Cruzeiro 1x3 Ipatinga - 18/04/2010

De CruzeiroPédia .:. A História do Cruzeiro Esporte Clube


Confrontos
(clique no jogo para navegar)
Por temporada
Escudo Colo-Colo.png 1x1 Escudo Cruzeiro 2004.png Gol aos do Escudo Cruzeiro 2004.png 3x1 Escudo Nacional-URU.png
Por Campeonato Mineiro
Escudo Ipatinga.png 0x0 Escudo Cruzeiro 2004.png Gol aos do Escudo Cruzeiro 2004.png 3x0 Escudo Caldense.png
No estádio Mineirão
Escudo Cruzeiro 2004.png 2x2 Escudo Uberaba.png Gol aos do Escudo Cruzeiro 2004.png 3x1 Escudo Nacional-URU.png
Contra Ipatinga
Escudo Ipatinga.png 0x0 Escudo Cruzeiro 2004.png Gol aos do Escudo Cruzeiro 2004.png 2x0 Escudo Ipatinga.png

[edit]

Escudo Cruzeiro 2004.png
1 × 3
Escudo Ipatinga.png

Jogo de volta - Semifinal do Campeonato Mineiro 2010


Informações

Data: domingo, 18 de abril de 2010 às 16:00
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão


Público e Renda

Público pagante: 17.396
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: R$ 314.253,39 R$ 314.253,39 <br />Cr$ 314.253,39 <br />NCr$ 314.253,39 <br />Cz$ 314.253,39 <br />NCz$ 314.253,39 <br /> (preço médio: R$ 18,06 )


Escalações

Cruzeiro
  1. (T) Fábio
  2. (T) Diego RenanSimbolo jogador base.png
  3. (T) Gil
  4. (T) Thiago HelenoSimbolo jogador base.png Cartão amarelo recebido aos  (1)  Cartão amarelo recebido aos Cartão vermelho recebido aos
  6. (T) Fernandinho Substituição realizada de jogo ( 18.(R) Thiago Ribeiro )
  5. (T) Fabinho Alves Cartão amarelo recebido aos  (1)
  7. (T) Pedro Ken
  8. (T) Henrique
10. (T) BernardoSimbolo jogador base.png Substituição realizada de jogo ( 14.(R) Jonathan Simbolo jogador base.png )
23. (T) Roger Substituição realizada de jogo ( 17.(R) Gilberto )
  9. (T) Wellington Paulista  Gol aos do
Técnico: Icone-Treinador.png Adilson Batista

Ipatinga
  1. Douglas
  3. Silvio Substituição realizada de jogo ( 14. Patrick )
  4. Max
  5. Éber Cartão amarelo recebido aos Substituição realizada de jogo ( 13. Afonso )
  2. Luizinho
  6. Max Carrasco Cartão amarelo recebido aos Cartão amarelo recebido aos Cartão vermelho recebido aos
  8. Leanderson Substituição realizada de jogo ( 15. Matheus )
10. Francismar
  6. Marinho Donizete Cartão amarelo recebido aos
  9. Danilo Dias Gol aos do Gol aos do
11. Alessandro Gol aos do Cartão amarelo recebido aos Cartão vermelho recebido aos
Técnico: Gilson Kleina


Reservas que não entraram na partida

Cruzeiro
12. (B) RafaelSimbolo jogador base.png
13. (B) Leonardo Silva
15. (B) Marquinhos Paraná
30. (B) Kléber

Ipatinga
12. Raniere
18. Joabe
17. Muller
16. Reina

Pré-Jogo[editar]

Se empatar o Cruzeiro alcança a vaga para disputar as finais contra o Atlético-MG. Ao Ipatinga só a vitória interessa.

Adílson Baptista contará com todos os titulares, mas deverá deixar Kleber e Fabrício no banco.

Gilson Kleina não contará com o beque Thiago Matias, o volante Jaílton e os atacantes Jajá e Amílton, contundidos.

Lance a lance[editar]

Primeiro Tempo[editar]

  • 16h – Começa o jogo. Com uniforme tradicional, Cruzeiro defende Gol da Lagoa. Ipatinga joga de camisa branca, calções e meias verdes.
  • 03 – Fabinho Alves cruza da esquerda, Douglas defende.
  • 04 – Diego Renan cruza da direita, Eber espana.
  • 05 – Cruzeiro pressiona.
  • 06 – Roger Galera cruza da esquerda, fraco, Douglas defende.
  • 07 – Marinho Donizete passa por Diego Renan, mas é desarmado por Gil.
  • 08 – Roger passa a Bernardo, que gira sobre a zaga e chuta. Douglas defende.
  • 09 – Wellington Paulista lança Bernardo na área. Meia se livra do marcador e chuta forte. Douglas defende.
  • 10 – Máfia Azul canta paródia de Brasília Amarela debochando do Expresso da Paixão.
  • 11 – Bernardo fez boa jogada pela esquerda e passa a Roger, que chuta fraco, pra fora.
  • 12 – Wellington Paulista entra na área pela direita, passa por Silvioe chuta cruzado. Bola sai à direita de Douglas.
  • 14 – Wellington Paulista recebe lançamento e chuta da entrada da área. Bola sai à direita de Douglas.
  • 16 – Henrique puxa Francismar pela camisa e recebe cartão amarelo.
  • 18 – Wellington Paulista cruza da direita. Ninguém aparece na ára pra concluir. Torcida reclama.
  • 20 – Silvio conlcui de puxeta, Fábio defende a bola aos pés de Alessandro.
  • 21 – Roger lança no vazio. Torcida reclama.
  • 22 – Diego renan vai á linha de fundo, pela direita, e cruza. Max corta pra escanteio.
  • 23 – Pedro Ken cobra falta pela esquerda, Thiago Heleno desvia de cabeça, Gil conclui, Douglas defende.
  • 24 – Bernardo lança Wellington Paulista, que chuta por cima do travessão.
  • 25 – Fabinho Alves chuta de longe, bola sai à esquerda de Douglas.
  • 25 – Roger cobra falta pela esquerda, Thiago Heleno desvia de cabeça, Douglas defende.
  • 26 – Bernardo cobra falta da ddireita, Max corta.
  • 29 – Bernardo é derrubado na ponta-direita por Silvio. Ele mesmo cobra a falta, Gil cabeceia á direita de Douglas.
  • 30 – Cruzeiro domina a aprtida, mas é pouco agudo facilitando o trabalho da defesa do Ipatinga. Roger está muito mal.
  • 31 – Roger cobra falta pela esquerda, Gil cabeceia pra fora.
  • 32 – Eber recebe cartão amarelo.
  • 33 – Pedro Ken derruba Leanderson e recebe cartão amarelo.
  • 34 – Wellington Paulista chuta do meio de campo, bola sai à direita de Douglas.
  • 35 – Leanderson recebe lançamento de Luizinho dentro da área e chuta forte. Fábio salva gol certo.
  • 36 – Alessandro recebe lançamento na área, bandeira marca impedimento que não ocorreu, mas ele continua a jogada, dribla Fábio e toca pras redes.
  • 37 – Luizinho cruza pra Leanderson, que entra livre e chuta. Fábio defende.
  • 38 – Fabinho Alves derruba Francismar e recebe cartão amarelo.
  • 39 – Francismar desvia, de cabeça, cruzamento pela esquerda e Fábio salva novamente o Cruzeiro.
  • 40 – Thiago Heleno derruba Francismar em cima da risca da grande área e recebe cartão amarelo. Pênalti, mas juiz marca falta.
  • 41 – Luizinho cobra falta na entrada da área. Bola acerta o poste direito do arco defendido por Fábio.
  • 42 – Max Carrasco recebe cartão amarelo. Luiznho cruza da direita, Danilo Dias, livre na cara do gol, chuta pra defesa de Fábio.
  • 43 – Laenderson recebe lançamento e finaliza dividindo com Fábio, que sai mais uma vez muito bem do gol.
  • 44 – Alessandro invade a área, volta pra Max Carrasco, que chuta por cima do travessão.
  • 45 – Danilo Dias recebe passe dentro da área, Fábio sai pra disputar a bola e derruba o atacante. Pênalti não marcado.
  • 46 – Fim do 1º tempo. Torcida vai o time celeste. Diretor de Futebol do Ipatinga, invade o gramado para pressionar o juiz. Depois, em entrevista ás emissoras de rádio, ele diz que “o juiz veio aplicar o Ipatinga”.

