Cruzeiro 0x1 Rio Branco-MG - 13/03/2008
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Por temporada | |||
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Por Campeonato Mineiro | |||
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No estádio Mineirão | |||
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Contra Rio Branco-MG | |||
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Data: quinta-feira, 13 de março de 2008 às 19:30
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Álvaro Azeredo Quelhas
Assistente 1: Jair Albano Félix
Assistente 2: Janette Mara Arcanjo
Público pagante: 4.834
Público Presente: 5.930
Renda Bruta: R$ 26.895,00 R$ 26.895 <br />Cr$ 26.895 <br />NCr$ 26.895 <br />Cz$ 26.895 <br />NCz$ 26.895 <br /> (preço médio: R$ 5,56 )
Cruzeiro
1. (T) Andrey
2. (T) Apodi
3. (T) Léo Fortunato
4. (T) Thiago Martinelli
5. (T) Sandro Manoel Intervalo ( 18.(R) Joabe )
6. (T) Jonathan
7. (T) Elicarlos ( 14.(R) Marquinhos Paraná )
8. (T) Zé Eduardo
10. (T) Marcinho
11. (T) Leandro Domingues ( 17.(R) Wagner )
9. (T) Marcel
Técnico: Adilson Batista
Rio Branco-MG
1. André Zacarias
2. Pepe
3. Zé Roberto
4. André Alves
5. Mendes
6. Rodrigo Costa
7. Anderson
8. Cláudio Britto
10. Régis Pitbull ( Rodriguinho )
11. Luizinho ( Wendel )
9. Bruno Mineiro 4' (2T) ( Leandro )
Técnico: Alemão
Cruzeiro
12. (B) Rafael
13. (B) Thiago Gosling
15. (B) Ramires
16. (B) Luiz Fernando
Pré jogo[editar]
Com tantos jogadores contundidos e o recrudescimento da luta pelas duas vagas no Grupo 1 da Libertadores, após a vitória do San Lorenzo em Potosi, o Cruzeiro faz bem em poupar os titulares.
Desta vez, nem deveria lançar time alternativo, mas os reservas dos reservas. Até o treinador deveria ser poupado. O risco é alto, pois o Rio Branco está fazendo boa campanha no Mineiro e tem elenco experiente. Mas se existe hierarquia entre competições, ela tem de ser respeitada.
A torcida precisa comparecer. É hora de calçar as sandálias da humildade e empurrar o time. Nada de achar que o macuco já está no embornal, porque não está, mesmo. E deixar escapar o Mineiro por soberba seria burrice sem tamanho.
Lance a Lance[editar]
Primeiro Tempo[editar]
- 05 – Domingues cobra falta, Fortunato cabeceia à direita de Zandoná.
- 06 – Mendes chuta de longe, Andrey defende.
- 10 – Marcinho Silva, pela direita, cruza, Zé Eduardo rebate.
- 14 – Marcel, escorando corner, cabeceia por cima do travessão.
- 19 – Bruno Mineiro, dentro da área, chuta pra defesa de Andrey.
- 22 – Sandro Manoel passa a Domingues, que chuta de fora da área. Zandoná defende.
- 26 – Apodi lança Marcel, que tenta passe de calcanhar pra Marcinho Silva. A zaga fica com a bola.
- 29 – Domingues pára jogada no meio de campo e recebe cartão amarelo.
- 33 – Anderson bate falta. A bola passa, com perigo, à direita de Andrey.
- 37 – Apodi é desarmado com falta, mas Sandro Manoel recupera a bola e cruza. Zandoná defende.
- 40 – Mendes dá carrinho em Apodi e recebe cartão amarelo.
- 45 – Luizinho faz falta em Elicarlos e recebe cartão amarelo.
- 46 – A bola pára, as vaias começam.
Segundo Tempo[editar]
- 00 – Joabe substitui Sandro Manoel. Volante marcador por atacante, que vai jogar aberto, na ponta-esquerda.
