Cruzeiro 1x0 Boca Juniors - 11/09/1977

De CruzeiroPédia .:. A História do Cruzeiro Esporte Clube


Confrontos
(clique no jogo para navegar)
Por temporada
Escudo Boca Juniors.png 1x0 Escudo Cruzeiro BH.png Gol aos do Escudo Boca Juniors.png 0x0 Escudo Cruzeiro BH.png
Por Copa Libertadores da América
Escudo Boca Juniors.png 1x0 Escudo Cruzeiro BH.png Gol aos do Escudo Boca Juniors.png 0x0 Escudo Cruzeiro BH.png
No estádio Mineirão
Escudo Cruzeiro BH.png 2x1 Escudo Goiás 2000.png Gol aos do Escudo Atlético-MG 1970.png 1x0 Escudo Cruzeiro BH.png
Contra Boca Juniors
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Escudo Cruzeiro BH.png
1 × 0
Escudo Boca Juniors.png

2ª partida - Final da Copa Libertadores da América 1977

Placar
Cruzeiro 1-0 Boca Juniors
Súmula/Borderô não disponível

Informações

Data: domingo, 11 de setembro de 1977
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão

Árbitro: César Orosco
Assistente 1: Vicente Llobregat
Assistente 2: Ramón Barreto


Público e Renda

Público pagante: 52.842
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: Cr$ 3.025.090,00 R$ 3.025.090 <br />Cr$ 3.025.090 <br />NCr$ 3.025.090 <br />Cz$ 3.025.090 <br />NCz$ 3.025.090 <br /> (preço médio: Cr$ 57,25 )


Escalações

Cruzeiro
  1. (T) Raul
  2. (T) Nelinho  Gol aos 33 do F 33'  (2T)
  3. (T) Morais
  4. (T) Darci Menezes
  5. (T) Vanderlei
  6. (T) Zé Carlos
  7. (T) Eduardo AmorimSimbolo jogador base.png
  8. (T) Eli Carlos Substituição realizada 19' (2T) de jogo 19' (2T) ( (R) Lívio )
  9. (T) Eli Mendes
10. (T) Neca
11. (T) JoãozinhoSimbolo jogador base.png
Técnico: Icone-Treinador.png Yustrich

Boca Juniors
  1. Hugo Gatti
  2. Vicente Pernía
  3. José Luis Tesare
  4. Roberto Mouzo
  5. Alberto Tarantini
  6. Jorge Ribolzi
  7. Rubén Suñé
  8. Mario Zanabria
  9. Ernesto Mastrángelo
10. Carlos Veglio Substituição realizada de jogo ( Daniel Pavón )
11. Darío Felman Substituição realizada 27 (2T) de jogo 27 (2T) ( Carlos Ortíz )
Técnico: Juan Carlos Lorenzo


Reservas que não entraram na partida

Uniforme do jogo[editar]

                     Kit left arm.png Kit body.png Kit right arm.png                     
Kit shorts.png
Kit socks.png

Sobre o jogo[editar]

Com a vitória em casa, o Boca precisava apenas de um empate no segundo jogo, em BH. O Cruzeiro tinha que vencer para forçar o terceiro jogo. Mais de 52 mil torcedores, entre eles, 500 argentinos, foram ao Mineirão no domingo, 11set77.

Como era de se esperar, o Cruzeiro se lançou ao ataque desde o início. Pressionava a saída de bola dos argentinos, adiantando a marcação. O Boca se fechou na defesa e tentava surpreender nos contra-ataques. Quase conseguiu aos 13 minutos. Mastrangelo penetrou em diagonal da direita para o meio, recebeu passe de Zanabria, saiu na cara do gol e chutou baixo, no canto direito. Raul fez excelente defesa.

O Cruzeiro insistia no ataque, mas o nervosismo atrapalhava a conclusão das jogadas. Aos 21, Eli Mendes cruzou da direita e Neca completou para o gol. O peruano César Orozco anulou o lance marcando impedimento de Neca, sob os protestos da torcida.

Dois minutos depois, depois de boa troca de passes do ataque xeneize, Veglio recebeu na meia lua e bateu no ângulo esquerdo de Raul, que, de mão trocada, espalmou para escanteio, em mais uma grande defesa. Neca, duas vezes, Eduardo, chutando de fora da área, e Eli Carlos, já nos descontos, tiveram chances para marcar, sem aproveitá-las.

No segundo tempo, o Boca se fechou ainda mais, abdicando até mesmo dos contra-ataques. E procurou gastar o tempo fazendo uso de cera e catimba. O Cruzeiro foi para o tudo ou nada. Aos 14 minutos, um momento inusitado. Enquanto Nelinho se preparava para bater uma falta, Yustrich invadiu o campo e o abraçou efusivamente, para surpresa de todos.

O tempo corria, a pressão não dava resultado e o nervosismo tomava conta de todo o estádio. Yustrich trocou Elicarlos por Lívio e nada do gol sair. Os argentinos já anteviam o título. Até que aos 30 minutos, Eli Mendes foi derrubado na meia-direita. Nelinho foi para a cobrança e soltou uma bomba com o lado externo do pé direito. A bola, com muito efeito, passou pela barreira e entrou no ângulo esquerdo de Gatti, que nem esboçou reação. Cruzeiro, 1×0. No banco, Yustrich soltou um palavrão captado pelas câmeras da TV. A torcida finalmente explodiu de alegria.

No final do jogo, o técnico foi novamente abraçar Nelinho, revelando o que lhe falou no momento do abraço: “Eu não disse, rapaz, que você é o melhor jogador do mundo? Que não podia ficar desanimado? Que ia marcar o nosso gol?”

A vitória celeste forçou o terceiro jogo, marcado para a quarta-feira seguinte.

Vídeos[editar]

Gol

Fonte[editar]

  • Livro Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1921-2013- RIBEIRO, Henrique - Caxias do Sul-RS: Editora Belas Letras Ltda., 2014. 405 p.