Segundo Tempo[editar]

  • 17h – Cruzeiro volta a campo.
  • 17h04 – Ipatinga volta a campo. Carlão, diretor de futebol do Ipatinga, é expulso do bando de reservas por causa dos incidentes no final do 1º tempo.
  • 00 – Gilberto substitui Roger. Jonathan substitui Bernardo.
  • 01 – Gilberto cruza da esquerda, Wellington Paulista sobe sozinho e cabeceia. Douglas defende parcialmente, WP apanha o rebote e conclui de canhota, por cima do travessão.
  • 02 – Alessandro reclama e recebe cartão amarelo.
  • 05 – Gilberto cruza, Gil cabeceia, Douglas defende.
  • 06 – Luizinho cruza da direita, Thiago Heleno corta de cabeça.
  • 07 – Fabinho Alves perde bola pra danilo Dias que aciona Luizinho. O lateral passa a Francismar, que chuta de fora da área. Fábio defende.
  • 09 – Leanderson recebe lançamento na área, Fábio defende.
  • 10 – Jonathan cruza, Henrique cabeceia pra fora.
  • 11 – Jonathan cruza da direita, Silvio corta de cabeça.
  • 12 – Pedro Ken cruza da direita, Luizinho corta de cabeça.
  • 13 – Pedro Ken cruza da direita, Silvio corta de cabeça.
  • 14 – Fabinho Alves cruza da direita, Wellington Paulista cabeceia à esquerda de Douglas.
  • 16 – Francismar lança Danilo Dias, que entra na área e chuta na saída de Fábio. Ipatinga 1×0.
  • 17 – Thiago Ribeiro substitui Fernandinho.
  • 18 – Gilberto cobra escanteio pela direita, Thiago Heleno cabeceia pra fora.
  • 20 – Danilo Dias recebe lançamento de Marinho Donizete e chuta forte, sem chance defesa pra Fábio. Ipatinga 2×0.
  • 22 – Thiago Heleno comete falta em Francismar pra evitar contra-ataque, recebe segundo cartão amarelo e é expulso.
  • 23 – Torcida vaia treinador Adílson Baptista.
  • 25 – Ipatinga toca bola, torcida grita “Olé!”
  • 27 - Diego Renan carrega bola pela meia esquerda e lança Wellington Paulista. O centroavante conclui mal e cai na área pedindo pênalti, que não aconteceu.
  • 29 – Thiago Ribeiro cruza, Eber corta.
  • 31 – Afonso substitui Eber.
  • 32 – Francismar aparece livre na frente do arco celeste e chuta forte. Fábio faz defesa espetacular salvando gol certo.
  • 33 – Matheus substitui Leanderson.
  • 35 – Luizinho cruza da direita, Alessandro recebe na entrada da área, domina e chuta no ângulo esquerdo de Fábio. Ipatinga 3×0.
  • 36 – Alessandro, que um dia foi posto pra fora do ônibus do cruzeiro, comemora o gol insultando a torcida do Cruzeiro e recebe cartão vermelho. Como já havia acumulado três amarelos, ficará de fora das duas partidas finais. É caso pra descer do ônibus do Tigre também.
  • 39 – Silvio cai na grande área causando preocupação. Médicos dos dois clubes entram em campo para atendê-lo.
  • 41 – Silvio deixa o campo na maca e é substituído por Patrick.
  • 44 – Gilberto invade a área pela esquerda, tenta passar por Max Carrasco, que corta a bola com a mão. Pênalti, que Wellington Paulista cobra com uma bomba, sem chance de defesa para Douglas. Cruzeiro 1×3.
  • 45 – Thiago Ribeiro cruza, Patrick corta de cabeça.
  • 46 – Gil cruza, Fabinho Alves cabeceia pra fora.
  • 47 – Thiago Ribeiro chuta de fora da área, pra fora.
  • 49 – Luizinho prende vola na ponta-direita, Diego Renan o desarma.
  • 51- Fim de jogo. Time celeste sai de campo vaiado. Ipatinga está classificado para disputar as finais do Mineiro contra o Atlético-MG. No microfone da CBN, Itair Machado, presidente do Ipatinga, dá chilique, xinga o presidente da Federação, chama o diretor de arbitragem de treinador fracassado e avisa que seu time não vai disputar as finais do campeonato. Fim de comédia.

