Cruzeiro 3x3 Atlético-MG - 26/11/1967

De CruzeiroPédia .:. A História do Cruzeiro Esporte Clube


Confrontos
(clique no jogo para navegar)
Por temporada
Escudo Cruzeiro BH.png 6x1 Escudo USIPA.png Gol aos do Escudo Cruzeiro BH.png 2x0 Escudo Formiga.png
Por Campeonato Mineiro
Escudo Cruzeiro BH.png 6x1 Escudo USIPA.png Gol aos do Escudo Cruzeiro BH.png 2x0 Escudo Formiga.png
No estádio Mineirão
Escudo Cruzeiro BH.png 6x1 Escudo USIPA.png Gol aos do Escudo Cruzeiro BH.png 2x0 Escudo Formiga.png
Contra Atlético-MG
Escudo Cruzeiro BH.png 0x0 Escudo Atlético-MG 1960.png Gol aos do Escudo Cruzeiro BH.png 3x1 Escudo Atlético-MG 1960.png

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Escudo Cruzeiro BH.png
3 × 3
Escudo Atlético-MG 1960.png



Informações

Data: domingo, 26 de novembro de 1967
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão

Árbitro: Etelvino Rodrigues
Assistente 1: Melchisedech Zanoni
Assistente 2: Gaze Aluani


Público e Renda

Público pagante: 90.838
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: NCr$ 272.761,00 R$ 272.761 <br />Cr$ 272.761 <br />NCr$ 272.761 <br />Cz$ 272.761 <br />NCz$ 272.761 <br /> (preço médio: NCr$ 3,00 )


Escalações

Cruzeiro
  1. (T) Raul
  2. (T) Pedro Paulo
  3. (T) Viktor
  4. (T) Procópio  Cartão vermelho recebido aos 25  (1T) 25'  (1T)  
  5. (T) Neco
  6. (T) PiazzaSimbolo jogador base.png  Gol aos 30 do 30' (2T) P
  7. (T) Dirceu Lopes
  8. (T) Natal  Gol aos 16 do  (2T) 16'  (2T) Gol aos 18 do  (2T) 18'  (2T)
  9. (T) Evaldo
10. (T) TostãoSimbolo jogador base.png Substituição realizada 8' (1T) de jogo 8' (1T) ( 12.(R) Zé Carlos )
11. (T) Hilton Oliveira
Técnico: Icone-Treinador.png Orlando Fantoni

Atlético-MG
  1. Pictograma-Futebol.png Hélio
  2. Canindé Substituição realizada de jogo ( 12. Dilsinho )
  3. Vander
  4. Grapete
  5. Décio Teixeira
  6. Wanderley
  7. Amauri
  8. Buião
  9. Pictograma-Futebol.png Ronaldo Gol aos 39 do  (1T) 39'  (1T)
10. Lacy Gol aos 21 do  (1T) 21'  (1T) Gol aos 15 do  (2T) 15'  (2T)
11. Tião
Técnico: Fleitas Solich


Reservas que não entraram na partida

Sobre o jogo[editar]

Era domingo, 26 de novembro de 1967, a capital mineira inteira parava para assistir o maior clássico da cidade, de um lado o Atlético precisava apenas da vitória para sagrar-se campeão, tendo já 5 pontos a frente do rival Cruzeiro, que precisava vencer pra respirar um pouco. Aos 8’ o Cruzeiro perdeu Tostão pra uma contusão e a coisa ficou mais difícil, como se não bastasse Procópio foi expulso aos 25’ ainda do primeiro tempo. Enquanto o bicho pegava pro lado celeste a torcida alvinegra só comemorava, e comemorou aos 15’ do segundo tempo um sonoro 3x0 que garantiria o título (o Atlético tinha 5 pontos mais que o Cruzeiro na tabela), os torcedores já provocavam com gritos de “É campeão!” quando Natal diminuiu o placar e silenciou o estádio.

Silenciou nada, em seguida Natal marcou de novo e quem começou a gritar foi a China Azul, empurrando o time pra frente porque ainda havia tempo de empatar e quem sabe até vencer. Cronômetro que passava dos 30’ quando Dirceu Lopes foi empurrado dentro da área e PÊNALTI. O ar quente de novembro sufocava os torcedores alvinegros que poderiam perder ali a chance de conquistar o título antecipadamente, também era pesado para os pulmões celestes e ansiosos, cada segundo durava semanas nos corações da torcida enquanto Piazza preparava para chut ar, e... GOOOOOL! Cruzeiro empata heroicamente marcando 3 gols em 15 minutos e ainda tinha tempo de sobra pra virar.

Bola pra cá, bola pra lá, os dois times queriam a vitória. O Atlético não vencia o Cruzeiro desde 26 de junho do ano anterior, tendo perdido desde aí duas vezes e empatado três. O Cruzeiro também precisava da vitória pra encostar no Atlético e buscar o título. Minuto a minuto o jogo ia passando baixo muita cantoria celeste.

Mas ficou nisso mesmo, mais 15 minutos de muita raça e sem gols. A torcida ia esvaziando o Mineirão quando o juiz apita uma falta para o Cruzeiro, 44’ e corre Zé Carlos pra bater, silêncio outra vez, o ar ainda mais pesado, um público de quase 91.000 pagantes assistia o espetáculo. E vem Zé Carlos, olho na barreira, olho na bola, olho no gol e manda a bomba. TRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAVE!


Quase, quase, quase. E a torcida saiu mesmo com o 3x3. Empate, aliás, que deu fôlego pro Cruzeiro levar o Tricampeonato Mineiro (para completar no ano seguinte e fechar o Tetra). Um dos maiores públicos do Mineirão, um dos maiores jogos, sem dúvida.

Fontes[editar]