- 04 – Lançamento de Cláudio, do meio de campo, encontra Martinelli bem colocado pra sair jogando. Ele, contudo, prefere escoltar a bola à espera de que Andrey saia do gol pra defendê-la. O goleiro sai, mas pula errado e deixa a pelota para o esperto Bruno Mineiro tocá-la, de leve, para as redes: Rio Branco 1 x 0.
- 06 – Marcinho Silva chuta forte, a zaga desvia pra corner e,d epois, rebate o cruzamento.
- 08 – Régis Pitbull chuta da intermediária, à esquerda de Andrey.
- 10 – Marquinhos Paraná substitui Elicarlos. Wagner substitui Domingues. O time ganha em poder ofensivo: Paraná apóia com qualidade, Wagner tenta jogadas pelos dois lados do campo e arrisca chutes perigosos.
- 11 – Mendes aplica carrinho em Wagner, recebe o 2º amarelo e o vermelho.
- 15 – Wendel substitui Luizinho pra reforçar a marcação.
- 20 – TFC e Máfia Azul tentam empurrar o time cantando o Vamos, vamos, Cruzeirôôô! Dura pouco o entusiasmo, que é logo substituído pelo mau humor de grande parte da torcida.
- 17 – Wagner cruza, Marcinho Silva conclui pra fora.
- 20 – Jonathan chuta da intermediária, a bola sai à direita do arco de Zandoná.
- 22 – Leandro substitui Bruno Mineiro.
- 25 – Joabe entra na área driblando, é tocado no pé de apoio por Zé Eduardo e desaba. A queda exagerada dá ao juiz a certeza de simulação. Ao invés de pênalti, o atacante recebe cartão amarelo.
- 27 – Paraná chuta de longe, a bola passa à direita de Zandoná.
- 28 – Apodi cruza, Marcinho Silva cabeceia no travessão.
- 30 – A cada vez que tocam na bola, Marcinho Silva, Apodi e Andrey são vaiados.
- 32 – Marcel recebe dentro da área e tenta chutar a gol com a esquerda, mas seu pé direito é mais ágil e joga a bola pela linha de fundo. Numa furada clássica, o pé esquerdo do centroavante chuta o vento.
- 35 – Wagner cobra falta, a 15 passos da grande área. A bola passa por cima do travessão.
- 36 – Rodriguinho substitui Régis Pitbull, que faz cera pra sair e recebe cartão amarelo.
- 38 – Zé Eduardo chuta de longe, a bola sai à esquerda do arco do Rio Branco.
- 40 – Joabe dribla dois marcadores pela esquerda, mas chuta pra fora.
- 43 – Wagner chuta forte, rasteiro, a bola acerta o poste esquerdo.
- 44 – Wagner, após receber passe de Apodi, na seqüência da bola que explodiu no poste, acerta chute forte, alto, à esquerda de Zandoná, que faz ponte e desvia pra corner.
- 45 – Martinelli escora, de cabeça, um corner. Bola pra fora.
- 48 – Fim de jogo. Mais vaias.
Atuações[editar]
- Adílson Baptista – Fez bem ao poupar os titulares, pois anda com elenco “à cubana”, bastante desfalcado. Nessas circunstâncias, não podia correr riscos. Mexeu certo no intervalo e o time melhorou no 2º tempo saindo da letargia da etapa incial. Mas nenhum treinador daria conta de levar o time à vitória se peças importantes como Domingues e Marcinho Silva não jogam coisa alguma durante a partida.
- Torcida – Os que se animaram a comparecer ao Mineirão, vaiaram muito e apoiaram pouco. Queriam quem na lateral-direita? Maicon? Ora, o lateral da Inter também já foi impiedosamente vaiado aqui. Fosse proibido levar comida pra arquibancada, dois terços do público que vai ao estádio permaneceria no corredor apreciando seu tropeirinho em prato de plástico e não atrapalharia o time. Hoje, infelizmente, a torcida celeste comportou-se exatamente como a atleticana que, em 2005, levou seu time pra 2ª Divisão com vaias da primeira à última rodada do Brasileiro.