Atuações[editar]

  • Fábio - Evitou que o baile se transformasse em catástrofe. (Síndico) Fez dois milagres, contou com a trave numa cobrança de falta de Luizinho e também com o juiz que deixou de marcar 2 pênaltis claros e ainda anulou gol legítimo do Ipatinga. Nos 3 gols do Tigre, nada pôde fazer. No final das contas foi o melhor o time e evitou uma goleada histórica no Mineirão. (Matheus Penido)
  • Diego Renan - Começou bem na lateral direita, apesar de boas tramas do Ipatinga terem saído pelo seu lado no 1º tempo. No 2º, penou com as jogadas em suas costas e estava na cena do crime nos 3 gols Ipatinguenses. Todos os times atacam o Cruzeiro em cima dele. Com a bola nos pés, tem mais qualidade do que na marcação. Não sabe se posicionar na linha de impedimento e não tem recuperação quando precisa parar um contra-ataque. (Frede Amaral)
  • Jonathan – Entrou pra forçar o jogo pela ponta direita e embora não tenha sido um destaque esteve acima da média do time. (Matheus Penido)
  • Gil – Quando disputa no corpo com adversários costuma se dar bem. Nos cruzamentos sobre a área, embora não seja um primor, se safa razoavelmente. Agora, quando tem de enfrentar atacantes em velocidade a casa cai e ele passa vergonha, fica de bunda no chão e vai pra boca do povo. Recomenda-se, portanto, a um time que tem um beque como ele, ter boa proteção dos volantes e laterais mais contidos. Como o Cruzeiro de ontem não teve um coisa nem outra e o Tigre tava com a macaca o becão levou um passeio histórico. (Matheus Penido)
  • Thiago Heleno – Caso parecido com o de Gil. Embora seja um pouco mais técnico e mais esperto que seu colega de zaga, também se estrepa quando tem de encarar atacantes no mano a mano. Ontem, por exemplo, comeu o pão que o diabo amassou até ser expulso após matar um contra-ataque ipatinguense. (Matheus Penido)
  • Fernandinho – Foi o maior erro do Adílson, ontem. Convocá-lo pra compor os grupo de 22 disponíveis pra partida, já revela a falta de avaliação da comissão técnica sobre seu futebol. Em campo, ele esteve perdido (é novidade?), tentou dar passes de três dedos e foi uma nulidade. Pior em campo disparadamente, embora tenha sofrido forte concorrência do WP que, ao menos não é omisso. (Evandro Oliveira)
  • Thiago Ribeiro – Entrou quando o time já estava desorganizado, levando um passeio. Mesmo assim, tentou jogadas individuais facilmente neutralizadas pela defesa do Tigre. Ainda não vi funcionar esta história de poupar titulares deixando-os no banco pra emergências. Quando são lançados às feras, geralmente, a parada já está decidida em favor do adversário. Aí, o cidadão nem descansa, nem ajuda. E ainda fica na mira do torcedor que exige dele o milagre de consertar o que não tem mais conserto. (Síndico) Entrou pra dar mais mobilidade ao ataque e tentar empatar o jogo. Tentou algumas poucas jogadas, mas foi sumindo aos pouquinhos. Aparentemente entrou desanimado. (Frede Amaral)
  • Henrique – Não foi o volante marcador eficiente de outras partidas e também não deu conta das coberturas e da proteção à defesa. Pra piorar qaundo tentou atacar foi desastroso. (Matheus Penido)
  • Fabinho Alves – No jogo da fase classificatória, viu os meias e atacantes ipatinguenses fazerem gato e sapato da defesa celeste sem contê-los. Ontem, até que consegiu se safar até certa altura, mas quando o Tigre veio bravo pra valer, ficou sem ação e apenas assistiu ao passeio sem conseguir evitá-lo. (Matheus Penido)
  • Pedro Ken – Pouco errou, mas pouco tentou. Esse foi seu maior mal. Se não ficar mais esperto, não ousar mais e não vencer a timidez, jamais conquistará espaço em time grande. (Charles Libertadores) Ele se diz jogador de futebol. Mas cuma? Quem? Devia mudar de profissão e ser separador de correspondências numa agência de correios ou num grande escritório. Mais burocrático impossível. (Marco Soalheiro)
  • Bernardo – Só joga na cabeça de alguns. Jamais fez uma apartida espetacular no time profissional. Acha que joga mais que relamente joga. Sumiu na partida. Entregou-se, desanimado como restante do time. (Binho) Começou fazendo algumas boas jogadas, embora sem encontrar um posicionamento ideal entre e a meia e o ataque. Mas quando o time começou a perder o rumo, ficou paradão lá na frente e a equipe passou a jogar quase com dez. Deve ser por essas e outras que, embora talentoso, o garotão é quase sempre preterido pelo treinador. (Matheus Penido)
  • Roger Galera – Jogou num esquema que não é a dele e por isso bateu cabeça demais com Bernardo. Um jogador que faz a bola correr, precisa de laterais rápidos que chegem ao fundo e atacantes que apareçam para tabelar ou que caiam pelas pontas. Seu estilo de jogo jamais iria funcionar com o esquema de ontem. (Charles Libertadores) Deve ter jogado com dor dente, não acertou um mísero passe. (KMP)
  • Gilberto - Entrou bem no jogo, movimentou-se, fez excelente jogada pela esquerda que, por pouco, WP não transforma no gol inaugural da partida e, no fim, criou a jogada do gol de honra. Não foi brilhante, mas bem acima da média de time. (Frede Amaral e Mauro França)
