. O cara é um monstro! Monstro mesmo. É absurda a noção de posicionamento que ele tem. Fecha os espaços como ninguém. O Henrique tá numa fase sensacional e jogando ao lado do grande Paraná é possível que (não sei como) jogue melhor ainda. Fiquei comentando com meu pai e meu irmão durante o jogo como ele se apresenta pra saída de bola. Toda hora ele tava de frente pra zaga dando opção. Toca e desloca. Um jogador que tá voltando de contusão e joga o que ele jogou é de tirar o chapéu. Que beleza ter um meio-campo novamente tão firme e inteligente. Vx0 !
- Gustavo Martins, no PHD: Puxa vida, que jogo surpreendente, hoje! Comecei morrendo de medo ao ver a escalação, mas me tranquilizei logo, com o gol no início. Vi um time aguerrido, mordido, disciplinado taticamente e com muita vontade de vencer. Todos jogaram bem. Até o contestado WP teve exibição acima de sua média. Victorino estreou com personalidade, não perdeu uma bola sequer. Pablo muito bem. Giba melhor na lateral que no meio. Dá gosto ver Paraná e Henrique jogarem. Montillo é craque, sem mais. Roger sempre teve muito talento, e desta vez parece disposto a sujar o calção. Wallyson é rápido e incansável. E Cuca simplesmente fez mágica, hoje. Valeu demais!
- Arísio França, no PHD: Foi uma das maiores atuações do Cruzeiro que já vi! O time teve um equilíbrio tático impressionante. Defesa bem postada, laterais atentos na marcação que deram boa liberdade para os meias. Taticamente, o Wallyson foi espetacular pelo cumprimento da função de ala liberando o Pablo para a recomposição de meio junto com Paraná e Henrique. Deu gosto ver o Victorino. Zagueiro diferenciado. E líder. Cuca, ao que parece, reencontrou o esquema de 2010. Time compacto de saída rápida. Nessa forma de jogar, começo a achar que o Ribeiro pode acabar sendo a maior ameaça a titularidade do WP. Seria injusto apontar um ou outro destaque. Com toda a falta de intimidade com a pelota, até o WP foi importante no bloqueio das saídas de bola dos argentinos. Entendo que o primeiro gol ajudou muito na proposta de jogo do Cruzeiro. Ainda mais que o Estudiantes contribuiu saindo pro jogo deixando a defesa aberta. Aí, com a qualidade de passes e lançamentos que temos com Paraná, Gilberto, Montillo e Roger, a sacola era questão de tempo. Um último pitaco: mesmo com toda antipatia que tenho com o Verón, ele faz o futebol parecer fácil. De impressionar mesmo.
- Maurício Sangue Azul, no PHD: A melhor em campo, sem dúvida nenhuma, foi a Debora Secco. É pé quente. Com ela, o Roger Chinelinho Galera jogou demais. Estava querendo agradar a patroa. Foi a primeira vez que ele conseguiu molhar a camisa e sujar o calção dando carrinhos. Obrigado, Débora. Volte sempre!
Fontes[editar]
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais
Transmissão[editar]
- Globo Minas
- Sportv