Campeonato da Cidade 1935
Campeonato da Cidade 1935, também chamado e reconhecido como Campeonato Mineiro 1935, foi a 21ª edição oficial do principal torneio de Minas Gerais.
Regulamento[editar]
- 3 turnos em pontos corridos (vitória 2 pontos e empate 1 ponto).
- Sem acesso e rebaixamento, pois não havia Série B.
Histórico[editar]
O Campeonato, que contava clubes profissionais filiados a AMF de BH e inscritos no torneio, previa três turnos, sendo o último com todos os jogos disputados na capital. A falta de interesse dos clubes, devido ao distanciamento do Villa Nova na tabela, fez com que a Associação Mineira suprimisse o 3º turno e proclamasse o time de Nova Lima campeão.
Liga não oficial[editar]
A FAMA (nova nome da Liga Mineira) continuou filiada a Federação Brasileira de Futebol (entidade criada para dirigir o futebol profissional) e não era reconhecida pela CBD e, consequentemente, pela FIFA.
Experiências fracassadas[editar]
A novidade no Campeonato de 1935 foi a inclusão de dois árbitros para dirigir os jogos. Um era responsável por cada parte do campo. A medida não deu certo e foi extinta no returno.
Além disso, a AMF criou o Campeonato da Sub-divisão de Profissionais. Devido a vários problemas como jogos suspensos, recursos solicitando perda de pontos e anulação de jogos, o campeonato foi cancelado e "considerado inexistente".
Rompimento esportivo com Siderúrgica[editar]
O Conselho de Julgamentos da AMF anulou a multa de 5 jogadores do Siderúrgica por prática de jogo violento no jogo contra o Atlético, em 7 de abril. Devido a isso, a torcida do Palestra incentivou seus jogadores a violência contra o time da Belgo, no Barro Preto, em 19 de maio: “Podem bater que a AMF, perdoa; abaixo o time do habeas corpus!”.
A reação do clube da Belgo Mineira, no jogo do returno, em Sabará, foi violenta. O árbitro, Dunorte André, foi intimidado pelo comandante da polícia, capitão Corsino, antes do jogo: “Se o senhor apitar bem, apanharei consigo; se atuar mal não me responsabilizarei pelo que suceder”.
No segundo tempo, quando o Siderúrgica vencia por 7 a 3, ocorreu uma invasão de campo e os jogadores do Palestra foram massacrados. A pancadaria não intimidou o time palestrino que, após os ânimos serenados, voltou a campo e diminuiu o placar marcando mais dois gols.
O jornal Estado de Minas relatou que, se houvesse mais tempo, o Cruzeiro viraria o placar. Após o jogo, o Palestra Itália rompeu relações esportivas com o Siderúrgica. O saldo do conflito foi de mais de 20 feridos, entre jogadores, comissão técnica e torcedores.
Geral[editar]
Mando de Campo | Jogos | Pts | Aprov. em pts |
Vitórias (aprov.) |
Empates | Derrotas | Gols Feitos | Gols Sofridos | Saldo Gols | Média gols | Média gols sofridos
|
Geral | 9 | 11 | 40,74% | 3 (33,33%) |
2 | 4 | 23 | 24 | -1 | 2,56 | 2,67 |
Mandante | 5 | 10 | 66,67% | 3 (60,00%) |
1 | 1 | 14 | 10 | 4 | 2,80 | 2,00 |
Visitante | 4 | 1 | 8,33% | 0 (0,00%) |
1 | 3 | 9 | 14 | -5 | 2,25 | 3,50 |
Artilharia[editar]
- | Jogador | Gols ![]() |
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Estatísticas[editar]
- | ![]() |
Nome | Jogos | Tit. | Res. | ![]() |
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Público e renda[editar]
- Total
Público pagante | Público presente | Renda Bruta | Ingresso médio |
0 | 0 | R$ 0,00 | R$ 0,00 |
Jogos[editar]
- Legenda
Vitória | Empate | Derrota |