  • Wellington Paulista – Sem um companheiro de ataque, com os meias batendo cabeça e sem os avanços dos laterais, principalmente do Fernandinho, ficou sem ter com quem jogar. Acabou voltando muito pra buscar o jogo e, logicamente, nada arrumou. Restou a ele tentar chutes de longa distância, o que acabou resultando em lances bizarros. E na única boa oportunidade que teve, errou feio. Além disso, quando correu pra cima do Alessandro após a expulsão do jogador do Ipatinga, foi seguro por um zagueiro e incapaz de se soltar dele e acertar uma bolacha na cara do Alessandro. (Charles Libertadores) Limitado, não espero nada do jogador. A suas boas apresentações ocorrem apenas quando o time está bem. Ontem com todo o time mal, ele não demonstra nada. Não é diferenciado, não faz nada de diferente. Um centro-avante comum, que tomara, pare de reclamar titularidade e que se assente no banco ou vá embora do Cruzeiro. (Walter Seixas) Não é de hoje que o WP vem jogando mal E não adianta dizer que a bola não chega, porque quando chega ele é bisonho. Como no lance da bola isolada. Fora o cai-cai que já não convence ninguém. Reclama demais e joga pouco. Tem jogadores que voltam para buscar o jogo e que, se por conta disso passam a não cumprir bem a sua função de origem, pelo menos contribuem com algo. E o WP não vem fazendo nada. Absolutamente nada. (Vinícius Cabral)
  • Torcida – Não se entendeu. Mostrou múltiplas faces, uma verdadeira salada. Teve torcedor vaiando o jogador, xingando o técnico, xingando e vaiando o torcedor do lado. Ao final, aqueles que realmente foram para torcer e apoiar, silenciaram. (Rafa Pena)
  • Adílson Baptista – Brincou com fogo e se queimou. Podia poupar um ou outro jogador, jamais desafiar, com o catadão imprestável, um time que, ao longo do torneio, se mostrou superior ao dele. Se com equipe completa não havia conseguido vencer o adversário desfalcado de 5 titulares no jogo de ida, que diabos ele imaginava conseguir com as dragas que mandou a campo na decisão da vaga? Parece até que ele resolveu desafiar os críticos. Estaria pretendendo provar que pode se dar bem fazendo o que lhe dá na telha? Foi seu pior momento na excelente trajetória como treinador do Cruzeiro. Deu prejuízo ao clube, desmoralizou o time às vésperas de uma fase importante da Libertadores, subiu no telhado sem ninguém pedir e deu sobrevida aos imbecis que o perseguem covardemente desde sua chegada a Beagá. Tomara que a humilhação imposta pelo Ipatinga lhe traga juízo. Com a tradição não se brinca. O maior clube de Minas tem de estar sempre nas decisões estaduais. De interesante, apenas armação tática inicial que deu conta do rojão durante meia hora. Três volantes protegendo a defesa e dois meias avançados jogando com o centroavante foi uma boa sacada. Mas os atores escolhidos atrapalharam a peça. Agora, é juntar os cacos e aprender. Por absoluta falta de material, ele não pode ser Ferguson nem Mourinho. Nem mesmo Fossati, Gomes ou Mano. Nesse miserê em que vive o Cruzeiro, jogador bom de bola tem de entrarem campo até de muleta. E não ficar ouvindo papo desmotivador e derrotista de que jogar e viajar cansam. Cansado fica é o trabalhador, que sai de casa às 5 da matina, viaja hora e meia pra pegar no batente, passa oito horas ouvindo “deboçagem” dos rivais, e gasta mais hora e meia pra chegar em casa e tomar o falatório do Bastidores na orelha. A boleirada tem vida de marajá. Sem essa de paparicar preguiçosos. Jogador tem é que jogar. Dia sim, dia não, de preferência. (Síndico)
  • Diretoria do Cruzeiro - Nota zero pra essa diretoria omissa e comodista, que só dá as caras pra vender jogador no meio da competição. E contrata babas seguidamente. Temos até 2ª feira pra inscrever 3 jogadores. Será que em 7 dias eles conseguirão realizar o que não conseguiram nesses meses todos ? Duvido. Lá vem os refugados de outro time de novo. (Binho)
  • Juiz & Bandeiras – No intervalo, senti vergonha do que tinha visto. Não acredito em má intenção da arbitragem (exceto em casos como o do Edílson) mas o que aconteceu foi um absurdo. A marcação de impedimento no gol do Ipatinga foi resultado de muita ruindade do bandeira. Agora, os dois pênaltis (e a consequente não expulsão do Fábio ) foram indesculpáveis. Só pode ser a pressão. (Raul Miranda Penna)
  • Ipatinga – Teve bom esquema de jogo. Precisava do resultado mas não foi atabalhoado pra cima, o que certamente surpreendeu o Cruzeiro. Manteve a bola no chão, com toques rápidos e jogadas em velocidade. Passou pelo Cruzeiro na semifinal da mesma forma que já havia passado na fase classificatória: jogando em velocidade pra cima dos zagueiros e da linha de impedimento. Luizinho jogou solto, Danilo Dias merece ser olhado com atenção. Já o Alessandro provou porque está sempre descendo do ônibus. Marcou um gol e jogou sua consgração na lixeira cavando a expulsão que o tirou das finais. (Frede Amaral) Começou meio devagar, embora organizado, dando falso sinal que ficaria na defesa. Quando percebeu que o catadão celeste realmente não era de nada arregaçou as manguinhas e só não fez estragos irreparávies no fim do 1º tempo porque o juiz não deixou. Na 2ª etapa, porém, recebeu a compensação e marcou seus 3 gols entrando fácil na defesa celeste. Méritos totais pro treinador Kleina que com parcos investimentos montou um belo time de futebol. O goleiro Douglas não deve nada pra mtos da Série A. Os laterais Luizinho e Donizeti arrumariam emprego fácil na elite e Leanderson, Carrasco e Silvio se revelaram ótimos defensores. Mas o grande herói foi msmo o atacante Danilo Dias que se enfiando entre os beques pra ser lançado acabou com o jogo. Boa sorte pra todos eles na final. (Matheus Penido)

