Cruzeiro 3x0 Valeriodoce - 03/10/1965
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Por temporada | |||
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Por Campeonato Mineiro | |||
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No estádio Mineirão | |||
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Contra Valeriodoce | |||
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Data: domingo, 3 de outubro de 1965 às 16:00
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Juan de La Pasión Artés
Assistente 1: Wilton Marinho
Assistente 2: José Gomes
Público pagante: 4.817
Público Presente: 5.200
Renda Bruta: Cr$ 4.614.500,00 R$ 4.614.500 <br />Cr$ 4.614.500 <br />NCr$ 4.614.500 <br />Cz$ 4.614.500 <br />NCz$ 4.614.500 <br /> (preço médio: Cr$ 957,96 )
Cruzeiro
1. (T) Tonho
( (R) Valdir )
2. (T) Pedro Paulo
3. (T) William
4. (T) Nelsinho
5. (T) Neco
6. (T) Piazza
30' (1T)
7. (T) Dirceu Lopes
8. (T) Tostão
11' (2T)
9. (T) Wilson Almeida
10. (T) João José 11' (1T)
11. (T) Hilton Oliveira
Técnico: Aírton Moreira
Valeriodoce
1. Jardel
2. Edinho I
3. Zé Borges
4. Joel
5. Valter
6. Josué
7. da Cruz
8. Miltinho
9. Nenenzão
10. Nerival
11. Edinho II ( Zé Leite )
Técnico: Gerson dos Santos
Sobre o jogo[editar]
Foi a primeira partida oficial do Cruzeiro naquele que é, até hoje, seu maior palco.
O gramado pesado devido às chuvas que caíam há dias sobre a cidade não atrapalhou o futebol do fora-de-série Tostão, eleito o melhor em campo por jornais e rádios. O que aconteceria dezenas de vezes ao longo dos cinco anos seguintes.
Amedrontado pela grandiosidade do novo estádio, o time de Itabira defendeu-se como pode e escapou de goleada ainda maior.
O 1º gol saiu aos 11 do 1º tempo. Hilton cruzou rasteiro, Tostão dominou a bola, livrou-se de dois zagueiros, mas perdeu o melhor ângulo para o arremate e teve de levantá-la pra cabeçada certeira de João José.
Aos 30, Hilton Oliveira cruzou, Tostão ajeitou de cabeça e Piazza acertou um sem-pulo perfeito. Jardel nem viu por onde a bola passou.
No intervalo, Aírton Moreira deixou o time no vestiário e foi assistir ao casamento do filho. O auxiliar Adelino Torres assumiu o comando da Academia Celeste, mas não precisou inventar nada, pois o time estava entrosado. Jogava por música.
Foi Hilton Oliveira quem, pela terceira vez, começou uma jogada de gol. Aos 11 do 2º tempo, ele cruzou forte, Jardel tentou interceptar a bola, mas soltou-a nos pés de Tostão: 3×0.
Quarenta e cinco anos depois, a torcida ainda grita “Uh, uh, o Mineirão é nosso!”