Cruzeiro 1x0 Vitória - 28/09/2003
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Por temporada | |||
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Por Campeonato Brasileiro | |||
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No estádio Mineirão | |||
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Contra Vitória | |||
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Data: domingo, 28 de setembro de 2003 às 16:00
Local: Belo Horizonte, MG
Estádio: Mineirão
Árbitro: Sílvia Regina de Oliveira
Assistente 1: Ana Paula da Silva Oliveira
Assistente 2: Aline Lambert
Público pagante: 24.992
Público Presente: Não disponível
Renda Bruta: R$ 204.100,50 R$ 204.100,5 <br />Cr$ 204.100,5 <br />NCr$ 204.100,5 <br />Cz$ 204.100,5 <br />NCz$ 204.100,5 <br /> (preço médio: R$ 8,17 )
Cruzeiro
1. (T) Gomes
2. (T) Maicon
3. (T) Cris
4. (T) Edu Dracena
5. (T) Augusto Recife
6. (T) Leandro
7. (T) Wendel ( (R) Zinho )
8. (T) Maldonado
9. (T) Márcio Nobre ( (R) Mota )
10. (T) Alex
11. (T) Aristizábal ( (R) Alex Alves )
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Vitória
1. Juninho
2. Marcos
3. Nenê ( Samir )
4. Marcelo Heleno
5. Maurício
6. Dyonísio ( Ramalho )
7. Alecsandro Goiano
8. Dudu Cearense
9. Almir
10. Zé Roberto
11. Enílton ( Alecsandro )
Técnico: Lori Sandri
Uniforme do jogo[editar]
Como foi[editar]
Primeiro Tempo[editar]
Quem esperava retranca do Vitória, se enganou. A equipe baiana tomou a iniciativa no jogo e nos primeiros dez minutos, conseguiu ser superior ao líder do Brasileiro. Sem eficiência na saída de bola, o Cruzeiro não conseguia articular jogadas de ataque. Somente a partir dos 15, quando Alex passou a buscar a bola no campo de defesa, é que os mineiros conseguiram freqüentar a área rival e levar perigo.
Esta superioridade durou dez minutos e a primeira chance de gol nasceu pelo lado esquerdo. Leandro recebeu lançamento de Alex, tabelou com Aristizábal e alçou a bola na grande área. Atento, o goleiro Juninho se antecipou a Márcio Nobre. No minuto seguinte, Alex passou por três marcadores em jogada individual e deixou Maicon em ótima condição na ponta direita. Após cruzamento, Nobre cabeceou rente à trave direita. Já aos 19, Alex cobrou falta e Juninho defendeu no ângulo direito.
O ímpeto cruzeirense voltou a diminuir a partir dos 25 e o Vitória seguia mostrando que a defesa não era sua única prioridade. Em contra-ataques sempre puxados por Enílton, ex-Atlético, e Zé Roberto, que teve uma passagem de um ano pela Toca da Raposa, a equipe baiana dava trabalho à zaga e a Gomes. Aos 39, por exemplo, o goleiro cruzeirense evitou o primeiro gol baiano se antecipando a Almir após cruzamento da esquerda. Aos 41, ele defendeu cabeceio à queima-roupa de Dudu.
Por não coibir a tradicional "cera" por parte dos jogadores do Vitória e inverter algumas faltas, a árbitra Sílvia Regina de Oliveira foi perseguida pelos torcedores cruzeirenses e ao apitar o término do primeiro tempo, foi questionada pelo cruzeirense Alex. "Ela não está punindo o goleiro deles, que não quer jogar", alegou.
Segundo Tempo[editar]
Ainda no intervalo, Luxemburgo trocou Wendell e Márcio Nobre por Zinho e Mota. Logo no primeiro minuto, a dupla recém promovida mostrou serviço e o Cruzeiro conseguiu abrir o placar. Em seu primeiro lance, Zinho obrigou Juninho a fazer bela defesa após um chute de perna canhota. Na seqüência, Leandro cobrou lateral pela esquerda, Maldonado desviou de cabeça na grande área e na sobra, Mota chutou no canto esquerdo e colocou o Cruzeiro em vantagem: 1 a 0. O cearense, autor de nove gols no Brasileiro, dirigiu seu olhar para Luxemburgo e agradeceu a confiança.
Atordoado com o gol, o Vitória passou a abusar das faltas. Aos 17, no intuito de voltar a atacar, Lori Sandri trocou Dionísio por Ramalho. No Cruzeiro, Luxemburgo sacou Aristizábal e lançou Alex Alves II. Notando cansaço de sua equipe, Sandri voltou a mexer: Samir substituiu Nenê. Aos 24, o Vitória acabou prejudicado pela árbitra com a não marcação de um pênalti de Cris sobre Zé Roberto. O atacante foi derrubado dentro da área e na seqüência, após duas finalizações baianas, Gomes fez defesas importantes. No rebote, Zé Roberto deu um voleio e mandou à linha de fundo. Irritados, jogadores rubro-negros pressionaram a árbitra, mas em vão.
As substituições deram nova motivação ao Vitória. Os baianos afrouxaram a marcação, foram ao ataque e por outro lado, ficaram mais expostos aos contra-ataques. Aos 32, Maicon rompeu a linha central e encontrou Zinho na intermediária. O veterano passou para Alex Alves II, que com um toque de primeira, deixou Alex na cara do gol. O camisa 10 tentou encobrir Juninho e mandou por cima do travessão.
Daí em diante, o Cruzeiro cadenciou a partida e administrou a vantagem. Aos 44 minutos, o atacante Alex Alves II desperdiçou a chance de ampliar após cruzamento perfeito de Maicon. O Vitória quase empatou aos 45. Alecsandro dominou a bola na entrada da área e chutou forte no canto esquerdo. Gomes defendeu para escanteio e garantiu a 20ª vitória na competição nacional.