O que foi dito[editar]

  • Fábio, goleiro do Cruzeiro: Jogamos 20 minutos no 1º tempo. A partir daí, o Ipatinga controlou. Deu uma pane, perdemos o foco. Começamos melhor no 2º tempo, mas voltamos a pecar e a realidade é que o Ipatinga foi melhor em todos os momentos.
  • Thiago Heleno, beque do Cruzeiro: A gente não jogou como tem que se jogar uma decisão em casa, demos espaços. Temos que assumir a responsabilidade, o Ipatinga foi melhor e mereceu ir para a final.
  • Gilberto, meia do Cruzeiro: Não é fácil perder um jogo desses. Faz parte da vida vitórias e derrotas. Não é fácil, mas é ter a cabeça no lugar. Estar com ela erguida. Hoje, o Ipatinga foi melhor e mereceu ir à final. Pedimos desculpas ao torcedor para não termos chegado ao nosso objetivo. Vou continuar trabalhando, tentando fazer o melhor para que o Cruzeiro continue sempre conquistando os títulos.
  • Wellington Paulista, atacante do Cruzeiro: É triste, porque é claro que o torcedor queria que chegássemos à final. Nós também queríamos chegar à final pra esse torcedor maravilhoso que nos acompanha sempre, lota o estádio sempre. A gente só tem que pedir desculpa, pedir perdão a eles, porque tentamos o máximo e acabou que o cansaço não deixou chegarmos à final.
  • Thiago Ribeiro, atacante do Cruzeiro: Pode ter reflexo. A gente tem que se unir para que isso não aconteça na Libertadores. Temos que assimilar essa derrota e aprender com os erros. A decisão é do treinador. Todo mundo está cansado, até quem não jogou no Chile. Agora, a gente não pode dar desculpa de cansaço, porque todo mundo viaja, todo mundo fica cansado. Temos que assumir a responsabilidade. O Ipatinga foi melhor. A gente não jogou como se deve numa decisão.
  • Adilson Batista, treinador do Cruzeiro: Perdemos o jogo em lances bobos. Nós bobeamos na hora do primeiro gol, bateram lateral rápido. Acontece. Não vou tirar o mérito do Ipatinga. Parabenizar, enaltecer o trabalho do Gilson Kleina e de seus atletas. Agradecer aos nossos pela vontade, determinação, mas infelizmente não foi possível. Agora não adianta, já foi, já perdemos. Mineiro faz parte do passado, parabéns às duas agremiações que vão decidir. Tenho um grupo de jogadores que eu confio e é com esse grupo que vou tentar chegar novamente à final da Libertadores e ser campeão brasileiro. Gostaria de estar em mais uma final, mas não foi possível e temos que seguir em frente. Vou me preocupar agora é com o próximo adversário da Libertadores. A classificação nós perdemos foi lá em Ipatinga, principalmente no 2º tempo. Ai você modifica, em função de viagem. Tinha pedido que a gente jogasse na segunda-feira ou um pouquinho mais tarde. Gostaria de jogar às 18h30 em função do calor. Mas infelizmente não foi possível. Chegamos 1h30 na Toca pra dormir. Os jogadores estão cansados. Da Libertadores os torcedores gostam. Jogam junto, apóiam, incentivam. Vamos entrar com um time forte e ter tempo para trabalhar. Vamos esperar o adversário. É outro jogo e tenho certeza que eles vão jogar junto.
  • Zezé Perella, presidente do Cruzeiro: Ele entendeu que, pelo fato de jogar em casa, com torcida a favor, com o Ipatinga desfalcado, poderia descansar alguns jogadores. Foi uma avaliação equivocada. Mas aquele time tinha condição de vencer o Ipatinga. O time reserva do Cruzeiro não pode ser inferior ao time principal do Ipatinga desfalcado. Eu peço ao torcedor do Cruzeiro para esquecer o Mineiro. Campeonato Mineiro vai dar Cruzeiro ou Atlético sempre. Eu admito que até por um erro de estratégia de todos nós porque entregamos o Campeonato Mineiro para o Atlético. O Ipatinga, nesse jogo, eu nem considero. Sempre jogou mal contra o Atlético. Eu disse sempre que ganhar Campeonato Mineiro é obrigação de Cruzeiro e Atlético. Não ganhar, é deixar de cumprir a obrigação””Mas (time reserva) não é desculpa, porque aquele time que entrou em campo é muito superior ao do Ipatinga e tomou um chocolate naquele jogo. O jogo poderia ter sido de cinco, seis, se não fossem inclusive os erros do juiz”.”O Cruzeiro não jogou absolutamente nada, mereceu perder e ainda perdeu de pouco.
  • Zezé Perella, presidente do Cruzeiro, em seu blog: Essa discussão já é antiga. Quem entra em mais de uma competição ao mesmo tempo sofre um desgaste grande. Se os clubes devem priorizar uma delas é outro tema que rende até hoje muita polêmica. A eliminação do Cruzeiro da final do Campeonato Mineiro pode ter várias explicações: supremacia do adversário em campo, baixo desempenho de nossos jogadores, falhas individuais, planejamento, apostas… Com certeza ultrapassaria uma dezena de motivos diferentes e, na minha opinião, a culpa maior é o calendário. Outra vez quero chamar a atenção para esse ponto que merece ser debatido nas mesas da Confederação Brasileira de Futebol e da Confederação Sul-Americana. Os times brasileiros selecionados para representar o país na Copa Santander Libertadores estão sendo sacrificados ao disputar a competição continental simultaneamente com a reta final dos campeonatos regionais. O maior problema se encontra nas quatro últimas semanas dos estaduais, quando, além de participar de jogos decisivos de mata-mata ou finais de turnos, os clubes ainda precisam sair do Brasil para partidas não menos importantes da Copa Santander Libertadores. O resultado prático está na eliminação de quase todos os times brasileiros nas decisões de seus respectivos campeonatos locais. A única exceção em 2010 é o Internacional de Porto Alegre que, com muita dificuldade, ganhou o returno do Gauchão e vai enfrentar o Grêmio na final. No Paulistão, o Corinthians de Ronaldo e Roberto Carlos sequer conseguiu avançar à semifinal. O São Paulo ainda teve a chance de enfrentar o Santos, mas também não obteve sucesso. No Carioca, a história se repetiu. O campeão brasileiro Flamengo não passou pelo Botafogo. O que teria acontecido a todas essas equipes? A explicação mais lógica está no desgaste muito maior de quem tem que enfrentar mudanças de fusos, temperaturas, altitude, passar longas horas em aviões e aeroportos e ainda enfrentar jogos duros com arbitragens que permitem lances viris sem rigor na punição. É claro que nessas condições, os campeonatos estaduais se tornam desiguais. Os times que não enfrentam o mesmo desgaste, chegam às