- Andrey - Embora desajeitado, vinha catando as bolas altas com tranqüilidade. Quando saiu pra defender uma rasteira, passou batido por ela e tomou um avestruz.
- Apodi – Incomoda os dois times. O adversário, pela correria. O seu, pela dificuldade em acertar cruzamentos. No que acertou, Marcel mandou a bola no travessão. Deve existir alguma forma de melhorar sua performance neste quesito. Não é possível um jogador fazer carreira como ala com fundamento tão deficiente.
- Léo Fortunato – Sóbrio, cumpriu bem seu papel.
- Thiago Martinelli – Jogava bem até cometer distração gigantesca: escoltar uma bola lenta e longe da linha de fundo, um risco. Brunoio Mineiro, artilheiro do campeonato, aproveitou-se da falha grotesca do goleiro Andrey que passou ada bola e marcou. A lambança poderia ser evitada se o zagueiro tivesse simplificado a jogada com um chute ou mesmo saindo com a bola dominada. Será que ele nunca viu falhas como a que ele e Andrey cometeram? O Cruzeiro deveria oferecer, a seus beques, DVD com uma coletênea de besteiras típicas de zagueiros pra eles se tocarem da importância da simplicidade.
- Jonathan – O de sempre: mais ou menos.
- Zé Eduardo – Tocou bem a bola, deslocou-se, desarmou e foi ao ataque com peronalidade. Obviamente não pode, ainda, substituir Charles ou Ramires com a mesma eficiência. Mas chegará ao nível deles se mantiver a seriedade.
- Sandro Manoel – Boa estréia. É marcador, mas não do tipo enxadista. Saiu por opção tática do treinador.
- Marquinhos Paraná – O time melhorou com ele. Joga de cabeça erguida, sem afobação, sempre escolhendo o melhor lance. Até o momento, é a melhor contratação do Cruzeiro na temporada. E pensar que os comedores de tropeiro o receberam com vaias em sua estréia!
- Elicarlos – Marcou mais do que apoiou. Pode e deve melhorar muito para, eventualmente, substituir Ramires e Charles sem causar maiores danos táticos e técnicos à equipe.
- Leandro Domingues – Incompreensível. Indecifrável. Imprevisível. Outra vez, pelo aspecto negativo.
- Wagner – Por ter mais talento e disposição que Domingues, melhorou o time. Chutou uma bola no poste e outra em que obrigou Zandoná a fazer uma ponte pra evitar o empate.
- Marcinho Silva – Precisa jogar ao menos uma boa partida para justificar sua permanência no elenco. Está travado, sem imaginação, sem noção do que fazer em campo. Ontem, de positivo, acertou uma cabeçada no travessão concluindo cruzamento de Apodi. O treinador tem de insistir com ele. Não tem outro jeito. Um dia, ele voltará a jogar bem. Não há mal que dure 100 anos (pensando bem, há sim, e mora do outro lado da lagoa…).
- Marcel - Abastecido por via terrestre acertará um lance pra cada três em que tropeçará na gorduchinha. Com bolas aéreas, se dá melhor. O problema é que apenas Wagner e Zé Eduardo sabem levantar a bola para a área. Mas como os dois não são alas, o fornecimento de munição ao artilheiro tende a ser irregular.
- Joabe – Foi ponta-esquerda. De manga curta, jogando alí na risca da grande área. Desinibido, tentou jogadas individuais e até sofreu pênalti que o manjado Quelhas não marcou. Se pudesse se movimentar mais, teria rendido melhor. Mas, no 2º tempo, quando esteve em campo, o time pressionou, o adversários se retraiu e os espaços sumiram.
Fonte[editar]
- Antigo Blog Páginas Heróicas Digitais