fases finais mais inteiros, com chances maiores. Nas últimas temporadas, o Cruzeiro já tinha passado por situação semelhante. Em 2008, precisamos enfrentar o Boca Juniors na Argentina entre os dois jogos da final do Campeonato Mineiro e depois em Belo Horizonte dois dias antes da estreia no Campeonato Brasileiro. No ano passado, tivemos que jogar contra o Estudiantes, em La Plata, na Argentina, antes da semifinal do Mineiro. Em 2010 nossa obrigação foi jogar em Santiago, no Chile, na quinta-feira à noite, contra o Colo-Colo, a classificação nas oitavas de final da Copa Santander Libertadores. O apelo que faço aos responsáveis pela elaboração do calendário do futebol é que repensem as datas. Que a CBF encontre junto à Conmebol um intervalo para que os times brasileiros possam se dedicar às decisões internas sem a preocupação de fazer viagens que comprometem a preparação deles nessas datas. O mesmo vale para a Copa do Brasil. Sem a necessidade das comissões técnicas de poupar jogadores, quem ganharia seria o torcedor. Com times fortes e concentrados, os campeonatos teriam os legítimos candidatos aos títulos nas finais. Ou alguém duvida?
  • Danilo Dias, atacante do Ipatinga: Na quinta-feira, o Gilson me disse: ‘taticamente, você é bom, tecnicamente também, tem velocidade. Só falta uma coisa: ser decisivo’. Depois que ele me disse isso, fui para casa, pensei nisso, mentalizei. Quando você mentaliza coisa boa, vem coisa boa. Não é fácil uma equipe do interior vir ao Mineirão e ganhar duas vezes do Cruzeiro. Temos que enaltecer. Mas não tem nada ganho. Foi apenas um obstáculo que superamos.
  • Alessandro, o que desceu do ônibus, atacante do Ipatinga: Tenho que pedir desculpas à torcida do Ipatinga. O torcedor ipatinguense sempre me tratou com muito carinho e eu gostaria de retribuir em gols na final, mas infelizmente terei que ficar de fora. Estou muito feliz pela vitória e pela classificação, mas estou chateado por saber que não poderei jogar os dois jogos finais. Peço sinceras desculpas a quem tenha se sentido ofendido. Quero deixar isso pra trás e seguir trabalhando pra mostrar o meu valor. Sou uma pessoa pública e, por isso, tenho noção que não posso externar minhas mágoas daquela maneira. Senti que fui pouco aproveitado no Cruzeiro e isso me chateou por um bom tempo. Confesso que queria mesmo fazer um gol na minha ex-equipe, mas jamais desrespeitar os torcedores. Sei que são duas coisas diferentes e estou pagando pelo fato de ter me entregado ao clima do jogo.
  • Gilson Kleina, treinador do Ipatinga: Foi uma classificação maiúscula. Foi um time com personalidade, que já fez um 1º tempo bom, já era merecedor do gol. No 2º, nós tranqüilizamos no vestiário pra que as coisas pudessem acontecer. A nossa marcação encaixou, a equipe jogou com dinamismo. Foi um jogo muito consciente. Isso foi muito bacana. Fizemos os três gols e fomos merecedores de ir para a final, porque a equipe criou muito e não chegou aqui dentro e só esperou o Cruzeiro jogar. No primeiro jogo houve um respeito muito grande, haja vista que eles colocaram o time principal, da Libertadores, pra jogar conosco. De repente, por nós estarmos desfalcados, ele tentou fazer o resultado. Não acredito nisso não, acredito que ele apostou no elenco, assim como nós acreditamos no nosso elenco. Agora é mobilizar, unir todas as forças que temos. O Ipatinga está na final e o que queremos agora é ser campeão.
  • Itair Machado, presidente do Ipatinga: Eu vou analisar o regulamento do campeonato. Se for realmente cair só para a 2ª divisão do Mineiro, nós pretendemos não jogar. Não, porque eu quero providência. É impossível que o Paulo Schettino (presidente da FMF) não viu o que aconteceu aqui hoje. Eu ligo pra ele e ele fala que é com o Jurandy (Gama Filho, presidente da comissão de arbitragem). O Jurandy entende menos do que ele. Não adianta você vir jogar uma final, apesar de que eu acho que o Ipatinga tem condição de fazer bons jogos na final. Mas a questão agora não é essa. E ano que vem? Como é que vai ficar? Vai ficar do mesmo jeito?
  • Jurandy Gama Filho, presidente da comissão de arbitragem da FMF: O trio esteve em dia de infelicidade. Vamos afastar, por tempo indeterminado, pra que seja feita a readaptação, pra que a gente possa estar trabalhando com eles nos moldes que entendemos ser correto. Vamos ter entendimento com o treino, manter nossa mesma linha e vamos readaptá-los. Vamos procurar nomes, pra tomar a decisão, se vamos trazer gente de fora, ou se vamos manter nossos árbitros, enfim, vamos pensar até quarta-feira de maneira bem tranquila para que a gente possa tomar a decisão.
  • André Kfouri, em seu blog: Em Minas Gerais, um Atlético x Cruzeiro não vai decidir o campeonato pela primeira vez desde 2007. O Atlético sofreu, mas fez o dele. O Cruzeiro, não. Vale mais uma nota, com uma pergunta: o Cruzeiro quis?
  • Juca Kfouri, em seu blog: O Cruzeiro foi eliminado pelo Ipatinga, pasme, ao perder de 3 a 1 no Mineirão, mesmo sendo ajudado pela arbitragem. Galo e Ipatinga vão decidir, para alegria de Luxemburgo.
  • Lédio Carmona, em seu blog: Antes da bola começar a rolar pela semifinal do Campeonato Mineiro entre Cruzeiro e Ipatinga, o técnico Adilson Batista surpreendeu em poupar vários jogadores que atuaram em Santiago, contra o Colo Colo. O comandante Celeste alegou o desgaste do jogo e da viagem de volta do Chile para deixar de fora importantes nomes como Leonardo Silva, Marquinhos Paraná e Thiago Ribeiro. Os pouco mais de 17 mil pagantes que foram ao Mineirão para ver o jogo, viram um time bagunçado e completamente desentrosado, que tomou pressão do Ipatinga durante quase todo o primeiro tempo e não foi para o intervalo derrotado, porque a arbitragem errou em lances capitais do jogo a favor do Cruzeiro, anulando um gol legitimo e deixando de marcar dois pênaltis claros. O péssimo desempenho do trio de arbitragem gerou muitas reclamações do lado do Ipatinga e do presidente do Atlético, Alexandre Kalil, que via twitter, reclamou da atuação do juiz Ricardo Marques Ribeiro. No intervalo, Adilson tentou reverter a situação colocando os titulares Jonathan e Gilberto, mas foi pouco efetivo. O time continuava batendo cabeça, principalmente a defesa, que aos 15 minutos, viu o atacante Danilo Dias entrar livre e marcar o primeiro gol do Tigre. Quatro minutos mais tarde, o mesmo Danilo Dias recebeu outro lançamento, caminhou tranquilamente pra dentro da área e fuzilou o gol de Fábio, aumentando o placar para o time Celeste. Abatido em campo, o Cruzeiro teve Thiago Heleno expulso e ainda viu Alessandro, o desafeto do técnico Adilson Batista, marcar o terceiro e praticamente sacramentar a vaga do time do Vale do Aço para a final do Mineiro. Antes do apito final, os torcedores que ainda estavam no Mineirão viram Wellington Paulista diminuir o placar de pênalti, mas de nada adiantou. As vaias da torcida na saída do time eram inteiramente direcionadas ao treinador celeste, que poupou os titulares, mesmo só tendo jogo pela Libertadores daqui a duas semanas. Fato que deixou a torcida revoltada e desconfiada com o futuro do time na competição sul americana.
  • Mauro Beting, em seu blog: O Cruzeiro não precisaria ser tão poupado, apesar do cansaço da última rodada pela Libertadores. Havia como planejar um time menos desfalcado. Porém, contra um valoroso Ipatinga, parecia possível arrancar o empate com Pedro Ken, Bernardo e Roger armando para Wellington Paulista; Fabinho Alves e Henrique pareciam sustentar o meio-campo; Diego Renan e Fernandinho davam pinta de que não receberiam todas as bolas nas costas que fizeram a festa do Ipatinga e do Atlético Mineiro, por tabela. Bolas que a frágil zaga, pela enésima vez, não protegeu Fábio. Goleiro que fez mais uma cesta de belas defeasas. Mas não pôde conter os estragos armados por Francismar e bem finalizados por Alessandro e Danilo. Contidos apenas por lamentável arbitragem, que invalidou um gol legal, e não deu dois pênaltis fáceis de serem marcados na primeira etapa. Quando o estrago não era o que se viu num segundo tempo avassalador do time do interior. Tão bela quanto a vitória do Ipatinga foi feia a derrota e derrocada celeste. Se não é prioridade o estadual, é não é mesmo, não pode ser eliminado desse modo. A camisa, muito mais que o futebol, dão favoritismo ao Galo. Mas a vitória do Ipatinga equilibra dois jogos abertos.
  • Mário Marra, em seu blog: Assim que a agenda do Ipatinga terminou em 2009 (e eu estava no Ipatingão) pensei que 2010 seria o ano da queda para a C do Brasileiro. O time teria que passar por uma renovação e Flávio Lopes já dava sinais de que bateria de frente com a direção. No início do Mineiro, logo na primeira rodada, o técnico Flávio Lopes caiu. Estava em São Paulo, consequentemente distante, e de lá conversei com pessoas que conhecem a rotina do Tigre, todos garantiram que a demissão e a derrota inicial não iriam atrapalhar em nada e que o Ipatinga estava forte. Acreditei, ainda que questionando muito. E logo veio a oportunidade de ver o time, já dirigido por Gilson Kleyna, jogar. Gostei do que vi. Time com a clara prioridade de se defender. Três zagueiros fortes e rápidos e uma dupla de volantes de forte pegada, um deles saía um pouco mais. O ataque também parecia ter sido friamente calculado para usar a velocidade. Nenhum grandalhão e aposta na contra-ataque. Os jogos davam mais maturidade e confiança. A defesa ganhava solidez e o Tigre havia se adaptado ao programa para o qual havia sido montado. Era quase um robô. A primeira função era a de defender e utilizava vários recursos para tal. A segunda função era a de tentar vencer e o método usado era a velocidade. Encarar o Cruzeiro em duas partidas seria um desafio duro, entretanto, jogar como zebra é tudo o que o Ipatinga precisava. O programa já estava decorado: defender, defender e aproveitar algum erro. O que não estava no script era a sequência de contusões atingindo atletas chave. Os jogos contra o Tupi valeram a classificação e custaram as ausências de Thiago Matias (zagueiro da sobra pelo meio), Jaílton (primeiro volante e protetor da zaga), Jajá (atacante que se fazia de meia, pelos lados), Amilton (atacante de velocidade pelos lados). Se o Cruzeiro já era o favorito, os desfalques pesavam ainda mais. Só que o Cruzeiro não marcou no primeiro jogo e a decisão ficou para a segunda partida. Quando Adilson resolveu poupar meio time (esteja certo disso) o técnico Gilson Kleyna teve a arma que faltava para aumentar o estímulo dos atletas. O discurso não deve ter fugido de: “Vocês conseguiram chegar até aqui… ninguém reconhece o valor de vocês… chegou a hora de surpreender… olha a escalação do Cruzeiro…repare no banco de reservas… Leonardo Silva, Paraná, Thiago Ribeiro, Jonathan, Gilberto e Kléber… até o Adilson está tirando onda com vocês… vamos lá… eu acredito em vocês… pensem em suas famílias… eles estão com vocês…” Deu certo! O Cruzeiro tentou e parou na defesa e em Douglas. O Ipatinga tentou e achou os buracos que todos nós sabemos que a defesa do Cruzeiro tem. Já não acho mais que o Ipatinga vá cair no Brasileiro, o time parece ter virado um robô preparado para entender quais são as virtudes dos adversários e está programado para ser eficiente e bom. Agora é hora da final.Novamente o Ipatinga é zebra. Novamente não tem vantagem. Já imaginou o discurso?
  • Neto, em seu blog: Quem também terá de se concentrar na competição gringa é o Cruzeiro, eliminado pelo Ipatinga. É por isso que muitas vezes não concordo com esses mistões. Além de desentrosar, normalmente os reservas não estão a altura dos titulares.
  • Leandro Mattos, em seu blog: Após três anos, a briga pelo caneco do Campeonato Mineiro não ficará restrita à Capital. Após três anos, o Ipatinga está de volta à decisão de um Estadual e de forma inequívoca, com uma vitória inconteste sobre o Cruzeiro, nesse domingo, no Mineirão, por 3 a 1. O time vai encarar o Galo na grande final, com jogos nos dois próximos domingos. Danilo Dias (dois gols) e Alessandro decretaram justiça no ‘Gigante da Pampulha’, após uma apresentação maiúscula diante dos 11 de Adílson Batista. O saldo dos três encontros entre Tigre e Raposa na temporada 2010 é extremamente favorável aos comandados de Gilson Kleina: em 270 minutos, o Ipatinga venceu duas vezes e empatou outra. Marcou seis gols e sofreu apenas um. Nesse domingo, a equipe do Interior ainda teve que encarar o apito desastroso de Ricardo Marques Ribeiro e de seus auxiliares. Além de anularem um gol legítimo de Alessandro, deixaram de marcar dois pênaltis favoráveis ao Ipatinga, ainda no primeiro tempo do duelo decisivo. Fábio, que foi o destaque estrelado numa tarde que precisa servir de lição aos azuis, ainda merecia ter sido expulso no lance da segunda penalidade não assinalado pelo árbitro. Para os celestes, o sonho do tricampeonato está encerrado e de forma melancólica. Já disse aqui no ‘Girando a Bola’, por diversas vezes, que a soberba não costuma ser boa companheira no mundo do futebol. O pecado maior do Cruzeiro nesse domingo não foi nem a escolha de um time misto, mas atuar com uma ‘certeza’ que não existe no esporte: a de que a vitória seria conquistada quando os 11 escolhidos de Adílson para o confronto bem entendessem. A Raposa só jogou mesmo, pra valer, nos primeiros 25 minutos de jogo. Sentiu a falta de entrosamento, pecou na criatividade e colheu o que merecia, diante do futebol apresentado ao seu torcedor: vexame. Há menos de um mês fiz uma matéria para o Superesportes analisando as escolhas de Adílson no Estadual 2010. Relatei que dosar a força máxima na primeira fase tinha se mostrado uma opção acertada, amparada pelo ótimo aproveitamento (80%) que o time conseguiu no período de classificação do Mineiro. Mas será que repetir essa escolha numa partida decisiva – com o risco do adversário poder ficar com a vaga com uma vitória simples – era mesmo a decisão mais acertada? É claro que não, pelo menos na opinião do blogueiro aqui. O cenário era outro, o jogo era eliminatório, a primeira partida tinha ficado num 0 a 0 e o Cruzeiro não tem compromisso no meio da semana, já que ainda aguarda seu adversário das oitavas de final da Libertadores da América. Mérito total para o Ipatinga, que pouco se importou com as decisões do adversário. Foi pra cima, de forma consciente, mostrou gana pela vaga e ficou com ela.
  • Vitor Birner, em seu blog: A má invenção de Adilson Batista: Não foram poucas as críticas que recebeu de torcedores e jornalistas por causa de suas invenções táticas ao longo de mais de 3 anos no cargo de técnico cruzeirense Eu quase sempre me posicionei ao lado dele. Adilson busca de maneira ousada e inteligente as soluções para suprir limites técnicos dos elencos com os quais trabalhou. E obteve sucesso em boa parte das tentivas. A escalação do time misto na semifinal, sem ter jogos decisivos no meio de semana, foi uma invenção que justificou chamá-lo de Professor Pardal. Como se ganhasse uma fortuna e a poupasse apenas para morrer rico, sem gastá-la. Continuo acreditando que Adilson toma decisões embasadas em questões técnicas e táticas. Mas, sem dúvida, diante do Ipatinga, foi vítima de “pardalismo agudo”. Nem com bastante sorte na arbitragem seus comanados escaparam da derrota. Claro que seria um erro demiti-lo. Assim como será se o comandante não tirar lições do episódio. Tal qual disse meu amigo Mário Marra, comentarista da CBN BH, “se eu fosse treinador do Ipatinga, teria mostrado, antes do jogo, a escalação para motivar meu time”. Gilson Kleina, comandante do Ipatinga, deve ter feito isso.Obrigação ficou com o Galo: O time de Luxa tinha uma grande motivação. Derrotar o Cruzeiro na final. Agora, restaram apenas as motivações protocolares. Não importa a qualidade do rival. É questão de nome, marca, história. Superar o Ipatinga nas finais é mera obrigação. Por outro lado, se for derrotado pelo pequeno cheio de jogadores emprestados pelo Cruzeiro, terminará escutando dos torcedores celestes sobre a derrota para a filial. E, dentro de campo, não sei se realmente há tanta diferença de qualidade nos desempenhos dos finalistas.
  • João, no PHD: Henrique e Fabinho Alves estavam se arrastando em campo na metade do 2º tempo. Quem acha que o Adilson errou por não escalar o time titular deve achar que é fácil encarar uma decisão de vaga na Libertadores, um dia inteiro de viagem e outra decisão de vaga num espaço de quatro dias. Se alguém complicou as coisas foram os jogadores que não decidiram a classificação na Libertadores no jogo contra o Deportivo Itália, lá. Que o elenco é limitado todo mundo já sabia, mas se o time titular entra em campo meia boca ontem e leva um sapeca-iáiá o estrago seria muito pior. Bola pra frente e que o time jogue todos os jogos da Libertadores como aquele contra o Velez, no Mineirão. Se isso acontecer, tô nem ai pro Mineiro. O que não adianta é escalar atleta cansado (TR, Gilberto, Leo Silva, por exemplo), bichado (Kleber) ou desmotivado (Roger, WP, Fernandinho etc). O time titular que pode não ser uma maravilha, mas dá conta do recado quando tá 100%.
  • Vinícius Cabral, no PHD: Tinha que escalar o mistão mesmo. Perdeu, perdeu. Pronto. O Cruzeiro não estava motivado pra disputar esse campeonato mineiro. Não adianta. Hoje, o Ipatinga jogou muito bem e o Cruzeiro, muito mal. Mas o Ipatinga é melhor que o Velez? O Ipatinga é melhor que o Colo Colo? Não é. Essa eliminação será boa pro time focar apenas a Libertadores.
  • João Chiabi Duarte, no PHD: A verdade é que o Cruzeiro foi apático, cheio de nove horas e marcou mal o jogo inteiro. O Cruzeiro tem um bom time titular, mas, não pode achar que o esquema sobrepuja as peças, não é assim. No dia que acerta a gente elogia, mas, hoje o resultado mostrou que houve erro na escalação de um time reserva que jamais treinou junto e com um esquema de jogo diferente. Sei que é importante dar jogo ao Fernandinho, ao Roger, ao Bernardo, ao Pedro Ken, mas, pára por aí. Entrar com a tal mescla não deu certo nenhuma vez. Por que, então daria certo hoje justamente contra o Ipatinga. A marcação individual do Diego Renan no Danilo Dias não funcionou e o Cruzeiro ficou a ver navios.
  • Maurício Sangue Azul, no PHD: Adilson Batista errou ao escalar esse time, especialmente com o Fernandinho. Tentou concertar no intervalo. mas o Fernandinho continuou. Depois, a vaca foi pro brejo. O Ipatinga merecia ter feito dois gols já no 1º tempo, não fossem os erros de arbitragem, que me lembraram o jogo do ano passado contra o Palmeiras quando Cruzeiro foi garfado. Agora, o treinador pode ficar tranqüilo. Terá muito tempo pra descansar os jogadores, pois o time só volta jogar daqui a dez dias. Tenha a santa paciência!

Transmissão[editar]

  • GloboMG

Fonte[editar]

  • Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais